Cagliari, capital de Sardenha - Itália
Mansão Los Herrera's.
Henri: Taca titio - jogou seu disco de frisbee.
Poncho: Cara você está muito forte. - disse pegando o disco e jogando na direção do menino.
Henri: Eu sou forte. - disse mostrando os braços, Poncho riu, da cara que o menino fez quando percebeu que o disco foi longe e Lola a mascote da família uma Golden correu para pegar.
Pitter: Senhor! - se aproximou. - Posso falar com o senhor? - olhou Poncho.
Poncho: Pitter já disse que quando eu estiver com Henri, nada é para atrapalhar, a não ser que seja muito, mas muito importante. - encarou Pitter.
Pitter: É sobre o carregamento. - encarou o chefe.
Poncho: Henri! Não vai longe, eu já volto! - gritou e o menino o encarou.
Henri: Ata! Quando o Pitter te chama você nunca volta! E ... - fez uma pausa. - Ah, esquece - disse soltando o disco e sentando no banco do jardim.
Alfonso Herrera, 28 anos, chefe da Máfia Italiana, ganhou o cargo quando seu tio Hernandez morreu, em um atentado, sendo assim deixando o seu poder a Alfonso, o sobrinho mais velho, apesar de ser jovem ainda, Poncho como os mais íntimos lhe chamam, é um homem forte, calculista, duro, e conhecido pelos inimigos como "Distruttore" (Destruidor), por não ter piedade, e por ter o coração mais frio de toda a Itália, mas no meio do coração frio a uma chama, Henri 8 anos, sobrinho de Poncho, o único sobrevivente de um atentado, onde os pais de Poncho, o irmão, a cunhada e seu tio foram mortos á tiro. Poncho faz tudo por Henri, o deixa com quatro seguranças, e nunca vai a lugares de última hora, tudo é bem calculado, fiscalizado.
Poncho: Eu espero Pitter que seja muito sério. - disse entrando no escritório, a empregada que limpava saiu do cômodo de cabeça baixa, Poncho pegou um copo e colocou whisky.
Pitter: A carga do porto de Bari foi roubada. - disse de uma vez e respirou fundo.
Poncho: Quem fez? - olhou Henri pela janela e bebeu um gole da sua bebida.
Pitter: Não sabemos é que.... - foi interrompido.
Poncho: Vai me dizer, que foram pegos de surpresa! - sorriu, olhando pela janela, e bebeu mais um gole.
Pitter: Sinto muito! - disse abaixando a cabeça.
Poncho: Sabe Pitter, eu pago vocês tão bem, para sermos pegos de surpresa, e sabe de uma coisa? Eu odeio surpresa! - encarou ele e encarou o copo.
Pitter: Eu sei senhor, eu lhe peço desculpas, mas...- olhou ele.
Poncho: Desculpas? - sorriu sínico. - É o que eu vou dizer para as famílias dos meus homens? Desculpas? - cruzou os braços.
Pitter: Senhor eu.. - abaixou a cabeça, sabia que seria difícil terminar uma frase.
Poncho: E outra quando você, vier falar alguma coisa para mim, venha com a solução também! É para isso que te pago tão bem. - Em questão de segundos, Poncho segurava o colarinho da camisa de Pitter, o enforcando.
Pitter: Conseguimos pegar um dos caras. - Poncho o empurrou.
Poncho: Me leve até ele. - o encarou.
Pitter: Aman... - foi interrompido por um grito.
Poncho: AGORA!! - disse lhe dando um empurrão e o fazendo cair. - Desculpa! - disse debochado. - Estarei dentro do carro em dez minutos. - Saiu do escritório.
Pitter: Sim senhor. - disse saindo apressado.
Pitter Ricci, 52 anos, o braço direito de Hernandez, e agora de Alfonso, dedicou sua vida inteira aos chefes, nunca se casou, e também não era um desejo, estava satisfeito com as garotas de programa que saia sempre que queria.
Poncho: Henri! - disse se aproximando do sobrinho, que ainda estava no banco do jardim.
Henri: Titio - sorriu, pois ele havia voltado, mas logo fechou a cara, vendo o tio com a jaqueta nas mãos.
Poncho: Henri, o titio vai precisar ..
Henri: Sair, eu já sei, tá tudo bem é seu trabalho. - disse mostrando a direção dos carros com a mão.
Poncho: Eu te amo. - beijou a cabeça do sobrinho e saiu, Henri olhou para um arbusto para não ver o tio, e limpou uma lágrima que desceu pelo seu rosto.
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O Mafioso de Sardenha
FanfictionA única coisa mais impossível do que ficar, era ir embora.