Minha Dama.

⁴³- Chegou o momento...

Morgan havia chegado recentemente em sua mansão, já estava tarde, ela costuma chegar a um certo horário, para conseguir jantar junto com sua ômega. Porém, acabou por ter alguns imprevistos, como uma base de seguranças que acabou sofrendo alguns danos e ela teve que dar as ordens. Mas assim que terminou seus afazeres, imediatamente fora para casa, para finalmente se encontrar com sua ômegazinha.

Morgan devagar abriu a porta do quarto e pois sua cabeça dentro podendo avistar a figura de sua esposa deitada, aparentemente dormindo. A alfa apenas suspirou frustrada, deixou sua garota dormindo sozinha? Então ela se aprximou da cama, vendo o rostinho fofo e a bochecha gordinha amassada pelo travesseiro, a respiração calminha e sem queixas de dor. A lúpus sorriu simples, se agachou tocando nos cabelos macios da ômega, logo deixando um beijinho na bochecha e em seguida nos lábios cheinhos que formavam um beicinho.

Não queria incomodar o sono da ômega, então apenas se virou e fora tomar seu banho, para se trocar e se deitar com sua mulher. Depois de seu banho, ela finalmente foi se deitar na cama, já estava ficando tarde da noite, mas então, quando abraçou com cuidado sua ômega e passou sua mão pela barriga gestante dela e já com 9 meses, notou como estava quieta. As bebês nessas últimas semanas ficaram bastante quietas, quando morgan pensava sobre isso uma aflição terrível acertava sua mente e coração, mas depois, dizia para si mesma que estaca tudo bem.

Os exames, ultrassons, resultados e a ômega diziam que estava tudo okay. Então que assim seja.

— Morgan? 

A mulher mais velha teve seus pensamentos interrompidos assim que ouviu a rouquinha e sonolenta voz de sua esposa, lhe chamando. Ariel havia despertado de seu sono, e agora encarava sua esposa enquanto ela encarava de volta, mas então parou, pois se inclinou para beijar o pescoço da ômega e sussurrava um pedido de desculpas por ter se atrasado e deixado a menina sozinha.

Ariel apenas sorriu dócil, e acariciou a mão de sua companheira logo entrelaçando seus dedinhos curtos e fofinhos com os dedos longos e com poucas cicatrizes de sua alfa, a mãozinha de Ariel ficava quase toda escondidinha pela mão de Morgan.

— Tá tudo bem, amor. — Ariel sorriu gentil, apenas ouvindo um susurro da outra, que logo lhe perguntou se estava bem e como fora seu dia. — Bem, foi bem normal sabe? Ah! E Anthony veio aqui, ele me ensinou como fazer algumas receitinhas. — Ariel falou simples e resumindo a atividade que teve hoje em seu dia, mas derrepente seu sorriso se desmanchou ao sentir um rápida dor em seu estômago. — urgh...

— Ariel? — Morgan imediatamente arqueou uma sobrancelha e se levantou se sentando na cama, e observando a ômega. — o que foi?

— Aishi, não é nada... são só essa dorzinha chata. 

— Dor? 

— Isso! Sabe, esses dias do nada vem uma dor, mas ela vem e vai bem rapidinho... — Ariel acariciou sua barriga, enquanto um beicinho em seus lábios. Até ela notar um olhar um pouco esbugalhado vindo da alfa, que fixava seu olhar em sua barriga, transmitia... medo. — Hey, Morgan...

Dores, as filhotes muito quietas e sem movimentos, sua ômega ultimamente se sentindo mais fraca, essas coisas atormentavam a mente de Morgan, nada... nada poderia acontecer, não deve e não vai. Morgan sentiu uma mão quentinha tocando sua bochecha e um carinho ali, logo seu olhar se acalmou e ela encarou sua ômega.

A alfa apenas suspirou fundo, e sorriu fraco, logo se deitou e abraçou Ariel, com cuidado, escondendo seu rosto entre o vão do pescoço da ômega.

— Você tá realmente se sentindo bem?...

— Uhum, não se preocupa amor, é normal isso — Ariel com sua mão aproximou ela dos cabelos da alfa, fazendo um cafune — Tá tudo bem, amor, e não se preocupa... você lembra oque a médica disse? Logo logo nós vamos ter nossas meninas com a gente.