Lizzie, a vocalista da banda Stupid Ghost, que fazia sucesso em 2007. Quando a banda rival estourou, Tokio Hotel, e junto dela veio uma pessoa que trouxe lembranças esquecidas, as quais poderiam destruir a vida da garota. O passado estrondou em sua...
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Lizzie M. - | 22:00 |
— Tom, me empresta uma camisa sua? tô sem nenhuma aqui. — Fechei a porta do guarda-roupa do garoto.
— Aqui, usa essa. — Ele entregou uma em minha mão.
— Será que ela fica boa? — Perguntei a desdobrando para ver o tamanho e a ponta dela chegou até os meus joelhos.
— Melhor do que nada, né? — Tom disse tirando sua camisa e deitando na cama.
— Pior. — Tirei minha blusa, vesti a do garoto e coloquei a que eu estava na cadeira.
— Se bem que, sem também fica incrível. — O garoto brincou e eu joguei o travesseiro em sua cara.
— Dá uma afastada ai, kauliopicita. — Me deitei ao lado do mesmo.
— Muito folgada. — Tom ironizou e soltou um riso.
— Sabia que você ficar melhor de boquinha fechada? — Me virei ficando de costas para o garoto.
Senti as mãos geladas do garoto passarem por de baixo de minha camisa e pararem em minha cintura me puxando para perto dele e colando minha bunda em sua virilha. A mão do garoto estava gelada e eu quente e os anéis que ele tinha em seus dedos me fizeram ficar toda arrepiada. Um ar quente soou em meus ouvidos junto de uma voz rouca, calma, mas agressiva. — Você sabia que a minha boca fica melhor quando está beijando a sua? —
— Eu tenho que testar para saber. — Soltei um riso provocativo e fiquei de frente para o garoto.
— Só testar? não prefere que seja apenas sua essa boca? — Tom ironizou.
— E já não é minha? — Arqueei minha sobrancelha e olhei para o pingente do garoto que era uma calopsita, peguei na mesma e notei que atrás tinha duas letras.
"L. M."
— Gostou? — Escutei a voz de Tom.
— Hã? de que? — Olhei para cima vendo o mesmo me observando.
— Do colar, tem sua inicial. — Ele soltou um riso.
— Você não é romântico assim, olhou no google? — Perguntei ironicamente.
— Não, pela primeira vez saiu tudo dessa cabecinha aqui. — Ele deu um sorrisinho e soltou um arzinho quente de suas narinas.
— Será o milagre, senhor?! — Dei um riso.
— Eu não sou romântico, então valorize. — Tom levou sua mão até minha bochecha e apertou.
— Ai diabo, isso dói! — Dei um tapa na mão do garoto.
— Cheia de mimi. — Ele me deu a língua.
— Quem dá a língua pede beijo. — Falei e ele abriu um sorrisinho em seu rosto. — SAI, ERA BRINCADEIRA. —
