Eu não posso

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- Esmerald, para.
Com isso a mesma para.
- Eu não posso fazer isso.

- Porque não?
Em milésimos ela afasta-se assustada, até pensei que ela tinha visto algo em mim que não deveria ver.
- O meu Deus, você é casado?
A encaro.

- Não.

- Então, porque esta fugindo Christofer? Porquê? Sou tão feia assim?

Ela começa a falar algumas coisas sem parar.

- Por que eu não posso amar Esmeralde!
E aí que percebo que falei alto de mas, eu a assustei.
- Desculpe-me, ta vendo eu sou um ogro, não sei fazer isso, não posso e nem mereço, Esmeralde você e bela e não deixe ninguém dizer o contrário, você é bonita, inteligente, uma garota incrível e eu sei que ira se transformar numa mulher maravilhosa, e esposa de algum sortudo um dia, nunca se diminua para ninguém esta a ouvir-me?
Ela fica em silêncio.
- Não quero machucar-te...

- Adônis achava o mesmo sobre ele, Vênus provou o contrário.

- Ouviu o que eu disse? Eu não quero machuca-la.

- E não vai.

- Mesmo que eu não queira vou acabar fazendo isso.

- Porque é tão mau consigo mesmo?

Não tenho resposta para essa pergunta.

- Eu preciso ir.

- Christofer não.

Ela para na minha frente.

- Senhorita Ravel.

- Pare com isso, vai dizer-me que não gostou de mim?

- Des dê o primeiro instante.

Encaro os seus olhos, droga porque quero beija-la agora? Ando mas um pouco, mas ela me para colocando a mão sobre o meu peito.

- Então porquê?

Olho para a sua mão, ela não deveria estar ali, olho ao redor e percebo que estamos sozinhos na sala do museu.

- Porque não mereço ser amado.

- Como tem tanta certeza assim?

- Um mostro não merece, simples.

- Dis isso a Fera, que foi amado pela Bela mesmo na sua pior fase.

Ela lê mentes?
A sua mão no meu peito esta me deixando nervoso... respiro fundo.

- Seria um desrespeito a você sabia? Aos seus pais.

Ela sorri.

- E exatamente da forma a qual o meu pai falou a semanas.

- Como?

- Respeitoso de uma forma surpreendente.
Ela olha nos meus olhos e em seguida para a minha boca, e eu quase que imploro que ela não olhe para mim de novo, porque se isso acontecer, eu não vou conseguir segurar-me.
- Romeu respeitava muito a Julieta, mas no seu primeiro beijo, os pais dela não estava presente.
Pela primeira vez senti raiva do Shakespeare por colocar-me numa fria. Lentamente ela olhou-me nos olhos.
- Sei que me respeita Christofer, e eu também o respeito, aliás gostar de alguém não é algo fora da ética de educação.
Merda porque ela tinha que ser tão bonita, inteligente, e assim tão... tão... aa droga Christofer depois que morre seu miserável não "sabe porque foi".
Seguro na sua cintura a trazendo para perto de mim, olho nos seus olhos profundamente.

- Tem mesmo certeza disso Ravel?

- Porque não me beija logo Frisbey.
Com isso a beijo, um beijo intenso, consigo sentir o cheiro do seu perfume com, mas intensidade do que das outras vezes, um pouco doce, diria que tem um cheiro de cereja, confesso que é uma das minhas frutas favoritas, o seu gosto suave é tão incrível que chego a pensar que cera difícil de parar de beija-la. Sinto a sua mão na minha nuca, se aprofundando entre o meu cabelo, aperto um pouco a sua cintura sintindo a sua outra mão no meu rosto.

Você Merece Ser AmadoOnde histórias criam vida. Descubra agora