03.

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-Billy? - falo o olhando perdida.

A sua respiração estava ofegante, via ele a todo momento olhar para minha boca.

-Porra...- vejo ele morder os lábios.

No mesmo momento ele me pega no colo e me bota na pia, olhando cada centímetro do meu corpo. Eu apenas conseguia olhar os seus olhos âmbar, ele estava perdido em mim.

Assim eu levanto o queixo dele e fico o encarando.

-Você quer me beijar? - pergunto o provocando. Eu sabia a resposta, era óbvia, porém eu queria brincar um pouco.
-Por que você me deixa assim? - ele diz com a voz ofegante. -O que você tem pra me deixar maluco desde a primeira vez que eu te vi?

Sinto ele apertar a minha cintura e encostar a cabeça dele em meu pescoço.
Dei uma mordida no pescoço do mesmo e sinto ele enrijecer a mandíbula.

-Mavie, vai se fuder. - ele começa a beijar meu pescoço passando as mãos na minha cintura.

Onde estava o rapaz doce que eu havia conhecido?

-Olha pra mim. - peço com uma voz manhosa.
-Hm? - vejo o mesmo olhar.

Assim eu o beijo, o beijo intensamente.
No mesmo momento eu sinto ele apertar mais ainda minha cintura, como forma de aliviar toda a vontade que estava de me beijar, porém começou a acariciar o meu quadril, como um pedido de desculpa e obrigado.
Bill começou a descer o beijo pelo meu corpo, começando do pescoço, até a clavícula...

-Bill.. - falo ofegante. -Você sabe que podem entrar aqui...

Vejo o mesmo me olhar manhoso, e me da mais um beijo.

-Não queria que essa gente chata atrapalhasse a gente. - diz ele bufando.
-Não fica assim, a gente tem tantos dias... - falo para o mesmo passando a mão no seu cabelo grande, depois nos dreads brancos de trás, reparando em cada detalhe de seu cabelo, e rosto.
-Desculpa por isso. - ele tira a sua jaqueta, depois sua camisa, assim fazendo seu abdômen estar nu.

O olho por completo, e porra, aquela tatuagem de estrela ficava totalmente atraente na cintura dele.

No instante começo a acariciar o abdômen do mesmo, e o olho de canto. Ele estava me encarando, esperando que eu levantasse a cabeça.

-Não vai levantar? - ele diz suavemente.
-Hm...por que eu iria? - provoco.

O mesmo levanta o meu queixo com sua mão e me beija. Seguindo, me pega no colo e me prensa na parede gelada, fazendo com que eu desse um leve gemido pelo frio.

Bill me olha e abre um sorriso largo de aprovação.

Porra! Quem que ta batendo na porta!?

Ele me deixa no chão de forma confortável e veste sua camisa de forma rápida, assim me dando um beijo, seguindo de um beijo no pescoço.

-Me encontra lá, gatinha. - diz ele piscando pra mim e saindo.
-Cacete.. - falo olhando pro chão. -De onde o Bill era assim?

Assim pego sua jaqueta, e faço o que eu queria fazer desde antes.

Após sair do banheiro, sinto alguém me puxar pro lado pela cintura.

-Até que não demorou tanto. - diz Bill sorrindo genuinamente. -Obrigado pela jaqueta.
-De nada, billy. - o olho sorrindo.
-Os seus olhos são lindos. - o mesmo me encara, me dando um selinho.
-Você sempre foi safado desse jeito ou o Tom te ensinou? - faço Bill rir instantaneamente com a minha frase, e acabo rindo junto dele.
-Eu sou assim quando eu quero e bem quero...você é um bom motivo pra isso. - ele fala manhoso.

O mesmo abraça minha cintura, como se não quisesse que eu saísse dali, então eu abraço seu pescoço e fico dando beijos no seu peitoral.
Sinto o corpo dele ficar quente, estava confortável.

-Merda..não queria que essa noite acabasse. - ele me olha com um olhar triste.

O Bill era bem expressivo, não conseguia esconder suas emoções.
Por um lado facilitava muito saber o que ele estava sentido, por outro lado, ele era muito intenso...eu gosto disso.

-Por que não vai para o colégio que o Tom estuda? - digo olhando nos seus olhos.
-Longa história. - percebo ele desviar os olhos e logo em seguida olhar para mim. -Tem uma garota que eu já fiquei, e ela sempre foi meio fanática em mim, então eu tento evitar o máximo possível...
-Ah... - digo abaixando a cabeça.

Ele percebeu que eu havia ficado chateada por não poder vê-lo todos os dias.

-Olhe para mim. - disse ele com a voz doce que ele tem. -Vou pedir para o tom levar você para a nossa casa alguns dias, se sua mãe deixar.
-Cacete! Isso é sério? - digo super animada, não fazia ideia de que ele poderia dar essa ideia.
-Lógico, gatinha...eu quero te conhecer mais, eu 𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑠𝑜 te conhecer mais. - disse ele abrindo um sorriso largo, parecia estar feliz com a ideia, já sabendo que Tom também ficaria contente.
-Eu preciso ir...já está bem tarde e não quero causar preocupação dentro de casa.
-Tudo bem...você quer que eu te leve em casa?
-Ah...se não for incômodo. - o olho meio perdida.

Bill me beija e abre um sorriso, sinto ele pegando na minha mão e vejo o mesmo pegar a chave do carro.
É lógico que ele queria me levar.

𝒒𝒖𝒆𝒃𝒓𝒂 𝒅𝒆 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐.

-Obrigado por hoje, Billy. - abraço seu pescoço, abrindo um largo sorriso.
-Obrigado você, meu bem...hoje foi sinceramente um dos meus melhores dias. - ele beija meu pescoço e me abraça. -Agora entra, não quero mais preocupação para você. - diz o mesmo sorrindo.

Aceno para ele e entro dentro de casa. Ao fechar a porta me encosto na porta respirando fundo.

-E ai?
-Porra, que susto. - abro os olhos rápido e vejo Tom sentado no sofá. -Desde quando você ta aqui???
-Ué, você me disse que contaria tudo. - ele se levanta rindo e pegando na minha mão para nós subirmos pro meu quarto.
-Idiota. - começo a rir junto.

Tom e eu ficamos falando a noite inteira sobre o que aconteceu, e como foi o nosso encontro.
Meus pais deixaram ele dormir aqui naquela noite, pois já estava muito tarde para ele voltar pra casa.

...

𝒂𝒕𝒆́ 𝒐 𝒑𝒓𝒐́𝒙𝒊𝒎𝒐 𝒄𝒂𝒑!

You? Bill Kaulitz.Onde histórias criam vida. Descubra agora