Onde Encontrar o Amor - 2° Temporada

Capítulo 44

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Epílogo
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Agradecimento

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Olivia

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Minha avó está morrendo.
Não há mais dúvidas de que o tempo dela aqui com a gente está findando e nao existe mais nada que possamos fazer para mudar essa realidade.
Pensei que a dor de saber toda a verdade do que ela fez faria com que eu tivesse tanta mágoa que acabaria esquecendo o amor que sinto por ela. Mas nada disso aconteceu, eu continuo amando minha avó como sempre amei, com toda a intensidade e a pureza que sempre existiu.
Saber de tudo que ela fez não apagou o amor que sinto por ela, porque independente de qualquer coisa, ela vai continuar sendo a minha avó.
Minha razão não queria perdoá-la, queria permanecer com raiva e afastada dela, mas o meu coração, sempre me incomodava, sempre me dizia que não poderia permanecer como estava, sempre me impulsionava a buscar perdoá-la. E talvez esteja na hora de ouvir o meu coração.
Pedi para mamãe cuidar de Maria Íris por algumas horas enquanto iria ver minha avó, ela aceitou de bom grado e Noah me levou até o hospital.
Assim que chegamos, subimos para o andar onde vovó está internada recebendo os últimos cuidados, logo que chegamos no andar fito meu pai sentado em uma cadeira do lado de fora da porta do quarto onde minha avó está. Percebo como ele está abalado e como está sofrendo com tudo.

— Pai?

O chamo.

— Olivia?

Ele diz levantando o olhar e quando me vê, levanta da cadeira me abraçando, quando nos afastamos, ele beija minha testa e me lança um sorriso fraco, após cumprimenta Noah com um abraço.

— Como ela está?

— Sentindo dores, mas acabaram de medicar ela. O médico disse que ela não deve chegar até o final de semana...

Sinto meu coração apertar.

— Então ela está morrendo mesmo, pai?

Minha voz embargada, papai pega minhas mãos, e então balança a cabeça assentindo.

— Sim, minha rainha! A vovó está morrendo... o tempo, o tempo dela aqui nesse mundo já está acabando. Logo ela vai prestar contas a Deus e será feita a justiça que Ele tiver para ela.

Olho para Noah, no mesmo instante ele me abraça de lado e beija minha testa. Respiro fundo, então digo:

— Eu quero vê-la!

— Você pode entrar, filha! Não tem ninguém, achei melhor deixar ela descansar. Mas pode entrar, ela vai ficar feliz em te ver, querida.

Balanço a cabeça assentindo, então abraço meu pai e em seguida selo meus lábios nos de Noah e logo entro no quarto onde vovó esta internada.
Fecho a porta atrás de mim e meus olhos encontram vovó deitada na cama, com alguns aparelhos ligados ao seu corpo, uma máscara de oxigênio em seu rosto e os monitores de sinais vitais apitando mostrando que ela continua com a gente.
Percebo que ela está dormindo, então devagar me aproximo da cama e sinto lágrimas brotarem em meus olhos e os abandonar imediatamente.
Ela está pálida, os lábios roxos, a expressa cheia de cansaço e parece estar lutando tanto que seu cansaço transborda.
Devagar, coloco a cadeira que está no canto do quarto ao lado da cama, me sento sem tirar os olhos dela e então pego sua mão. No mesmo instante que sinto sua mão quentinha, vovó abre os olhos e os arregala quando vê que sou eu, digo sorrindo fraco: