Levo a minha outra mão sobre o seu rosto, deixando o beijo mais intenso, eu nem sei como estou a fazer isso, Esmeralde é o meu primeiro beijo...
A mão que estava sobre a minha nuca, desceu sobre as minhas costas e ao sentir os músculos da mesma... o beijo fica mas... tudo esta ficando cada vez mas... quente. Ao sentir ela amassar a minha camisa, a sua unha passa sobre a ferida nas minhas costas, por não me alimentar direito a mesma esta demorando a cicatrizar, ao vir uma dor percebo que a ignoro só para poder senti-la cada vez, mas nesse beijo. Sinto que se estivéssemos num local a sós, em casa ou no meu quarto... sem sombra de dúvidas, da forma a qual estou-me sentindo agora, e percebo que ela também, os dois ultrapassaria o limite, devo para com esse beijo agora. Junto todas as forças que a me restar... e paro o beijo. Estamos num lugar publico, alguém pode chegar a qualquer momento.
Encosto a minha testa na dela, tentando controlar-me ao máximo.
Segura a onda Christofer.
- Me desculpe, eu passei dos limites?
Nego ainda próximo dela.- Não, eu machuquei-me hoje na trilha, e você encostou... apenas isso.
Mentiroso.
Ela olha-me.- Como assim? Deixe-me ver.
Afasto-me um pouco.
- Não, eu estou bem.
- Christofer.
Ela encara-me... esta brava?
- É serio, eu estou bem.
- Olhe nos meus olhos e diga-me que não foi tão mau assim.
- Não foi.
- Você mente bem, mas não me convenceu.
Droga!
Ela segura na minha mão.
- Vem.- Para onde?
- Vem logo.
Então ela puxa-me para fora do museu até um carro.
- Entre, eu dirijo.
Pera, o que? Ela também sabe dirigir? Ela percebe o meu espantou.
- O meu pai ensinou-me quando, mas nova e consegui convencê-lo a dar-me uma carta de condução, já que sou boa nisso. Não sei porque diabos eles acham estranho uma mulher dirigindo, não me diga ser deste grupo?
Ela olha-me, nego.- Apenas surpreso, apesar de você ser a terceira mulher que eu conheço que dirigi.
- A sua prima?
- É uma delas.
A olho, ela está com ciúmes dela?
- A outra é a minha mãe.
Ysabel.- Hum, agora entre.
- Não vou entrar até me dizer aonde vamos.
- A farmácia.
- Eme eu estou bem.
Ela olha-me, o seu olhar fica tão intenso que chega a assustar-me, e olha que isso não acontece com frequência, porque ela esta me olhando assim? Ela balança a cabeça.
- Não, isso não vai funcionar.
- Isso o que?
- A carinha de cachorro sem dono, e apelido fofo, entra no carro ou eu vou colocar-te no carro.
Foi aí que me toquei do apelido, mas que merda esta acontecendo com você em Christofer?
- Quer que eu vá ate aí?
Nego a entrar no carro.
- Assim é bem melhor!
Meu senhor...
A mesma entra no carro e dirige até a farmacia, mas próxima. É, realmente ela dirige muito bem. Ao parar na frente do lugar a mesma olha para mim.
- Eu já volto, quando eu voltar, quero ve-lo aqui, se sumir...- Eu não vou.
- Christofer...
- To falando serio.
- Não me convenceu.
- Sabe o quanto o trabalho é importante a um Homem nê?
Ela balança a cabeça positivamente.
- Se eu sumir pode convencer o seu pai de não fechar o negócio comigo.
Ela olha-me.
Ele poderia ferrar-me nos negócios com o olho fechado.
- Não quero dizer que estou-me aproximando de você por isso, jamais, mas sim uma forma de ir e voltar segura de que eu vou estar aqui quando voltar.
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Você Merece Ser Amado
RomantikEu sempre achei que não era digno de amar alguém, até porque vê todas as pessoas que eu amava, morrer em minhas mãos, nunca me achei digno de ser amado porque até então monstros não merecem tal honra, passei anos, décadas e séculos pensando dessa fo...