Ela suspira.
- Espero não ter ofendido.
- Não, convenceu-me dessa fez.
Ela segura um riso, ela é meio maluquinha só pode. Ela sai do carro e entrar na farmácia depois de alguns minutos ela volta com uma sacola, e sem falar nada ela começa a dirigir.
Ao chegar, vejo ser onde eu estou hospedado.- Porque estamos aqui?
- Se fossemos pra a minha casa, você não ia querer entrar porque os meus pais não estão em casa.
- E também não estão aqui.
- A não me diga, tinha quase certeza que eles estavam a tomar chá no seu quarto.
É, ela é.... diferente.
- Eme.
- Para, eu não vou engolir-te.
Ela levanta a sacolinha.
- Só vou ajudá-lo.- Sabe que se o seu pai descobrir que subiu comigo sozinha, ele vai matar-me.
- Esta com medo dele?
- Medo é algo que não sinto a séculos, eu o respeito, quando se a medo não a respeito, são duas coisas diferentes.
- Ele não vai matar-te, e quem iria contar? Aliás não vamos fazer nada de mais, ao médico você não vai, não pelo medo isso é visível, mas sim por focar, mas no trabalho do que em si mesmo. Vai ficar com esse machucado aberto aí até quando? Posso deixar tudo aqui e voltar para casa, se me disser que tem um superpoder de tratar as suas costas sem quebrar os seus braços.
Merda porque eu ri disso? Talvez porque me imaginei tentando fazer isso.
- Porque esta rindo?
Nego.- Nada, bom se ele acharruim,sabe que ele vai afastar-mede você nê?
- Eu conheço o meu pai, e ele conhece a filha que tem, estou a entrar para ajudar-te e não para outra coisa.
- Eu não quis dizer isso e pareceu-se, perdoe-me... as pessoas falam Esmeralde.
- Prefiro Eme, e não estou nem aí pelo o que as pessoas falam, nunca me ajudaram em nada.
Eu só posso estar a ficar maluco, acredito que acabei de encontrar o meu ponto fraco.
- Eu vou morrer por isso, mas ta legal, um dia isso vai ter que acontecer mesmo.
- O que, eu entrar no seu quarto?
Ela olha-me confusa.
- Não, não.
A olho, mas logo saio do carro e vou para o outro lado abrindo a porta para ela.
- Morrer.
Sorri, ela me da um tapa, fecho a porta.
- Que foi?- Não diga isso nem de brincadeira.
- Um dia isso ira acon...
- Pare, vamos logo, antes que eu bata em você no meio da rua.
- Acabou de fazer isso.
- Frisbey.
Sorri.
- Ta legal, vamos.
Já no meu andar e no corredor do meu quarto.
- Não repare a bagunça, pode entrar.
Assim que abro a porta a deixo entrar, em seguida entro fechando a porta, ela vê tudo ao redor.- Quarto bonito.
Não sei o que dizer.
- O seu perfume inunda o lugar.- Muito forte? Posso abrir as janelas.
- Não, é um cheiro bom.
Ela sorri.
Segura a onda Christofer, você esta em um campo minado agora cara.
A mesma olha para um lugar.
- Ali.
A mesma vai ao local e tira tudo da sacolinha colocando em cima de uma mesinha, organiza tudo antes de usar, a grande mania de um enfermeiro eficiente.
- Sente-se.- Ta legal, não se assuste ta?
Ela olhe-me.
- Estou a falar isso porque percebo que se preocupa comigo.
Tiro o meu palito.
- Mas e serio não esta doendo.
Ela coloca as mãos no quadril.- Um conselho? Não minta para mim, não funciona.
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Você Merece Ser Amado
Roman d'amourEu sempre achei que não era digno de amar alguém, até porque vê todas as pessoas que eu amava, morrer em minhas mãos, nunca me achei digno de ser amado porque até então monstros não merecem tal honra, passei anos, décadas e séculos pensando dessa fo...