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Lizzie M. | 18:30 |

— Sai Tom!! — Falei tentando tirar o garoto que deixava diversos beijos pelo meu rosto.

— Me obrigue a sair. — O garoto disse me prendendo e abriu um sorriso em seu rosto.

Dei uma joelhada nas partes íntimas do garoto que rapidamente saiu de cima de mim se contorcendo de dor e eu me levantei.

— Golpe baixo, Liz! — O garoto disse e suas palavras foram abafadas pelo meu cobertor no qual ele tinha colocado sua cara.

— Literalmente.. — Falei soltando um riso e fui em direção ao meu banheiro para tomar um banho e me arrumar para ir pra escola.

Entrei no banheiro e fechei a porta, tirei minhas roupas e liguei a ducha, senti a água quente bater em meu rosto e comecei a pensar sobre tudo, literalmente tudo.

A hora estava passando rápido e eu tinha noção disso, mas meus pensamentos estavam me prendendo. Minha banda está fazendo muito sucesso, eu realmente estou muito feliz com isso. Quando finalmente sai de meus pensamentos sai do banheiro enrolada em minha toalha e não vi Tom mais em meu quarto, provavelmente ele foi para sua casa, ou algo do tipo. Dei de ombros e fui procurar uma roupa para eu usar.

Peguei a roupa e a vesti, passei um perfume, arrumei meus cabelos, coloquei minhas pulseiras, meus colares e fiz uma maquiagem leve, mas não tanto.

(Referência, sem saia beiracu por que estavam dizendo que ela ia pro puteiro

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(Referência, sem saia beiracu por que estavam dizendo que ela ia pro puteiro...)

Peguei minha mochila e fui para fora de meu quarto, vi Liv chegando e abraçando Bill e me aproximei.

— Esse teu ficante ou sei lá o que vocês tem, não tem casa não? — Falei chegando perto de Liv.

— Não, o teu não tem também. — Liv retrucou.

— O meu já foi embora, então acho que esse cangaceiro ai já deveria ter pegado o boi e ter ido também. — Falei.

— Eu quem não quero pegar nos teus chifres. — Bill disse e eu olhei com um olhar mortal.

— Mo boizão bixo — Liv falou concordando com o garoto.

— Vão se fuder! — Falei ironicamente e bufei.

— Piorou, tá de touro agora. — Bill disse.

Mostrei o dedo do meio para os dois e saí em caminho para a escola. Assim que cheguei eu procurei por meus amigos, porém parece que nenhum vai vir hoje, não estranhei pois a maioria é turista.

Fui para sala, escolhi uma carteira para me sentar, me sentei abrindo minha bolsa e procurei por meus fones e pelo livro na qual eu havia trazido. Coloquei meus fones e comecei a ler, até que senti uma mão me cutucar e um garoto de cabelos castanhos e olhos azuis se aproximar.

— Então, desculpa falar isso, mas você sentou no meu lugar..— O garoto disse.

— Como que esse é seu lugar sendo que esse é o primeiro dia de aula? — Falei.

— É que todo ano eu marco um lugar específico pra sentar na sala. — O garoto disse me fazendo soltar uma risada baixa.

— Não vou sair, desculpa ai senhor organização. — Falei rindo do mesmo.

— Tá bom, mas se você chegar amanhã e eu estiver sentado ai você não reclama. — O garoto disse.

— Faz isso se quiser levar um murro. — Falei ironicamente.

— Eu te espanco com a minha guitarra. — O menino disse se sentando na carteira atrás da minha.

— VOCÊ TOCA GUITARRA?! — Falei num tom alto que todos da sala olharam para mim, não me importei e me virei para trás.

— Sim, desde os meus 12 anos. — Ele me respondeu.

— Porra, você tem que ser meu amigo! — Falei animada.

— Eu não, você tava me ameaçando ainda agora! — O garoto disse.

— E eu vou te ameaçar novamente se não aceitar. — Disse e olhei com um olhar mortal para o garoto.

O mesmo se assustou e disse. — Tá bem! —

— Ótimo! Eu me chamo Lizzie, Liz para os mais próximos, e você? — Falei.

— Me chamo Apolo Hidalgo. —

— Hildago, o que significa? — Perguntei.

— Significa grande capacidade criadora, autoconfiante e com uma inteligência acima da média. — Apolo disse.

— Bonito o nome. — Falei.

— Obrigado.. espera, você não é a garota da banda que geral tá escutando? — O garoto me perguntou.

— Não sei, sabe o nome da banda? — Perguntei.

— Stupid Ghost. — O garoto me respondeu rapidamente.

— Ah sou eu sim! — Falei.

Caraca, por essa eu não esperava.

𝐓𝐡𝐞 𝐅𝐮𝐜𝐤𝐢𝐧𝐠 𝐒𝐦𝐢𝐥𝐞 | 𝐓𝐨𝐦 𝐊𝐚𝐮𝐥𝐢𝐭𝐳Onde histórias criam vida. Descubra agora