Capítulo 11

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Hellouuuu!

Mais um capítulo aí pra vocês 😉

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POV CAROL

O dia tinha sido cansativo, porém maravilhoso com as meninas. Eu tava precisando de uma dose de diversão para esquecer um pouco os problemas da empresa. Sem contar que eu tava morrendo de saudade da minha afilhada. Levar a Júlia junto foi a melhor ideia que eu tive. Naquele tempo junto com ela pude perceber que ela não saía muito. No começo ela estava um pouco tímida, mas a medida que a hora foi passando ela ficou totalmente confortável comigo. E eu me sentia feliz de vê-la tão solta e alegre.

Quando o tempo delas no parquinho acabou, tratei logo de ajeitá-las, pois estavam com a farda toda bagunçada e os cabelos também. Tive um pouco de dificuldade para prender o laço no cabelo de Juju, mas logo ela me ajudou e conseguimos consertar a bagunça.

Quando entramos na livraria o turno de Rosa já estava acabando e ofereci a ela e a Naiane uma carona. Afinal, não me custava nada. O caminho foi divertido com as meninas cantando até se cansarem.

Fiquei muito feliz quando soube que Rosa já tinha concluído tudo de seu curso. Só faltava a colação de grau para fechar aquele ciclo em sua vida. Eu fiz até uma anotação mental para comprar algum presente que a remetesse a essa nova etapa.

Acabamos combinando de tomar um café no final de semana. Eu realmente estava precisando me distrair e conversar com alguém. Sem contar que eu poderia até contar um pouco da situação para ela para ver se ela me ajudava com novas ideias.

E falando nisso, eu precisava conversar com ela sobre o trabalho que eu havia prometido. Eu a deixaria a vontade para escolher quando iniciar. Talvez ela precisasse de algumas semanas de descanso depois de tanto tempo de faculdade e também para curtir sua filha em um tempo maior.

Mandei uma mensagem avisando que já estava pronta e iria sair de casa para buscá-las. Ontem a Rosamaria havia me mandado uma mensagem para adiar a nossa saída, pois a Naiane não ia poder ficar com a Júlia. Falei para ela que não havia problema nenhum da menina ir, afinal ela não dava o mínimo de trabalho e até sugeri que fôssemos de tarde. Acabei até escolhendo um lugar que tinha um pula-pula para que ela pudesse brincar. 

Nós fizemos o nosso pedido e começamos uma conversa leve. Vez ou outra, eu notava a mulher na minha frente olhar verificando se estava tudo certo com sua filha. 

Quando a comida chegou, ela foi lá chamar a garotinha para comer conosco. Era engraçado ver o quão educada ela era, pois qualquer criança não iria querer parar de brincar, enquanto ela veio sem reclamar.

- Juju, quer mais batata frita? - eu perguntei.

- Obrigada, tia Carol. Mas eu já tô cheia. - ela respondeu fofa. - Eu posso voltar pro pula-pula? - ela questionou nos olhando.

- Tu acabou de dizer que está cheia. Se tu voltar agora vai acabar passando mal, filha. - a mãe disse tranquila.

- Espera um tempinho, Juju e daqui a pouco cê vai de novo. - eu completei.

A menina concordou, mais uma vez, sem reclamar. Então eu tirei uma caneta da bolsa e alguns guardanapos que estavam na mesa e perguntei se ela queria desenhar. Ela logo abriu um sorriso meigo e pegou a caneta da minha mão agradecendo.

- Sua filha é uma princesa. Como pode ser tão comportada e educada assim!? - perguntei de forma retórica fazendo um carinho nos cabelos da menor. 

- Ela nunca me deu trabalho nenhum. - Ela disse olhando para a filha de forma orgulhosa. 

- Não me leva a mal, mas às vezes dá vontade de te pedir ela emprestado por uns dias. - eu falei rindo.

- De jeito nenhum, Caroline. - ela diz em meio a uma gargalhada. - Nem pense nisso.

Eu apenas sorri, olhando para a pequena quietinha ali na mesa. Eu já tinha adquirido um carinho especial por ela.

- Mudando um pouco de assunto... - eu iniciei dando um gole no meu refrigerante. - Eu queria que cê soubesse que o cargo que eu te ofereci continua de pé. - dei uma pausa. - Não tô querendo te pressionar, tá!? Só gostaria de deixar claro para você que a vaga tá te esperando.

- Eu fico muito grata por isso, Carol. Eu realmente quero começar a trabalhar na minha área e a oportunidade que tu tá me oferecendo é de ouro. Não tem como eu recusar. 

- Fico feliz de saber disso então. - eu conclui. - Depois vou precisar que você me envie alguns documentos. Mas não tem pressa. Tô sabendo que a Juju está prestes a ficar de férias e sei que você já vem de anos tendo que correr para lá e para cá. Então tome esse tempo e depois nós sentamos e eu te explico tudo sobre a empresa.

- Você tá falando sério? - ela falou um pouco surpresa. - Porque eu posso assumir a qualquer momento depois que meu diploma sair. Até achei que tu já ia falar para eu ir lá conhecer e tal.

- Tô falando muito sério. - a olhei com um tom mais formal. - Descansa um pouco e curte sua filha. Cê merece ter esse tempinho pra vocês. 

- Acho que nunca vou conseguir te agradecer o suficiente, Carol. - ela falou me encarando e seus olhos estavam um pouco marejados. - Eu vou fazer o meu melhor pra tu nunca se arrepender de ter aberto essa porta para mim.

- Eu sei que vai... - a respondi com um sorriso singelo.

Continuamos a conversar e ela estava me perguntando sobre o processo de transição e como as coisas estavam correndo por lá. Acabou que nem deu tempo de falar muito, pois meu celular começou a tocar. Pedi licença e atendi ali mesmo o telefone. Era a Sheilla na ligação. Ela havia me ligado para me chamar para ir para casa dela. Marcela também ia para lá e elas tinham combinado de tomar um vinho. Tentei recusar o convite contando que eu estava num café com Rosamaria e Júlia, mas então ela estendeu o convite para elas. 

Mal tinha dado sete horas da noite e eu passava com o carro pelos portões do condomínio da casa de Gabi e Sheilla. Após encerrada a ligação, eu expliquei para Rosa que minha amiga tinha nos chamado para irmos para a casa dela. Ela ficou um pouco incerta, achando que tinham a chamado por educação, mas daí eu falei que ela seria muito bem-vinda lá e que as meninas gostavam muito dela e da Juju. Dessa forma, ela acabou aceitando e combinamos que não iríamos embora muito tarde. Inclusive, falei para ela que não hesitasse em me chamar na hora que quisesse ir para casa.

Enquanto ajudava a Júlia a tirar o cinto de segurança e descer do carro, falei para ela que estávamos indo para casa das gêmeas e ela me pareceu se animar. Logo, Rosa se aproximou e segurou a mão de sua filha. 

Era engraçado, pois como eu tinha costume de sempre ajudar Alice a sair do carro eu acabava tendo o mesmo gesto, meio que automático, com aquela menina também.

Ao tocar a campainha fomos recebidas por Gabi com uma das gêmeas no colo. 

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Eu não esqueço de vocês e vocês não esquecem do meu biscoitinho ⭐ , ok? 🤣🤣

Até a próxima!

Those Eyes - Rosattaz Onde histórias criam vida. Descubra agora