07.

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Vejo Bill passar sua grande mão em meu rosto, ele estava me olhando com olhos freneticamente desesperados.

-Por que está chorando? - diz o mesmo passando sua mão levemente em meu rosto.
-Eu..eu não sei. - abaixo a cabeça, mas no mesmo instante Bill levanta. -Hm?
-Se for pelo o que aconteceu, peço desculpas mais uma vez. - ele diz com uma voz calma e lenta, estava completamente rendido em meus olhos.
-Ta tudo bem, eu não sei o que aconteceu em mim.

Bill e eu ficamos abraçados por um tempo, e então veio pensamentos em minha cabeça.

Será que eu estaria começando a amar Bill? Não seria possível! Eu conheço ele a apenas uma semana...

Por mais que eu nunca tenha acreditado em amor à primeira vista, dessa vez estou em duvida sobre meus pensamentos.

Eu, Tom e Bill sentamos para conversar sobre o meu papel na banda, já que em momento algum tínhamos sentado para conversar sobre. Bem, eu basicamente seria a segunda guitarra da banda, já que tinha o Tom. Conversamos até tarde sobre isso, e decidimos que amanhã chamaríamos Georg e Gustav para saber da nova novidade, eu estava ansiosa, e com medo ao mesmo tempo...

Daqui uns dias eu assinaria a papelada para oficialmente entrar na banda, mas eu ainda não poderia dizer a ninguém, nem mesmo ao meu irmão.

Tudo era confuso, mas Bill estava ali me confortando e botando pilha de que realmente vai dar certo, e eu espero que sim.

-Os nachos chegaram. - diz Tom entrando em casa com uma caixa gigante nas mãos.
-Você pediu tamanho família ou o que? - rio.
-Coé, não vai me dizer que não vai abocanhar esse troço aqui de tão bom que é. - o mesmo me olha indignado.

Eu e Bill rimos pela cara de Tom, estava simplesmente fascinante como aquele muleque se estressava fácil.

-Filme? - Bill me olha.
-Pode ser! - abro um largo sorriso.
-Sem terror... - Tom fala baixo.
-Sério que você, o marrentão, tem medo de filme de terror? - digo rindo, e Bill abre um sorriso de canto olhando para seu irmão.
-Bliblibluble. - o mesmo resmunga.

𝒒𝒖𝒆𝒃𝒓𝒂 𝒅𝒆 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐.

Tom havia dormido, Bill também.
Eu havia terminado de ver o filme sem eles, pois pegaram no sono rápido, provavelmente estavam cansados do dia. Principalmente Tom.

Eu me levantei, e peguei toda a bagunça que estava na mesa da frente que fizemos enquanto assistíamos o filme.

Estava na cozinha, lavando os talheres, até que senti uma vibração atrás.

Automaticamente me virei, era Bill.
Ele estava com cara de sono.

-Meu bem, por que está ai? - diz o mesmo passando a mão em seu rosto.
-Tava lavando a bagunça que fizemos mais cedo. - falo rindo nasal.

O mesmo me abraça forte, fazendo compressa com a pia da cozinha, assim, me beijando.

-Eu quero que você seja minha.. - ele para de me beijar e me olha.
-Por que está dizendo isso? - o olho perdida.
-Desde a primeira vez que eu te vi, senti uma conexão que eu nunca senti com alguém.
-Ah... - abro um sorriso tímido.

Nós voltamos a nos beijar, enquanto ele passava aquelas mãos quentes em meu quadril. Merda, já tão 1:00am.

-Bill.. - o olho ofegante. -Aqui não, Tom ta dormindo na sala.
-Hm... - ele me cala com mais um beijo.

Vejo o mesmo me pegar no colo com cuidado e me sentar na bancada, segurando em meus seios de forma macia.

-Que putaria hein. - Tom diz pegando um copo.
-Porra Tom! - Bill se assusta abaixando a cabeça em minha barriga, me fazendo rir.
-Desculpa atrapalhar a foda de vocês, acordei com sede. - vejo o mesmo derramar água em seu copo.
-Tom, você nunca teve alguma namorada? - o olho. Era uma pergunta aleatoria, mas nunca soube na real.

Vejo Tom me olhar com um olhar puro.

-Sim. - ele bebe o copo d'água, respondendo seco e breve.
-Não deu certo?
-Não quero falar daquela vadia. - ele se senta na arquibancada.

Olho para Bill, e ele sorri de canto.
Acredito que foi uma garota bem ruim na vida de Tom, para ele falar desse modo.

-Tudo bem... - olho de canto.

𝒒𝒖𝒆𝒃𝒓𝒂 𝒅𝒆 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐.

Acordei as 10:00pm, eu estava com uma puta dor de cabeça pelo horário que fomos dormir a noite.

Assim que me sento, sinto os braços de Bill entrelaçarem minha cintura.

-Bom dia, gatinha. - ele fala manhoso.
-Bom dia, bem. - faço carinho no mesmo. Enquanto estávamos ali, ouvi vozes do corredor, ah, era Gustav e Georg que chegaram em casa com Tom. Ele tinha ido buscar os dois.
-Nós precisamos ver os meninos. - digo puxando Bill pela camisa dando-lhe um beijo.
-Não to afim agora... - ele continua o beijo.
-Vem! - saio da cama correndo, vendo o mesmo ir atrás de mim.

Bill me pega pela cintura e me põe no seu colo.

-Espertinha. - ele me abraça.

O abraço de Bill era incognificavel de tão confortável que era. Ali era o meu lugar favorito.

-Eu vou me arrumar. - digo dando um selinho no canto de sua boca e descendo de seu colo.

 - digo dando um selinho no canto de sua boca e descendo de seu colo

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𝑜𝑢𝑡𝑓𝑖𝑡 𝑑𝑜 𝑚𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜.

-Que gatinha... - diz Bill beijando meu pescoço.
-Anda, vem! - pego em sua mão e saímos do quarto do mesmo.
-Oi meninos! - abro um largo sorriso ao ver todos.

Vejo Georg e Gustav se virarem, e abrirem um sorriso genuíno.

Os dois eram as pessoas mais carinhosas e atenciosas do mundo! Georg era um cara engraçado naturalmente, igual ao Tom, e Gustav era um cara fofo, naturalmente.

Qualquer um consegue ter boa relação com eles!

-Eai, Mav! - Georg me abraça.
-Que saudades. - Gustav sorri beijando minha bochecha.
-Saudades mesmo. - sorrio.
-A gente soube de você na banda, e porra, isso vai ser do caralho. - diz Georg descendo as escadas. Parecia estar ansioso.
-Vem, vamos sair logo. - Tom dizia pegando a chave do carro.

Nós iríamos em um restaurante que os meninos vão bastante, pois os vidros e o lugar chega a ser mais discreto, então era ótimo pra não ter paparazzis. Melhor ainda!

Olho para Bill, que estava genuinamente feliz com tudo isso.

No mesmo instante, vejo o mesmo pegar um anelzinho de brinquedo, sabe? Aqueles que vem com pirulitos.

-É pra mim? - digo rindo nasal.
-Uhum! - ele diz sorrindo botando em meu dedo. -Esse anel é só nosso.

O Bill tava mexendo com a minha cabeça de forma inexplicável.

-VAMO CARALHO. - Tom diz bufando na porta do carro.
-Ai, chato! - bato de leve no rosto dele, fazendo ele e todos rirem.
-Vê se não dirige que nem um animal no cio. - Gustav fala rindo nasal.

...
𝒂𝒕𝒆́ 𝒐 𝒑𝒓𝒐́𝒙𝒊𝒎𝒐 𝒄𝒂𝒑!

You? Bill Kaulitz.Onde histórias criam vida. Descubra agora