⁴- Bela moça

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As duas meninas adolescentes estavam tensas principalmente Ariel que na verdade era para ser a única ali mas sua Vany veio junto, e afinal que adolescente não ficaria tenso nesta situação das duas meninas? Ambas estavam caminhando no final na rua vazia e derrepente um carro as para e um homem sai de dentro do carro as pegas a força e colocam dentro do carro as levando para um lugar que nem fazem ideia de onde é, e pior! Estavam procurando aquela menina "Ariel" e a coitadinha já se tremia toda, não havia feito nada de errado então por que estava ali?





─  palace snake, cobra do palácio? ─  Dizia baixo a menina "Vany" melhor amiga de Ariel que em nenhum momento saiu de perto dela, já que os homens que estavam dentro do carro colocaram ambas para fora dele as deixando de frente para o enorme portão que tinha um nome em metal escrito, e Vany o lia e tentava "traduzir"


─ O que? ─ Falou Ariel com a voz um pouco trêmula por ainda estar assustada, mas ficou confusa ao ouvir oque a amiga disse.

─ Ali tá escrito palace snake então seria palácio cobra ou cobra do palácio sei lá... ─ Ouviu um resmungo de surpresa de Ariel, e Vany mesmo ainda tensa sorriu orgulhosa e susurrou sorrindo ─ Duolingo né filha. ─ porém seu sorriso sumiu assim que os enormes portões começaram a se abrirem lentamente e os dois homens irem para atrás das meninas


─ ah... Se-senhor o que está acontecendo? ─ Ariel em seu momento de coragem tentou olhar para tras mas teve seu braço apertado por ele que começou a puxa-la para a entrada da mansão luxuosa e ela resmungou de dor pelo aperto, porém rapidamente olhou para sua amiga que também estava com seu braço sendo puxada pelo outro rapaz que tentava puxa-la pois ela resistia, mas no fim conseguiu levá-la para a onde Ariel tinha ido, para dentro da mansão





E quando ambas as meninas com seus braços doloridos já passaram pela porta da mansão entrando nela, tiveram aqueles dois homens longe de si e quando perceberam elas se encararam e seus olhares transmitam o puro medo e desespero, e a única ideia que tiveram foi simplesmente saírem correndo antes de gritem "Corre" para mais longe daqueles homens que ao verem começaram a ir em encontro das duas meninas, que acharam uma escada para o segundo andar daquela mansão, mas então inesperadamente os homens pararam de segui-las e só sorriram e olharam para o topo da escada como se esperarem por algo ali.



─ O que a gente faz!? ─ Gritou Ariel com seus olhos já marejados pela adrenalina e enquanto subia aquela longa escada de cor branca com algumas manchas em cinza, e de vez enquando olhava para sua amiga que estava tensa e simplesmente gritou um "não sei, apenas corra!" E ficou mais tensa ainda, porém quando já estavam para chegar no andar de cima uma mulher alta usando terno de cabelos curtos e expressão debochada, ela usava um fone em seu ouvido parecia que fazia equipe junta aqueles homens olhou para as duas meninas e disse

- Posso saber para onde as princesinhas vão? ─ As encarou e sorriu zombando de ambas que ficaram paradas em choques, e novamente no momento de desespero começaram a descerem às escadas mas na metade pararam de novo pois os dois homens estavam ali as esperando, e enfim as duas meninas Ariel e Vany ficaram encurraladas, que alguém as ajude.

─ Parem! ─ e como se pudesse ouvir o pedido de ambas aconteceu que uma voz masculina grossa foi ouvida, e quando elas olharam viram um homem alto de barba branca e cabelo com alguns fios brancos ambos curtos, usava uma roupa formal sua pose era seria junto a sua expressão que encarava aqueles adultos vulgo seus seguranças, e então os que estavam no andar de baixo saíram da frente da descida da escada permitindo que as meninas descerem devagar e então se aproximando daquele homem mais velho, e quando Ariel o olhou sorriu um pouco aliviada

─ Obrigada moço... E-eu e minha amiga não sabemos porque estamos aqui... Se confundiram a gente, só queremos ir pra casa por favor ─ Disse Ariel com sua voz que saia em um calmo e doce uma linda voz, e tinha seus olhos brilhantes por estar quase chorando olhando para o homem mais velho que apenas a encarou, e lhe disse

─ Se acalme Ariel... Por favor sente-se vou lhe explicar tudo oque tem saber. ─ segurou delicadamente no braço da menina e a levou até um grande sofá que era macio e fez ambas as meninas se sentirem ali e então ele se sentar em uma poltrona na frente do sofá, respirar fundo e encarar Ariel.

─ Conhece Alexandre e Jung? ─ Disse o homem calmo para a garota que não o olhava nos olhos dele apenas para baixo, porém em tom baixo de voz ela respondeu e explicou "Sim, é o nome dos meus pais" no caso os tios dela ─ Sabe o que seu pai fez? Relacionado a uma dívida ─ a menina acenou com a cabeça que sim e o homem então se inclinou e juntou suas mãos ficando em uma posição séria, então dizendo para a menina ─ Era a mim a quem ele devia.

Derrepente ouve um silêncio absurdo assim que a confissão foi feita, Vany ao ouvir aquilo abriu sua boca em surpresa pelo oque entendeu a situação de sua amiga era aquilo que ela queria lhe contar? E enquanto Ariel, que estava de cabeça baixa a alevantou lentamente e com seus olhos ainda brilhantes pela vontade de chorar, pela primeira vez ali, encarou os olhos daquele homem mais velho, como se encarasse sua alma e lhe mostrasse seu ódio que sentia naquele momento e surpreendentemente o homem de barba branca conhecido como o "patrão" daquele lugar e o que cobrava a vida da pobre menina, desviou o olhar deixando aqueles que eram seus seguranças surpresos.

─ Alexandre devia a vida dele a mim do tanto de dinheiro que ele pegou de mim e não me devolveu depois de anos, mas aqui estamos... A dívida já foi paga, em um trato que seria você Ariel se casar com a patroa Morgan.

─ quem... Quem é Morgan?

─ Sua noiva, também que é minha filha.

─ Mas por que escolherem justo a mim para me casar com ela? Eu sou muito jovem, e nem ao menos a conheço!

E com uma coragem aparecendo em seu momento de raiva perguntou sua maior dúvida na cara do homem que já entendia que era perigoso e autoridade daquele lugar, mas que apenas a ouvia e suspirou lhe respondendo "que fazia parte do trato" e Ariel achou que fosse porque seu pai gastou muito dinheiro consigo, e então a menina apenas pediu desculpas e abaixou a cabeça começando a ter lágrimas a saírem de seus belos olhinhos, e quando o patrão que ficou em silêncio iria lhe falar algo enquanto via Vany consolando a amiga.

A porta enorme e de cor escura se abriu devagar mostrando ali alguns seguranças atrás de uma mulher alta de cabelos bem penteados e amarrados em uma trança única longa por conta do comprimento de cabelo, usava uma roupa elegante e algumas jóias como anéis cordão brincos, e assim que entrou um cheiro dominador e uma áurea autoritária começou a se espelhar por ali, mas foi aquele cheiro que fez Ariel se arrepiar ao sentir e que a fez olhar para cima e então para a mulher que a encarava sem emoções e caminhou até ela de frente a frente
A mulher que era claramente uma alfa lúpus esticou sua mão de unhas pontudos e pintadas de vermelho tocou no rosto delicado e macio de Ariel, passando seu dedão naquela bochecha fofa e corada limpando os restos de lágrimas que escapavam dos olhos da Ariel, e a menina não negou o toque cuidadoso mas então olhou para os olhos da mulher que lhe fazia o cuidado, e então viu aqueles olhos sem brilho ou alguma emoção boa apenas o vazio.

─  Não chore ─  disse ainda com sua mão ali no rostinho de Ariel que lhe olhava curiosa e impressionada pela beleza da mulher, porém não dizia nada.

─ o-brigada...

─ De nada, minha noiva.

Minha Dama.Onde histórias criam vida. Descubra agora