24.

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Eu estava olhando para o peitoral de Bill, enquanto vários pensamentos corriam pela minha mente.

Até ser despertada por Tom.

-Mav, a gente precisa ir no colégio ver algumas coisas, já que terminamos o ensino avançado mais cedo. Te espero no carro, gatinha. - o mesmo abre um largo sorriso na porta, logo fechando ela.
-Bem, eu vou te arrumar princesa. - Bill se levanta com uma felicidade genuína.

O meninos me fazem bem, por mais que aqueles pensamentos estranhos rodeavam minha cabeça.

...

-Você ta uma gatinha...como sempre! - Bill diz me olhando de cima a baixo, abrindo un mero sorrisinho.
-Obrigado, meu bem! Lembre-se que foi você quem escolheu. - dou um selinho rápido em seus lábios gélidos enquanto pego minha mochila.

No mesmo instante, sinto as mãos pesadas de Bill em meu quadril.

-Mas já? - diz manhoso enquanto passar seu rosto em meu pescoço suavemente.
-Eu tenho que ir, amor. Tomas ta no carro me esperando. - rio nasal beijando o canto de sua boca. -Te aviso quando estivermos chegando em casa.

Assim então, eu consegui sair de casa sem me sentir culpada por deixar Bill sozinho. Mas eu e Tom precisávamos resolver essa questão do colégio, e Bill entendia.

𝒒𝒖𝒆𝒃𝒓𝒂 𝒅𝒆 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐 (𝒄𝒖𝒓𝒕𝒂).

Tom havíamos nos levado até a rua do colégio, estávamos atravessando a rua no momento.

Tom havíamos nos levado até a rua do colégio, estávamos atravessando a rua no momento

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𝑓𝑜𝑡𝑜 𝑡𝑖𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝑝𝑎𝑝𝑎𝑟𝑎𝑧𝑧𝑖.

-Você e Bill realmente tem o mesmo gosto. - Tom diz sarcástico enquanto entrelaça seu braço em meus ombros.
-Isso foi tão sarcástico que não da nem pra saber se isso é ruim ou bom. - digo emburrada.
-Aí eu já não sei... - o mesmo ri enquanto dou tapas na barriga do mesmo.

...

Estávamos no colégio.

Enquanto Tom conversava com a secretaria, eu estava no banco de trás esperando alguma notícia. Estava chato, eu estava emburrada.

-Tomas, eu vou beber água. - digo me levantando.
-Tudo bem, só não demore. - o mesmo me olha piscando.

Ridículo.

No mesmo instante comecei a andar pelos corredores enquanto tentava achar o bebedouro. E até que fim, achei!

Enquanto eu me abaixava para tomar água, senti alguns estalos longe. De primeiro momento eu não liguei, pois só foram poucos estalos e eram baixos; até ouvir um tiro alto. Mas que porra é essa?

No momento que eu ouvi, só conseguia pensar em Tom. Corri pelos corredores desesperada, e nenhum sinal de Tom.

Quando havia chegado até a secretaria, Tom não estava lá, o que me fez desesperar mais ainda. Eu conseguia ouvir os tiros ficando mais altos ainda, junto de gritos abafados e pisoteamentos, simplesmente estava um horror.

Eu ainda estava desesperada, não sabia para onde correr, para onde olhar, para onde Tom foi.

Enquanto todos corriam até a porta de saída, fui pisoteada por conta do desespero de todos que estavam por ali.

Alguns minutos depois, o corredor estava vazio. Eu estava deitada depois do pisoteamento, tentando me levantar; até ver o rapaz que estava com a arma, cometendo o massacre. O rapaz sorria para mim, andando lentamente, como se eu fosse sua presa favorita. Enquanto eu tentava me levantar e correr, minhas pernas davam câimbra, eu estava completamente perdida ali.

Eu estava olhando nos olhos do rapaz, até ver Tom me levantar fortemente pelos seus braços, estava desesperado.

-Solte a garota. - o rapaz diz calmo.
-Não, eu não vou soltar nem por um caralho. - Tom o encara, fazendo o rapaz se dar aos nervos.

Logo eu ouço um tiro. Tom havia sido baleado.

O rapaz fugiu, assim me deixando livre. Tom caiu em cima de mim no corredor, logo o peguei para meu colo; eu já estava em lágrimas quentes. O mesmo estava em meus braços começando a ter uma hemorragia. Eu gritava pelo seu nome enquanto Tom me olhava com um olhar puro.

-"𝐸𝑢 𝑑𝑖𝑠𝑠𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑛𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑜 𝑒𝑢 𝑒𝑠𝑡𝑖𝑣𝑒𝑠𝑠𝑒 𝑣𝑖𝑣𝑜, 𝑒𝑢 𝑛𝑎̃𝑜 𝑠𝑎𝑖𝑟𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑠𝑒𝑢 𝑙𝑎𝑑𝑜; 𝑝𝑟𝑖𝑛𝑐𝑒𝑠𝑎."

A frase percorria em minha mente de forma lenta. Eu paralisei.

Meu desespero corria internamente dentro de mim. Eu dava leves tapas em rosto de Tom para que não dormisse enquanto eu estava discando para o 911.

Demorou para o telefonema ser atendido, e quanto mais demorava, mais em desespero eu entrava.

-911 qual a sua emergência?
-Meu melhor amigo, foi baleado! Por favor tragam uma ambulância ao colégio Kaestner Kolleg e.V. o mais rápido possível! - digo entre lágrimas em meus lábios, enquanto mexia Tom.
-Certo! Estamos mandando uma ambulância.

Assim que ouço a última frase, desligo imediatamente enquanto puxava mais Tom para meu colo, tampando o buraco do baleamento e o abraçando fortemente.

-Tomas por favor, não me deixa. - digo fraca, estava trêmula.

O mesmo não conseguia dizer nada, apenas dar alguns murmuros e me olhar de forma incognificavel.

𝒒𝒖𝒆𝒃𝒓𝒂 𝒅𝒆 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐.

Eu estava no hospital. Meu rosto estava péssimo, eu estava péssima. Estava cheia de hematomas pelo corpo, sangue de Tom em minhas mãos, dores imensuráveis em todos os meus músculos.

Estava esperando nas cadeiras ao lado da sala de Tom. Bill havia sido notificado, já estava em direção ao hospital; mas iria de demorar um pouco pois estava com Georg e Gustav em Bremen. Estavam resolvendo coisas do próximo show que faríamos nessa semana.

Eu estava roendo freneticamente minhas unhas, esperando aquela porta abrir.

Até ver o médico abrir a porta, e me chamar.

-Ele está bem? - digo me aproximando ao médico.
-Está! Conseguimos fazer uma cirurgia de sucesso, pode ficar lá dentro como acompanhante; e sinto muito pelo o que ocorreu. - dizia o doutor botando sua mão em meu ombro e logo em seguida andando ao corredor.

Logo, entrei ao quarto que Tom estava e fechei. O quarto estava gélido, eu sentia frio.

Me sentei ao lado de Tom em sua cama, havia começado a chorar quando peguei em sua mão, que estava quente. Eu não perdi a oportunidade, e o abracei levemente por cima da cama, fazendo conseguir sentir sua respiração pesada.

Estava assim por alguns minutos, até sentir a mão de Tom apertar a minha, e logo arqueei minhas costas para trás o olhando.

-Tomas? - o olho.

O mesmo não me dizia nada, apenas me olhava, dando um sorriso fraco de canto. Seus olhos quase não abriam, estava fraco.

-Eu pensei que iria te perder... - digo acariciando sua mão, o olhando enquanto descia lágrimas pesadas em meu rosto.

Podia ver Tom limpando minhas lágrimas lentamente em meu rosto, dando alguns murmuros de dor.

-Lembre-se que eu sempre irei te amar. - Tom diz fraco, olhando em meus olhos.

"𝐿𝑒𝑚𝑏𝑟𝑒-𝑠𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑢 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑖𝑟𝑒𝑖 𝑡𝑒 𝑎𝑚𝑎𝑟."

...

𝒂𝒕𝒆́ 𝒐 𝒑𝒓𝒐́𝒙𝒊𝒎𝒐 𝒄𝒂𝒑!

You? Bill Kaulitz.Onde histórias criam vida. Descubra agora