Capítulo 10

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POV Stiles
  Klaus parou em frente a um restaurante chamado Masion Akira ele sai do carro e da a volta e abre a porta do carro e estende a mão para mim.
  - Que cavaleiro - falo pegando a mão dele.
  - Só com você love - ele fala jogando a chave para o chofer e entramos no restaurante.
  O restaurante logo de cara pareciam aconchegante e romântico mas não perdia sua aura que gritava riqueza porém todas as mesas estavam vazias e somente uma mesa estava arrumada com no estilo a francesa com velas na mesa e uma rosa.
  - O que aconteceu com os outros clientes? - pergunto observando o salão vazio.
  - Eu reservei o restaurante todo só para nós dois, hoje eu não quero nenhuma interrupção - ele sorrindo de forma galanteadora.
  - Klaus você não precisava fazer isso - falo meio envergonhado ao ver o empenho dele. 
  - Quando se trata de você love tudo vale a pena - ele fala me guiando até a mesa e puxando a cadeira para me sentar.
  - Você está sendo meio exagerado - falo totalmente envergonhado.
  Klaus caminha até a outra cadeira e se senta e olha para mim de um jeito totalmente estranho.
  - Está tudo bem? - pergunto e ele não tirava os olhos do meu pescoço.
  - Onde você comprou esse colar? - ele pergunta sem desviar os olhos da corrente.
  Fico meio envergonhado mas falo a verdade.
  - Meu amigo que morreu e me deixou o prédio também era o dono de um antiquário e hoje a tarde eu estava dando uma olhada nos objetos encontrei esse colar, eu achei ele a coisa mais linda mas também tenho a sensação que de que isso já era meu - falo divagando - mas é loucura eu nunca vi esse colar mas eu sinto que me pertence.
  - Você não está louco - ele fala e eu vejo ele tirar a outro colocar igual ao meu que estava por dentro de sua roupa.
  - Mas eu não lembro de ter ganhado esse colar - falo confuso.
  - Não lembrar não significa que não ganhou love - ele estava calmo mas eu podia ver a tempestade em seus olhos azuis.
  - Você pode me contar como você despertou sua raposa? - ele pergunta de forma curiosa.
  - Na verdade eu não despertei foi um presente dado - falo lembrando das palavras de Void - eu era um humano mas eu tinha faísca.
  - Você era humano e tinha uma faísca - ele e vejo uma lágrima correr rapidamente.
  - Você está bem? - pergunto preocupado. 
  - Nunca me senti tão bem em minha vida - ele seca a lágrima rapidamente - continua por favor.
  - Eu fui possuído por um Nogitsune e minha antiga pack conseguiu o expulsar mas antes de sair ele falou que gostou de mim e me deixou um presente e foi assim que eu virei uma raposa - falo tentando entender como eu ser uma raposa tinha haver com o colar.
  - A trezentos e três anos atrás eu conheci meu amor épico - fala Klaus - seu nome era Mieczysław, ele era um humano que tinha uma faísca dentro dele ele morreu e me deixou só. Esse colar que você está usando foi o último presente que eu dei a ele.
  - Sinto muito mas acredito que eu não sou ele - falo sério.
  - Você é ele, seu rosto, sua voz e até suas pintinhas são as mesmas - Klaus fala sério.
  - Podemos ser parecidos mas eu não sou ele - insisto já irritado.
  - Você tem uma marca de nascença atrás da orelha direita que é a forma de uma meia-lua - ele fala sério.
  Por um momento tudo para e é como se o mundo ao nosso redor estivesse congelado, eu olho nos olhos azuis e os olhos dele me encaram. Eu de fato tenho uma marca de nascença na orelha direita em forma de meia-lua mas não tem como ele saber. De repente uma memória distante de olhos azuis tempestuosos aparecem na minha mente e um Stiles de cinco anos de idade indo no analista.
  - Como ele morreu? - pergunto sem emoção.
  - Foi morto numa guerra entre minha família e um inimigo - ele responde deixando outra lágrima cair - eu tentei o transformar em vampiro mas a transformação falhou.
  - Então se eu sou ele deve existir uma forma de restaurar a memória - fala lembrando dos feitiços que li mas nenhum se encaixava. 
  - Você acredita em mim - ele fala surpreso. 
  - Eu não acredito, mas também não desacredito - suspiro - quando eu era pequeno eu tinha sonhos com coisas estranhas, eram outros séculos e principalmente era sobre um homem com olhos azuis que eram revoltos como o mar, na época minha mãe me levou em monte psicanalista e eles falavam que estava sonhando com minha vida passada alguns anos depois os sonhos param e esqueci essas coisas.
  - Na há dúvida você é ele - ele se levanta e caminha em minha direção e me puxa para seus braços e me abraça forte chorando no meu ombro.
  No início eu fico meio sem jeito e sem saber o que fazer mas eu o abraço de volta e faço carinho em suas costas até subir para sua nuca acariciando seus fios loiros.
  - Olha eu posso ser, mas eu não lembro do passado então por favor um pouco de paciência comigo, e eu garanto que se houver um jeito de recuperar minhas memórias eu vou tentar - falo baixinho em seus ouvido.
  Klaus para de chorar e se afasta um pouco de mim e olha para meu rosto.
  - Não me importo se você recuperar suas memórias ou não o que importa é as novas memórias que serão feitas - ele fala se ajeitando - bom isso ainda é um encontro, o que vamos pedir?
  - Cassoulet - falo com uma pronúncia perfeita e agradeço aos muitos anos de francês on-line que fiz.
  - Você fala francês? - fala Klaus com os olhos brilhando em expectativa.
  - Oui - responde sorrindo.
  - Quel vin souhaitez-vous? - (Qual vinho você gostaria?) ele pergunta alegre.
  -  Que diriez-vous d'un vin blanc, je laisse le millésime à votre choix - (Que tal um vinho branco, deixo a safra a sua escolha) falo sorrindo de canto.
  Klaus chama o garçom e faz os pedidos e o vinho é o primeiro a chegar.

The meeting of the wolf and the foxOnde histórias criam vida. Descubra agora