Capítulo 23

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Hellouu!

Estou de volta com mais um capítulo para vocês. Queria agradecer, mais uma vez, os comentários e curtidas. Eles me incentivam muito a escrever essa fic. Fico feliz por estarem gostando dela.

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POV CAROL

- Muito obrigada por tudo, Ricardo. Aqui na mochila está o dinheiro. Eu só quero que me garanta que nem o Rafael e nem o agiota vão atrás delas.

- É garantido, Caroline! O Rafael já deve tá sendo preso por essas horas e o agiota só queria o pagamento dele. - ele me explicou.

- Tudo bem, então. Qualquer coisa me avisa. - falei enquanto abria porta para ele passar.

- Pode deixar. Até. - ele se despediu indo em direção ao seu carro.

Fechei a porta e respirei aliviada. Estava feito! O problema estava resolvido. Nem acreditava que tínhamos conseguido resolver tão rápido. Literalmente era o preço que se pagava por ter dinheiro nesse país. Conseguia as coisas mais rápido.

Me virei e já ia me encaminhar em direção a cozinha quando vi Rosa ao pé da escada. 

- Bom dia! Quase me assustei com você aí. - eu disse com a mão no peito.

- Tu pode me explicar o que tá acontecendo? Por que tu entregou uma mochila com dinheiro pra ele e perguntou se viriam atrás de mim e da minha filha?

Fiquei alguns segundos calada pensando no que deveria dizer. Optei por revelar logo a verdade, eu não iria conseguir esconder por muito tempo.

- O Rafael estava devendo trinta mil. O Ricardo me falou que se ele fosse preso e a dívida não fosse paga, o agiota viria atrás de você ou da sua filha. Então, por favor, não fique com raiva de mim. Eu fiz o que eu tinha que fazer. - decretei.

Rosamaria parecia ter congelado à minha frente, já que não dizia uma só palavra. Apenas me encarava séria. Observei que as primeiras lágrimas começaram a cair em seu rosto e logo ela veio em minha direção me abraçando. Confesso que fiquei surpresa. Esperava outra atitude dela. Achei que ela fosse surtar comigo. Mas ela apenas chorava, abraçada ao meu corpo.

- Como eu vou conseguir te agradecer por tudo? - ela questionou contra meu pescoço. - Por que eu sinto que eu nunca vou conseguir demonstrar minha gratidão pelo que você fez por nós? 

- Não pre.. - ela me interrompeu.

- Como que não precisa, Carol? O tanto de coisa que tu já fez pela gente eu não consigo mais nem contar nos dedos. - a mulher falou grata. - Eu não sei quando, mas vou te pagar cada centavo desse dinheiro.

- Não se preocupe com isso. Vou me sentir mais feliz se você guardá-lo para Júlia. - eu falei enquanto fazia um carinho em seus cabelos. - Falando nisso, ela ainda tá dormindo?

- Vai mudar de assunto assim? - ela questionou se afastando. Eu apenas sorri e acenei positivamente. - Não vai adiantar eu falar nada mesmo, né? - eu neguei e nós rimos. - A Juju tá dormindo ainda. 

- Então, vem tomar café comigo? - eu pedi. - O Ricardo chegou cedo que nem deu tempo de comer nada.

- Uhum. Bom que te ajudo a colocar as coisas na mesa.

Comemos numa conversa agradável. Eu podia sentir o quanto ela estava bem mais leve, depois das informações que o Ricardo trouxe. Inclusive, quase uma hora depois de sair daqui, ele havia enviado uma mensagem só para confirmar a prisão do homem. Foi aí que o alívio foi completo.

Quando Júlia acordou, chamei pra gente ficar na piscina. O que foi logo aceito por ela. Como Rosa não havia levado biquíni, cheguei até oferecer um meu, mas ela disse que preferia ficar sentada na sombra e assim o fez, enquanto eu e a pequena nos divertíamos na água.

Those Eyes - Rosattaz Onde histórias criam vida. Descubra agora