De Volta Pra Casa.

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Christofer

Eu realmente não sei oque aconteceu nesses dias, quando ela estava longe, eu estava prestes a desistir e ir embora, mas então ela apareceu e aquele olhar faz-me mudar de ideia, a forma a qual ela fala comigo, realmente parece ver a luz dentro de mim a qual ela diz enchergar, ela deve ser minúscula porque nem eu a enxergo tão bem assim. O meu pensamento é desistir, nunca, mas voltar para la e vê-la, penso até em me afastar do pai dela, porque se eu me aproximar dele em algum momento verei ela, e ela fara-me mudar de ideia com aquele olhar. Como ela consegue fazer isso comigo?
Fico a pensar, e se, envolve-la na minha vida, faça com que ela corra o mesmo risco? Quantas pessoas mais eu vou ver morrer por minha causa?
Mas o desejo de te-la cresce a cada segundo, minha vontade e fazer algo para matar isso em mim, mas todos os momentos que tive com ela inundaram a minha mente, aqueles momentos juntos, o seu cheiro, os seus abraços, os seus lábios...
Foco Christofer.

...

Assim que termino de ler um dos livros que trouxe, o último, vejo que cheguei a cidade, olhei o meu relógio e são 22:00h, com isso pego as minhas malas e desço do trem. Ao sair da estação ando até a garagem de carros, mas próxima, onde deixei o meu por esses dias. Coloco as malas no porta malas e entro no mesmo, fico a pensar, Ysabel ira soltar fogos depois do que eu falar de tudo o que aconteceu, como ela diz, ela cera a pessoa, mas feliz do mundo quando me ver com alguém, penso que mesmo que eu tente segurar-me ao máximo, a sua alegria vai acabar-me contagiando.
Ao chegar em casa estaciono na frente da mesma e tenho que dizer, senti muita falta desse lugar, ele é o meu pequeno abrigo, se bem que de pequeno não tem nada, mas é o lugar onde me sinto calmo, onde espero passar longos anos, da minha casa. Ysabel sempre receptiva, a essa hora da noite ela deixou todas as luzes da casa acessa, a saber que eu iria chegar a essa hora, eu não mereço, mas sou grato por tela na minha vida.
Vou até à porta, e acredito que posso dizer que me sinto o Homem, mas feliz do mundo pela primeira vez em toda a minha vida, e eu nem sei o porque ou o como isso é possível.
Ao abrir a porta eu paraliso..., mas o que aconteceu aqui? A casa esta toda destruída, entro a fechar a porta e ao olhar pro chão vejo sangue e um rastro, ao segui-lo desesperado vejo a Mery deitada no chão, cheia de sangue e com uma estaca na sua barriga, corro até ela e agacho-me a colocando em cima do meu colo.

- Mery...

- Chris...
Ela sorri.
- Você esta bem?
O seu sorriso se estende, ela está fraca e pálida, ela perdeu muito sangue.

- Me desculpe.

- Não é a sua culpa, folha de papel.
Dou um pequeno sorriso.
- Olha eu fiz-te sorrir de novo.

- Mery.

- Eu estou bem, Ysabel chamou uma ambulância, eu vou ficar bem.

- Cade a Ysabel?

- No seu escritório.

- Quem foi?

- Chris.

- Quem foi Mary.

- Não seja engolido pela vingança.

- Mery... diga-me, se não me contar quem foi, ai sim, vou ser engolido pela vingança, pela fúria, ódio e toda a merda da escuridão, então por favor diga-me quem foi para que eu coloque o desgraçado atrás das grades.
Ela demora um pouco.
- Eu prometo que vou levar-lo a justiça, eu prometo a você Mery.
Ela tenta respirar fundo.

- Baltazar...

Você Merece Ser AmadoOnde histórias criam vida. Descubra agora