34.

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-Eu... - Bill falhava ao soltar a frase, se levantando.

Seus olhos estavam vidrados em mim.

E então eu corri até o mesmo, o abraçando fortemente; descontando toda a saudade que estava de sentir novamente o seu corpo vivo e quente. Seu rosto estava gélido, minhas mãos tremiam ao tocar em seu rosto.

-Você realmente está aqui? - disse o mesmo enxugando os olhos, já estava meio alterado.
-Eu estou, meu amor... - dizia calmamente.
-Mavie! - Bill me olha novamente, mas dessa vez com lágrimas suaves descendo de seu rosto.

Bill havia me beijado, me pedindo a passagem com a língua e assim eu aceito sem pensar duas vezes. Pra falar a real, dêmos o beijo mais sentimental de nossas vidas.

A saudade era apertada, apertada igual Bill estava apertando minha cintura enquanto nos beijávamos repleto de saudades. Conseguia sentir as mãos de Bill pulsarem, estava nervoso.

A feição de seu rosto era como se estivesse arfante, perdendo seu equilíbrio mental naquele exato momento.

-Eu ainda não posso crer que voltou aos meus braços novamente. - dizia caindo em meus braços, jogando todo o seu corpo por mim enquanto me abraçava fortemente.
-Eu voltei para ficar. - dizia sorrindo.
-Você vai ficar? Pra sempre? - o mesmo me olha, com olhos puros.
-Claro que vou... - digo assim logo beijando o mesmo.

Sua boca estava com gosto de vodka seca.

Bill nunca gostou de bebidas extremamente fortes, e foi ai que eu percebi o quão grave era a situação que Bill estava quando Tom havia me falado.

-Vem, vamos pra casa... - pego em sua mão, Bill já estava meio arrastado.

Ao pegar em sua mão, sinto o mesmo me apertar e parar de andar.

Eu havia virado para trás o olhando, estava desabando.

-Por favor, prometa a mim que nunca mais irá embora. - dizia Bill se ajoelhando enquanto falhava em sua fala.
-Eu prometo, meu bem. - falo botando minhas mãos em seu rosto.

No mesmo instante, sinto Bill abraçar meu quadril ainda sim ajoelhado.

Até ver Tom se aproximar de nós e levantar fortemente seu irmão pelos seus braços, Bill havia ficado inconsciente.

Ver aquilo me doía.

Eu sei que nada do que aconteceu foi culpa minha, mas a minha tentativa de suicídio piorou muito as coisas, e pelo menos nessa parte; eu me culpo.

Me culpo 𝑎𝑚𝑎𝑟𝑔𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒.

𝒒𝒖𝒆𝒃𝒓𝒂 𝒅𝒆 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐.

Já estávamos na casa dos Kaulitz.

Georg e Gustav estavam lá para ajudar Tom no estado de Bill, novamente.

E sério! Que encontro do caralho que eu tive com Gustav e Georg. Gustav com seus dons de cozinha, preparou todas as comidas que eu gostava, ele sabia de todas desde quando tínhamos começado a cozinhar juntos.

Enquanto isso, Georg me deu uma guitarra caríssima que um dia eu havia dito que queria, em recompensa pelo baixo que eu havia o ajudado a comprar.

Enquanto Tom estava no banheiro com Bill, resolvi checar como as coisas estavam.

-Meninos, eu já volto. - digo me levantando da bancada dando um sorriso de canto.
-Volte logo! - Georg grita da cozinha largando o saco de tacos que estava na mão de Gustav. -Vou abocanhar essa porra aqui como se fosse meu último suspiro.

Eu estava indo em direção ao banheiro, tudo estava em silêncio.

Podia ouvir a voz calma de Tom dentro do banheiro enquanto cuidava de Bill.

Assim que entro, podia ver Bill entrando no box do banheiro.

Assim que entro, podia ver Bill entrando no box do banheiro

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𝑣𝑖𝑠𝑎̃𝑜 𝑑𝑒 𝑀𝑎𝑣𝑖𝑒.

-Quer alguma ajuda? - olho diretamente a Tom.
-Não precisa, princesa. Ta tudo bem aqui. - o mesmo dizia dando um beijo em minha testa de curto prazo. -Vai lá comer e ver seriado com Gus e Geo.
-Ok... - dizia o abraçando a curto prazo e logo saindo do banheiro.

Era bonito ver um gêmeo cuidando do outro.

Tom era alguém de pavio curto, marrento de cara fechada. Mas quando o assunto se tratava eu, seu irmão e os rapazes, Tom era outra pessoa completamente diferente. E sinceramente, me orgulho de estar ao seus braços novamente.

...

-Que tal a gente assistir Gossip Girl? - Georg diz enquanto olhava para a TV.

Eu e Gustav automaticamente nos olhamos logo seguindo de gargalhadas sinceras.

-Qual foi? - Georg diz emburrado.
-Vai, coloca. - digo amenizando a gargalhada. -Larissinha.
-Só não te soco igual soquei Gustav esses dias porque te amo. - o mesmo bufa.
-E você não me ama não? - Gustav o olha.
-Aí assim eu fico tímida... - Georg dizia se contorcendo no sofá enquanto eu soltava risadas sinceras.

Eu era genuinamente feliz perto deles; eu havia voltado para o meu motivo de felicidade.

-Deixei Bill dormindo no quarto. - dizia Tom enquanto aparecia entre a cozinha/sala sentando ao meu lado na arquibancada.

No mesmo instante vejo Georg olhar para a caixinha de chaves.

-Ué, cade a chave do carro de Bill? - diz o mesmo voltando a olhar Tom.
-Eu guardei no meu bolso. - dizia mexendo o bolso assim fazendo emitir som da chave.

Assim que Tom havia parado de falar, nós três estávamos olhando para o mesmo.

Até Tom perceber que estávamos o observando.

-Que foi porra? Vai confiar em maluco? - Tom diz encarando abrindo os braços.
-Coé. - diz Gustav soltando uma gargalhada.

Acho que já disse o quanto eu estava bem por estar perto dos meus rapazes novamente, né?

...

nota da autora!

oi xuxus, me desculpem a demora para postar o cap 34 e por ele ser curto, mas essa noite mesmo eu posto o cap 35! se sobrar tempo eu posto o 36 também.

mas e ai? estão felizes com a volta de Mavie e Billvie? me contem! estou ansiosa para saber ;)

queria pedir obrigado novamente por todo o carinho, amor e motivação comigo e com a fic! realmente faz o meu dia ler todos os comments de vocês.

beijos de luz!

𝒂𝒕𝒆́ 𝒐 𝒑𝒓𝒐́𝒙𝒊𝒎𝒐 𝒄𝒂𝒑!

You? Bill Kaulitz.Onde histórias criam vida. Descubra agora