Você Merece Ser Amado

Esta me seguindo?

- O mesmo.

Assim que ela sai, olho para mesma sorrindo, eu estou muito surpreendido por isso.

- Então não é a sua primeira vez na cidade.

Olho para o Valter e nego.

- Quando a minha tia ficou doente eu trouxe-a a cidade.
Refira-me a Mery.
- Ela tinha que voltar para cuidar da mãe.

- Então ela morava na mesma cidade que você?

- Sim, com o ex-marido dela, na época.

Tenho que me explicar porque parece que supostamente, Mery e eu já tivemos algo, pelo menos para eles.. eu nem sei o que dizer com isso...
Após algum tempo de conversa, Mery voltou com os pedidos, pedindo licença ela colocou o de cada um na mesa.

- Vou fazer apenas uma pergunta, e prometo deixa-los em paz.
Todos sorri.
- Ira ficar na cidade hoje? Preciso falar com você.
Oh céus...

- Sim, sai que horas?

- As oito.

- Te levo para casa.

- Obrigada, se me deem licença.

Com isso ela retira-se, e eu senti-me um velho com o que eu falei.

- Bom devemos cuidar da família não é mesmo?

Sorri eles fizeram o mesmo.
...

Passei a manhã com eles, mas atarde decidi ir ao museu da cidade, andando pelo mesmo e admirando cada obra de arte esbarro-me em alguém.

- Perdão.

- Me desculpe.
Assim que olho, Esmeralde, o que ela faz aqui? Lembro-me de ter falado do museu de manhã, olho para os lados.
- Os meus pais não estão aqui.

- Esta sozinha?

- Sim, eles confiam em mim.

- Eles não deveriam confiar e nos Homens desta cidade.
Reparo alguns olhando para ela, a mesma ri, e volta a olhar uma obra.
- Que faz aqui Ravel?

- Pare de chamar-me assim, me chame de Esmeralde.
Ela olha-me.
- Esta estranho des de ontem.
Não pensei que ser amigo nesta época era assim? Ysabel demorou messes para ter essa intimidade comigo, mas ela...

- Não estou.

Talvez pelo fato do seu pai deixar algo claro a mim, e você demonstrar que me acha atraente, seja o motivo de estar estranho.

- Esta sim, não adianta tentar-me convencer do contrário.

- Quer que eu seja sincero, ou mentiroso? Apesar que odeio a segunda opção, para mim o mentiroso não passa de um covarde, o que eu não sou.

Ela olha-me.

- Seja sincero.

- Não goste de mim Esmeralde, vai por mim de todos os homens no planeta, gostar de mim de uma forma amorosa é uma tremenda burrice, não sou bom nisso, você merece alguém melhor, alguém com mais humanidade no seu corpo, não alguém como eu, então pare.

- Não pensa que esta sendo condescendente de mas?

- Não, não estou a ser condescendente.

- Esta, eu que decido de quem quero gostar ou não, não seja um homem escroto a este nível Chtistofer não combina com você.

- Não sou escroto dessa forma, mas sou de outras, por isso eu digo, merece alguém melhor, alguém que saiba demonstrar o amor, não alguém que não se envolve com ele.
Ela aproxima-se mas.
- O que esta a fazer?
Olho ao redor e percebo que estamos sozinhos, a sala fica um pouco escura para uma exibição, ela se aproxima-se mas ainda, olho para a mesma e em um erro vejo os seus lábios, ela se próxima cada vez mais, mas do que quando estávamos dançando.