Lizzie, a vocalista da banda Stupid Ghost, que fazia sucesso em 2007. Quando a banda rival estourou, Tokio Hotel, e junto dela veio uma pessoa que trouxe lembranças esquecidas, as quais poderiam destruir a vida da garota. O passado estrondou em sua...
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Lizzie M. | 00:00 |
— Como assim ele voltou? — Inclinei minha cabeça, confusa.
— Ele.. — A garota respirou fundo e olhou em meus olhos. — Está pedindo dinheiro. —
— Pedindo dinheiro?! — Esse filho da puta não teria essa cara de pau. — O caralho que você vai dar dinheiro para aquele agressor de merda! —
— Ele quer me processar, Lizzie. — Ela soltou e eu senti minha visão ficando fosca de tanta raiva. — Te processar por se defender?! —
— Eu tentei matar ele! porra, meu ex é um caralho de um agressor! — Ela se encolheu no chão e eu a levantei e a puxei para dentro do hotel.
— Aonde ele está? — Falei calmamente enquanto olhava para o chão e sentia o olhar de Liv em meu rosto. — Cadê a porra do Arlo? —
— No estacionamento. — Ela disse e eu rapidamente me afastei e fui em direção ao local.
— Fica ai. — Disse sem olhar para trás e passando pela porta que dava acesso para o estacionamento.
— LIZZIE! — Pude escutar ela gritar, mas não dei ouvidos.
Não demorou muito para que eu visse o semblante do garoto baixo e moreno, as tatuagens pelo seu corpo o destacavam.
— Arlo! — Me aproximei. — Quanto tempo. —
— Cadê a Liv, Lizzieanne? — Ele perguntou olhando em volta e depois para mim.
— Ela não vai vir. — Cruzei meus braços.
Ele deu uma risada nasal e me encarou. — Ah, eu acho que o nosso próximo encontro, será no tribunal. —
Olhei no fundo dos olhos do garoto e inclinei minha cabeça de lado. — Você quer dinheiro, não é? —
— Não é que a minha cunhada sabe falar a mesma língua que eu. — Ele debochou.
— Tem certeza, quer provar a minha língua? — Me aproximei lentamente chegando perto de seu rosto. — Hm? —
— Talvez. — Ele deu um sorriso de canto que eu juro, era repugnante.
— Então vem provar. — Olhei nos olhos do mesmo.
— Agora. — Senti as mãos dele indo em meu pescoço me puxando para perto de seu rosto.
— Não. — Levei meu joelho até a parte íntima do garoto, com toda a minha força possível.
— Arrombada! — Ele gritou de dor enquanto se contorcia.
O empurrei para trás o fazendo cair no chão e eu me abaixei pegando um frasco de perfume em minha bolsa. — Você vem na turnê da minha banda, importunar a minha irmã que terminou com você há 2 anos? — Acertei o frasco de vidro na cabeça do garoto, senti o meu sangue escorrendo por minha mão e vi o sangue do mesmo descendo por sua testa. — RESPONDE PORRA! —
