30.

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Havia passado alguns minutos sobre o ocorrido, Bill estava com Mavie no hotel, preparando suas roupas o necessário para levar a London. Eram no total de três malas grandes, o suficiente.

Eu estava no camarim aos prantos. Fiquei completamente imóvel no sofá. Não conseguia comer, beber água, responder ao chamado de Gustav e muito menos me movimentar.

Eu apenas conseguia pensar no quão difícil e angustiador vai ser ter a Mavie por longe de nós, por um tempo que sei lá quanto tempo irá durar. Eu estava seriamente perdido.

-Ai cara, a gente tem que ir ao aeroporto agora.. - ouvi Georg dizer enquanto botava sua mão levemente em meu ombro.
-Certo. - disse determinado.

Eu estava tentando mostrar que conseguia lidar com isso.

Mas na real;

Isso tava me matando.

𝒒𝒖𝒆𝒃𝒓𝒂 𝒅𝒆 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐 (𝒄𝒖𝒓𝒕𝒂).

Já estávamos no aeroporto, encontramos Mavie e Bill por lá. Não saíam do abraço por nada naquele mundo, e eu só conseguia sentir meu peito agoniado.

-Mavie. - digo sério, a chamando.

A mesma que estava com os olhos cansados, repletos de vazio, me olham. E no mesmo instante vem até mim, enquanto Bill se sentava com os rapazes.

-Eu tenho algo para lhe dar. - digo tirando as pulseiras de dentro do bolso, colocando a linha branca no pulso da mesma, enquanto colocava as argolas em meu pulso. -Eu quero que sempre que olhar para essa linha, lembre de mim.
-Eu sempre vou lembrar, Tomas. - a mesma me abraça fortemente, estava gélida.

No mesmo instante, botei-a dentro de meu casaco, lhe abraçando.

-Eu quero que você lembre o quanto eu te amo, e que eu te esperarei em Magdeburg. Não importa quanto tempo essa merda vai durar, eu vou estar ali, te esperando. Eu te amo e sempre vou te amar. - digo beijando sua testa em longo prazo.
-Eu te amo, Tomas. Eu irei te ligar todo o santo dia, ligarei para todos vocês. - a mesma ria fraco, não conseguia mais chorar.

Eu não queria soltá-la. Eu não queria que ela fosse embora na porra daquele avião.

-Voo 157, 5 minutos para os passageiros irem até seu desejado voo. Boa viagem. - sinaliza o aeroporto.

Porra, mas nem fodendo.

Pov's Mavie.

Ouvir aquilo me fez ter um aperto em meu coração. Eu realmente não sabia quanto tempo isso iria durar, no que eu e os rapazes nos tornaríamos.

Assim que sinalizaram, fui até Bill e beijei o mesmo com todos os sentimentos que eu tenho por ele, em todos esses meses juntos, em todas a nossas histórias. Podia sentir o mesmo apertar minha cintura de forma melancólica, como um pedido de "fique".

-Eu te amo, Mavie. - o mesmo me encara.
-Eu te amo, Bill Kaulitz. - o encaro de volta, dando o último beijo antes de ir.

E então, abracei fortemente Gustav e Georg. Logo assim, indo em direção de Tom, que se segurava para não chorar.

Nos abraçamos como nunca tivéssemos nos abraçado antes. Então eu segurei em seu rosto, fazendo o olhar para mim. Eu podia ver lágrimas ao rosto de Tom.

-Não esquece de mim. Eu voltarei. - disse firme.
-Eu não vou, nem se eu quisesse. - o mesmo ria fraco, com os olhos cheios.

Logo em seguida deu-lhe me um beijo em minha testa, de longo prazo.

Eu havia pegado minhas malas, todos nós nos abraçamos juntos antes de eu andar até a porta do aeroporto que dava de frente ao avião.

Enquanto eu ia andando, minha vontade de chorar havia ficado maior.

You? Bill Kaulitz.Onde histórias criam vida. Descubra agora