Only One - Sirius Black

Perdoar

A garrafa estava pronta para ser girada enquanto todos esperavam para ver o que aquele novo jogo causaria no grupo escolhido.

– Me lembre de matar Longbottom por isso depois.- Sirius sussurrou para James.

– Um jogo, ele perdeu a noção?- Lily cruzou os braços.

O locutor explicou como o jogo iria funcionar antes de nos sentarmos no sofá cercados de outros alunos.

Esse tipo de jogo servia de entretenimento, era óbvio que o entretenimento no momento seria colocar um monte de alunos que estão estão prestes a se matar dentro de um armário de vassouras por sete minutos, eu não sabia o que esperar.

Era tradição que o grupo mais popular jogasse, e naquele momento, erámos nós, causando a discórdia por toda Hogwarts.

– Mckinnon, gire a garrafa primeiro.- foi pedido, ela fez apontando a garrafa para Snape.

O segundo a girar a garrafa foi Snape, e sua garrafa apontou para Lily.

Os dois entraram no armário e eu percebi a expressão de Potter, era óbvio que estava preocupado, a última vez em que aqueles dois dois estiveram juntos ele havia chamado Evans de sangue-ruim.

-- Relaxa, estamos prontos para arrebentar aquele idiota se algo acontecer.- Remus cochichou para nós.

Aqueles foram os sete minutos mais longos da minha vida, tudo que Snape fez para nós passou pela minha cabeça, a dor que eu senti e a dor que eu vi Lily sentir, era insuportável pensar naquilo ou reviver tudo quando olhava para Severo.

Os dois voltaram a se sentar na roda, Lily estava apática e aquilo era um bom sinal, pelo menos ela não estava chorando como na última vez.

Dessa vez foi Crouch quem girou a garrafa, e ela apontou direto para mim, por sorte jogávamos diferente e assim que eu girei ela apontou para Sirius, seriam sete minutos...agradáveis.

Andamos até o armário e assim que eu ouvi Black trancar a porta me apoiei e relaxei em uma das prateleiras. O ambiente tinha pouca luz, haviam velas vermelhas nas prateleiras mais altas e eram toda a luz que tínhamos, deixava o lugar quente.

--Torci para que fosse você.- ele piscou, eu achei graça, Sirius sempre flertava comigo mesmo que soubesse que não precisava mais, afinal, eu ja era dele.

-- Sou eu, o que tem em mente?- perguntei envolvendo o pescoço dele com os braços, podíamos ouvir a música abafada do lado de fora.

Sirius aproveitou que eu estava sentada em uma das prateleiras para puxar minhas pernas, eu as entrelacei nele. Ele começou beijando lentamente meu pescoço, eu adorava como era fácil para ele me deixar arrepiada.

Eu passei as unhas levente em seu pescoço, sabia que aquilo deixaria ele louco. Assim que ele se afastou do meu colo, segurou meu pescoço com uma das mãos e me beijou lentamente fazendo com que todo o calor do lugar fosse direto para mim.

-- Abaffiato.- ele lançou o feitiço para que ninguém nos ouvisse.

-- O que está em pensando?- perguntei em seu ouvido.

-- Em você, em como você me deixa fora de mim, e em como você deve ser quente por dentro.- Black sussurrou contra minha boca enquando puxava meu cabelo para que eu olhasse em seus olhos sedentos

Ele colocou dois dedos em minha boca para que eu chupasse e abriu minhas pernas com a outra mão, eu apenas obedeci quando ele pediu para que continuasse olhando em seus olhos.

Black começou colocando apenas um dedo em mim, eu arqueei as costas quando mais vieram. Ele sabia exatamente como me deixar fraca, implorando por mais. Eu o puxei para um beijo antes dele se afastar e parar de fazer o que estava me deixando ainda mais quente e com as bochechas avermelhadas.

-- Se quiser mais vai ter que pedir.- eu o encarei brava.- Se não quiser, já podemos voltar, já se passaram sete minutos.

Ele sabia que eu não queria voltar, não queria nem um pouco. Eu queria as mãos dele pelo meu corpo, queria que ele colocasse tudo que tinha em mim.

-- Vamos, tudo que você precisa fazer é pedir.- ele voltar a beijar meu pescoço fazendo minhas pernas amolecerem.

-- Black, por favor, faz o que quiser comigo.- pedi puxando-o pelo cos da calça.

Ele me deixou abrir o botão e o zíper enquando massageava entre minhas pernas, ele segurou meu pescoço enquanto passava seu membro pelo mesmo lugar onde antes estávam seu dedos, eu arqueei as costas quando ele colocou dentro de mim fazendo movimentos que deixavam minhas pernas trêmulas.

-- Você é toda minha.- ele gemeu puxando meu cabelo para eu o olhasse.

-- Completamente sua.- eu respondi entre gemidos.

Aquela era a melhor sensação que eu poderia sentir, era minha primeira vez e era com alguém que eu amava. Nós terminamos juntos e a sensação só aumentou, eu poderia fazer aquilo sempre que ele quisesse sem nem questionar.

--Black, eu te amo.- falei sem nem pensar, fiquei com medo assim que disse.

-- Eu também te amo, Greeney.- ele  me beijou me deixando aliviada.- Eu te amo tanto que nem pensei que fosse possível amar alguém assim.

Eu sorri, me senti amada de verdade pela primeira vez.

Sair daquele armário finalmente fez com todos batessem palmas antes de nos sentarmos de novo, afinal só havia um motivo para aqueles sete minutos terem aumentado tanto.

Mas a euforia durou pouco, pois eu estava prestes a entrar naquele armário com Severo Snape.

Eu contei cada passou antes de ntrar naquele lugar de novo, dessa vez não com alguém que eu amava, mas com alguém que eu tinha certeza que me odiava.

Não sentei relaxada daquela vez, apenas me encostei esperando que ele dissesse algo após trancar a porta, mas é claro que eu não podia esperar muita coisa de Snape.

-- Mary, me diz que vai ser diferente da Lily e vai querer conversar comigo.- ele pediu.

Eu pensei eu não dizer nada, mas eu estava brava demias para não dizer.

-- Você pode culpá-la?- pergutou finalmente fitando seus olhos.- Éramos suas amigas, Severo, mas aparentemente eu era uma "vadia" e ela uma "sangue-ruim", não é?

-- Me desculpa, Mary, pela forma como eu reagi.- ele respondeu passando por cima de todo seu orgulho.

-- Acha mesmo que pode resolver isso com desculpas?- estava quase chorando, mas não me deixaria levar.

--Eu sinto muito, Mary.- ele havia percebido que nada iria adiantar, e eu pude ver uma lágrima escorrer de seus olhos.- Você sempre será importante para mim, Mary, sempre será minha única amiga, talvez um dia seja capaz de me perdoar.