Eu sempre achei que não era digno de amar alguém, até porque vê todas as pessoas que eu amava, morrer em minhas mãos, nunca me achei digno de ser amado porque até então monstros não merecem tal honra, passei anos, décadas e séculos pensando dessa fo...
- Recolherei cada sentimento, e enfiarei cada um num baú de aço tranca fiando tudo as sete chaves.
- As vezes tenho medo do dia da minha partida, não por conta dela, porque no final dessa vida sei onde passarei a minha eternidade, mas penso-me em você, como ira ficar?
- A senhora ira viver por muito tempo, não se preocupe com isso tão cedo.
- Já sou um pouco velha meu filho.
- Diz isso aos senhores que ficam a babar pela senhora.
- Que apanhar menino?
Ri a terminar a minha comida.
- É claro que não. Sorri, me levantando. - O jantar estava ótimo, obrigado. aproximo-me dela. - Será que posso abraça-la?
- É claro que sim.
Assim que ela se levanta, a abraço como um urso.
- Sei que nunca ouviu isso, mas tenho que dizer, a senhora merecia ouvir isso por toda a vida, e prometo dizer mas vezes. Seguro o seu rosto. - Muito obrigado por cuidar de mim mãe. Ao vê-la se emocionar, me seguro para não fazer o mesmo, ela é a única pessoa que consegue fazer isso comigo. Beijo a sua testa. - Não chore ou vou ativar o lado sombrio de novo.
- E eu te darei uma surra.
Rimos.
- Boa noite.
- Boa noite, meu filho.
...
Tenho que viajar a trabalho e resolver algumas coisas, estou na frente do meu guarda-roupa a um bom tempo, tentando decidir oque levar para este lugar, escuto batidas na porta.
- Quem é?
- Sou eu querido.
- Pode entrar.
- Sempre indecisão do que levar quando vai viajar nê? Olho para senhorita Connor balançando a cabeça positivamente. - Vai tomar o seu banho e deixe que eu resolvo isso.
- A senhora esta me deixando mal-acostumado.
Ela sorriu, mas logo foi-me empurrando para o banheiro.
- Vai logo tomar banho menino.
- Estou a ir.
Ela faz-me rir, mas do que pensei que riria com alguém. Após tomar o meu banho, me troco e saio do banheiro arrumado, ao olhar para o chão vejo as minhas malas prontas.
- Coloquei três livros na sua mala de mão, aqueles três ao qual falou que iria ler. Ela conhece-me muito bem. - Alguns pijamas, roupa de calor se quiser ir à praia, eu espero que vá. Ela encara-me quase como se fosse uma ameaça, não vou responde-la, mas temo pelo meu silêncio. - E por fim os seus ternos.
- E as cuecas?
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- Christofer!
Dou risada.
- É brincadeira mãe, assim que chegar eu prometo ligar para senhora, e toda a vez que eu for deitar-me.
- Eu espero, se chegar tardiamente, apenas ligue deixe o telefone tocar três vezes e desligue, eu saberei que é você e que chegou bem.
Pego as malas, ela acompanha-me até o carro.
- Se cuide, se alimente a senhora também, não se preocupe muito com a casa, há mas de 80 funcionários neste lugar, pare de querer dar conta de tudo sozinha. Enquanto eu estiver fora, descanse um pouco ta bem?
- Pode deixar.
- Promete para mim?
- Prometo, tem que prometer para mim que também vai se cuidar, e que não vai pular nenhuma refeição, e que vai se divertir em algum momento.
Sorri.
- Prometo. Vou dar um jeito de caçar no lugar sem parecer suspeito de mas. Abraço a mesma dando um beijo na sua testa. Ela me da um abraço tão forte que por um segundo quero desistir de viajar. - Se acontecer algo, ligue-me por favor, deixei o telefone do lugar em cima da minha mesa do escritório, também deixei um envelope com o seu nome assim que eu ir, quero que abra.