Ao Som De Musica Clasica

14 3 0
                                    

Levanto-me e estendo a mão para a mesma e ando com ela até a pista de dança.

- Tem certeza que não está incomodada com isso?

Ela nega.

- Tenho 23 anos e des dos meus 18 o meu pai me traz a jantares com os seus amigos de trabalho, e essa é a primeira vez que ele deixa- me dançar com um homem.
Droga Frisbey... eu estou ferrado.
- Fique tranquilo ele não quer me fazer casar-se contigo, ele não permitira que eu me case antes dos 30, diz ele que não ira fazer ninguém esperar por tanto tempo, que só conhecerei ao meu noivo com 29 anos.
Seguro na mão da mesmo e levou a outra para a sua cintura, apenas encostando o meu pulso como apio. Eu nunca fiquei tão próximo a uma mulher assim, a não ser Ysabel, mas ela é como uma mãe para mim.

- Não se sente mal por isso?

- Não.

- Já gostou de alguém antes?

Eu nem sei oque deu em mim nesse momento.

- Não, e você?

- Temos mais uma coisa em comum.

Danço com ela.

- Mas uma?

- Deixou claro que o seu livro favorito e Vênus e Adônis, ninguém defenderiam um livro com tanta fúria nos olhos.

Ela ri.

- Me desculpe.

Sorri.

- Não precisa se desculpar, eu entendo-a, surtaria se alguém falasse do Chopin.

- Gosta de livros, música classicas, enfermagem, caçar, você é mesmo surpreendente Frisbey.
Tento segurar o sorriso que insisti a sair.
- Pode sorrir, eu deixo.

- Tem amigos, Esmeralde?

- Não, mas suponho que acabo de ganhar um.

- Acredito que não iria querer-me por perto assim.

- Mas do que já estamos agora? Homem e meio difícil.

Não ri seu idiota, logo fico serio com o que eu penso, mas tento não demonstrar, mas parece que como Vênus ela consegue até enxergar a minha alma.

- Me desculpe...

- Todos nos temos um lado que... digamos que, podemos chamar de criança sapeca.
Ela parece nem se incomodar, nem parece a mesma garota de quando me sentei na mesa. Assim que a música acabou voltamos a mesa.
- Eu vou ao toalete.

- Eu vou com você querida.

Ema se levanta da mesa acompanhando a filha até o banheiro.

- Aceita um wisk?

- Sim, senhor.

Com isso ele pedi dois, o hotel e perto daqui, e tenho que dizer que para ficar bêbado, teria que tomar umas dez garrafas de Wisk, algumas doses não irem fazer diferença.
Assim que chega, brindamos e tomamos um gole.

- Esmeralde é uma jovem tão doce não é?

Ao olhar para ele eu decifro o seu olhar, e sim, ele está pensando na hipótese de fazer-me ser seu genro.

- Sim, senhor, é muito difícil moças da idade dela se aprofundarem assim em leitura, ainda mas pela enfermagem.

- Assim como o senhor. A maioria dos jovens de hoje em dia tem que ser obrigados pelos para ir em busca de conhecimento. O seu pai deve ter muito orgulho do filho que tem.
Assenti com a cabeça, não vou dizer que os meus pais estão falecidos, porque vai começar aquela coisa toda, a noite esta boa e eu não quero ter que sair agora.
- A trago nos jantares des dos 18 anos dela, ela já conheceu muitas pessoas, tem muitas amigas, mas essa é a primeira vez que a vejo responder um Homem, em todos os jantares alguém sempre perguntava algo a ela, e a mesma só balançava a cabeça como resposta. Mas quando o senhor tocou no assunto de livros, ela desencadeou a falar.

Você Merece Ser AmadoOnde histórias criam vida. Descubra agora