22.

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Tom nos levou até o hotel que estávamos hospedados. Assim que chegamos, podia ver uma longa fila de comidas diferentes e um sorriso gigantesco no rosto de Gustav e Georg.

-Taram! Ideia do Gustav. - Georg se levanta abrindo os braços.
-Depois disso eu sumo dos shows por engordar tanto... - digo baixo olhando a variedade de comidas e doces.
-Do caralho. - Tom ri largando a chave do carro no canto. -Bill já chegou?
-Ainda não. - Georg diz se sentando novamente.

Espero que ele não se atrasse, porque minha broca ta maior do que a da Larissinha.

-Que frio.. - murmuro abraçando os próprios braços. Aqui em Magdeburg estava -2°, ou seja, nevando.
-Aqui, gatinha. - Tom bota seu casaco de veludo extremo em mim, ajeitando cada parte.

Assim abracei o mesmo, que estava quente.

...

Eu estava na sacada, então resolvi ligar para Bill.

-Oi, meu bem. - o mesmo atende a ligação, falando com uma voz calma.
-Você não vai vir? - digo apreensiva. -Estamos te esperando faz acho que umas meia hora.
-Podem comer, eu vou demorar para chegar em casa.

Como assim? Por que?

-Hm? Por que? - digo começando a fazer uma cara de desaprovação.
-Ainda estou na agência, deu alguns problemas e vou ter que ficar mais... - sinto a respiração cansada de Bill no telefonema.
-Tudo bem, só estou com saudades. Me acorde quando chegar aqui.
-Também estou com saudades, muitas. Vou indo, amor. - o mesmo diz com uma voz doce.
-Tchau.. - desligo o telefonema.

Me frustrei o bastante para ser perceptível aos meninos que não estava bem.

-Vem, gatinha. A gente vai comer com você. - diz Tom me puxando para seu colo.

Gustav botou nosso seriado preferido, e assim passamos o tempo.

E sim;

Eu não parava de pensar em Bill.

𝒒𝒖𝒆𝒃𝒓𝒂 𝒅𝒆 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐.

Eu acordei com um pressentimento ruim. Eram exatamente 2:07am, por que caralhos acordei? Que saco!

Olhei por volta, e ainda não tinha nenhuma presença de Bill.

Tom estava ao meu lado na cama, mas virado ao outro lado, enquanto Georg e Gustav estavam dormindo nos puf's no chão. Eu claramente estava desconfortável com a ausência de Bill.

Assim então, olhei para a chave do carro de Tom.

Essa seria a única maneira.

...

-Certo! Até onde me entendo por gente, sei dirigir o básico. - digo virando a chave.

Eu estava com medo de ter acontecido algo com Bill. Não queria ligar novamente para não parecer tão chata assim ou atrapalhar com as coisas da agência por causa de uma ligação.

A rua estava vazia, o que facilitava.

𝒒𝒖𝒆𝒃𝒓𝒂 𝒅𝒆 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐 (𝒄𝒖𝒓𝒕𝒂).

Eu já estava no prédio da agência. Eu sabia onde era por frequentarmos muito aqui.

Eu estava no elevador, morta de sono, mas mesmo assim preocupada com Bill.

Assim que sai, estava em completo silêncio os corredores. Então a agência não está aqui mais?

Eu andei até a porta do "Exclusive Tokio Hotel, VIP", onde era nossa sala da agência. Essa agência administra várias outras bandas ou cantores, e por sorte ficamos com a melhor sala da agência.

You? Bill Kaulitz.Onde histórias criam vida. Descubra agora