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Lizzie M. | 12:00 |

— Porra, a gravação. — Falei enquanto ia de um lado para outro.

— Lizzie, calma. — Tom tentou me segurar, mas eu me soltei.

Nesse ponto eu já estava em minha casa, o evento foi um sucesso, porém não achamos o câmera que nos gravou.

— Não dá, Tom! — Levei minhas mãos até o topo de minha cabeça e olhei para o garoto que me olhava. — O que vamos fazer? —

Ele insinuou que eu sentasse ao seu lado com suas mãos e assim eu fiz. — Eu guardo isso por anos, e sinceramente, preferia não ter guardado. —

— O que? — Perguntei vendo o garoto pegar seu celular em seu bolso.

— Espera. — Ele desbloqueou seu celular e entrou na galeria, logo colocando em um vídeo longo. — Pega. —

Peguei o celular e ele deu play no vídeo. E eu me assustei com o conteúdo que tinha ali, era extremamente pesado.

— Como você recuperou isso? — Respirei fundo devolvendo o celular para o mesmo. — Não tinha perdido seu celular? —

Era um vídeo de meu pai batendo nele e em mim, em seguida tentando me estuprar.

— E eu perdi, mas guardo em meu computador um vídeo reserva, e ele finalmente vai servir para algo. — Ele guardou seu telefone e olhou para mim.

— Eu posso usar isso no tribunal! — Me levantei e dei um sorriso.

Tom se levantou também, colocou suas mãos em minha cintura e me puxou para perto.
— Na questão do cameramen.. vamos assumir o namoro. —

— O que? — Meu olhar se encontrou com o de Tom. — Tem certeza? —

— Tenho! — Ele deu um sorriso e encarou minha boca. — Eu quero mais que tudo, mostrar para todos a garota que eu finalmente posso chamar de minha. —

Um sorriso bobo se formou em meus lábios, os olhos de Tom tinham brilho e convicção. Levei minhas mãos até a nuca do garoto e meus dedos passaram pelos dreads do mesmo. Senti as mãos do garoto irem até meu pescoço e meu rosto indo para perto do dele, logo formando um beijo cheio de desejo, e o mais importante, tinha amor.

O empurrei para longe, peguei meu telefone e escolhi uma das fotos que eu tinha com Tom.

— Já vai anunciar? — Ele me perguntou e se sentou no sofá.

— Vou, precisamos informar antes de alguma revista. — Olhei para ele que tinha um sorriso de pateta em seus lábios. — Posso? —

— Agora.— Revirei meus olhos e comecei a digitar enquanto ele me olhava. — Não vai fazer nada também? —

𝐓𝐡𝐞 𝐅𝐮𝐜𝐤𝐢𝐧𝐠 𝐒𝐦𝐢𝐥𝐞 | 𝐓𝐨𝐦 𝐊𝐚𝐮𝐥𝐢𝐭𝐳Onde histórias criam vida. Descubra agora