Before I Wake - Saga Crepúsculo ( Tradução )✔

Capítulo trinta e cinco: Você está chapado?!

 Por um tempo, eu não estava ciente de nada. Mas, aos poucos, comecei a ouvir o som de um bipe abafado vindo de uma máquina. Um hospital?

"Este paciente em coma está aqui há dois anos. Ela está em um na Escala de Coma de Glascow. Alguém gostaria de me dizer o que isso significa?" uma voz superficial disse em algum lugar à minha esquerda. A mulher não poderia estar a mais de um metro de mim. O cheiro de produtos de limpeza químicos e fumo passivo que se agarrava à roupa de alguém queimou um pouco o meu nariz.

Estou sonhando? Ou eu realmente entrei em coma?

"Sim, doutor Winslow", respondeu um homem, obviamente se preparando para começar. "Significa que ela não tem resposta verbal, ocular ou de dor."

Ouvi a mudança de roupa ao meu lado e o cheiro de fumaça de segunda mão pairou sobre mim novamente.

Ugh, pensei. Então é daí que vem esse cheiro. Eu queria torcer o nariz, mas não tinha controle sobre meu corpo para fazer isso.

"Muito bom. Agora, em termos de protocolo, o que é..."

A sensação de minha consciência sendo fortemente puxada para longe do sonho/cena era como nada que eu já havia sentido antes, deixando apenas o eco da voz do Dr. Winslow em minha cabeça.

Bip.

Bip.

Bip.

A confusão nublou minha mente. O que estava acontecendo? Onde estava o Doutor Winslow e aqueles residentes? Perdi a consciência em algum momento?

Outros sentidos filtraram lentamente em minha consciência enquanto eu estava deitado lá. Embora o som do bipe tenha sido a primeira coisa que notei, o gosto da minha boca rapidamente o dominou.

Deuses, o que eu não daria por uma escova de dentes agora.

Julgando pela maneira como meu corpo rígido doía e latejava tão forte que era difícil respirar, eu não achava que isso aconteceria tão cedo. Lentamente, consegui abrir meus olhos.

Luzes fluorescentes brilhantes me atacaram.

Onde estou? Eu me perguntei, meio sem sentido. Outra tentativa de abrir meus olhos foi feita.

eu assobiei.

Luzes como essas vão queimar meus olhos até ficarem nítidos um dia desses, tenho certeza absoluta, pensei amargamente.

"Hallan?" uma voz sussurrada à minha direita chamou esperançosamente.

Eu conhecia aquela voz. Eu conhecia bem, até. Consegui abrir a boca e chamar seu nome. Parecia o equivalente a descascar a pele das minhas coxas de um assento de carro de couro no calor do verão. Desagradável. Brega. Digno de estremecer. "Alice?"

"Oh meu Deus, Jazz, apague as luzes!"

Pelas minhas pálpebras, vi o nível de luz na sala diminuir, mesmo sem ouvir passos. A tensão que eu nem percebi que estava segurando na minha testa diminuiu.

"Abra esses olhos para nós, mocinha," pediu Jasper. Seu sotaque era mais forte do que o normal. Ele estava chateado? Excitado?

Atendendo ao seu apelo, eu o fiz. Acima de mim havia um daqueles tetos industriais com lâmpadas fluorescentes embutidas. Um olhar lento e letárgico ao redor da sala revelou pisos de linóleo ladrilhados, alguns armários, uma poltrona reclinável no canto e um banquinho rolante que obviamente era para um médico. Finalmente, meus olhos caíram sobre Alice e Jasper.