Capítulo 11

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  POV Stiles
  O jantar ocorreu de forma tranquila e sem mais grandes emoções, Klaus era muito mais do que estava escrito em livros e até mesmo muito mais do que as pessoas falavam.
  - Então love eu quero te levar num lugar - Klaus fala me puxando pela mão.
  - Onde o senhor Mikaelson pretende me levar? - pergunto em tom de brincadeira.
  - Se dependesse de mim seria ao céus, mas garanto que é um lugar muito bonito - ela fala pegando a chave da Porsche com o chofer.
  - Então estou ansioso para ver onde pretende me levar - falo vendo Klaus abrir a porta do carro para mim.
  -  Não vou te decepcionar love - ele fala dando a volta e entrando no banco do motorista.
  Klaus deu partida e dirigiu  em direção ao lado mais afastado da cidade bem perto da borda que leva a floresta ficando bem próximo a uma montanha densa. Ele estaciona o carro e nós descemos.
  - Bom para chegar lá seria uma caminhado de uns quinze minutos mas como estou com pressa vamos do modo antigo - ele fala me pegando no colo no estilo princesa - se segura.
  Assim que ele termina de falar nós já estávamos correndo em sua velocidade vampírica e eu só podia perceber que já não estávamos mais em cima da montanha mas dentro da montanha, ele parou e me colou no chão e eu olho para ao redor. Era uma caverna grande e espaçosa e o melhor de tudo não tinha nada sobre nossa cabeça era totalmente céu aberto como se fosse a boca de um vulcão.
  No centro da caverna tinha um lago de água cristalina que borbulhava com um leve brilho azulado, olho ao redor e vejo que tinha diversas inscrições em uma língua antiga mas eu conseguia entender.
  - Quantos anos esse lugar tem? - pergunto surpreso ao sentir a magia que emanava da água.
  - Não sei, na verdade eu descobri esse lugar antes mesmo de ajudar a fundar Nova Orleans - ele fala me observando - você entende o que escrito nas paredes.
  - Sim, conta a história de uma civilização - falo o encarando.
  - Era o que eu imaginava - ele fala e pega minha mão e me puxando para um túnel estreito - essa montanha está cheia de túneis eu acredito que esse era um palácio construído por algum ser sobrenatural, eu já explorei todos os túneis mas está tudo vazio como se as pessoas tivessem saído com presa.
  - Você parece conhece o lugar muito bem - falo encarando suas costas.
  - Eu tenho o costume de vir para cá para pensar quando estou irritado ou chateado, ninguém conhece a entrada para esse lugar e tenho certeza que ninguém entrou aqui depois que eu descobri. Você foi o único que eu trouxe para cá - ele fala parando em uma caverna que era oval.
  - Obrigado por me trazer no seu lugar preferido.
  - Olha isso - ele fala soltando minha mão e indo até um canto da parede e da dois tapinhas em algo.
  Lentamente toda a caverna oval se enche por pérolas que estavam na parede como luminárias expondo uma enorme biblioteca.
  - Isso é... isso é lindo - falo chocado vendo todos os livros que estavam bem conservados. 
  - Eu tentei tirar os livros das estantes mas aparentemente tem um feitiço que impede que eles sejam tirados - ele fala parando ao meu lado.
  Faço minha magia se espalhar pelas estantes e sinto o feitiço tinha algo a  mais, alguma coisa muito familiar mas eu não conseguia dizer o que era.
  - De fato tem um feitiço bem poderoso - falo franzindo a testa.
  - Eu estava pensando nós somos imortais se nada der errado viveremos para sempre, então eu pensei que poderíamos tornar esse lugar nosso refúgio - Klaus fala ficando de frente para mim.
  Olho para seus olhos azuis e sua boca carnuda e passo a língua pelos meus lábios imaginando qual seria o gosto desse homem, tomo coragem e coloco meus braços em seu pescoço e grudo nossos lábios em um beijo apresado ele não demora para abrir seus lábios e sua língua invade minha boca e sua mãos estavam na minha cintura apertando e descendo para minha bunda.
  Sinto meu corpo esquentar e uma ereção se forma no meio das minha pernas, rapidamente separo nossos lábios, Klaus não deixa eu me afastar dele e começa a beijar e mordiscar meu pescoço.
  Klaus tinha gosto de chocolate com menta.
  - Klaus aqui não - falo manhoso porque ele estava mordendo meu pescoço.
  Klaus para de morder meu pescoço e gruda nossas testas.
  - Dorme comigo - ele sussurra.
  - Klaus eu não... - ele não me deixa terminar de falar.
  - Eu prometo é só dormir, eu só preciso sentir você nos meus braços, por favor - ele fala de olhos fechados.
  - Tudo vem, mas quero uma camisa sua para dormir - fala enlaçando meus braços em seu pescoço e dando um selinho nele.
  Talvez tudo o que estava acontecendo fosse uma loucura ou fosse um sonho muito doido, mas eu estava cada vez mais apaixonado por uma pessoas que mal conhecia mas ao mesmo tempo parecia que o conhecia a uma vida inteira talvez mesmo perdendo a memória da vida passado algum tipo de instinto ou destino fazia eu me sentir amado e protegido ao lado dele. Se ele pedisse para largar tudo e vivermos nesse caverna eu, ele e Hope eu não acharia a ideia tão ruim.
  Estar com Klaus me passava uma segurança de que não importa o que acontecesse ou o que eu fizesse ele não iria me julgar ou condenar por nada, era a sensação de se sentir amado sem ter um motivo ele me fazia se sentir vivo como eu nunca mais tinha me sentido depois que minha morreu quando tinha onze anos, eu nunca tinha entendido o que tinha acontecido mas agora eu consigo ver claramente amadurecer muito cedo e ter que aprender a me virar sozinho me fez acreditar que eu só poderia ter algum carinho algum afeto ou amor se eu fizesse algo em troca.
  Todas as vezes que eu fazia trabalhos domésticos ou ia bem na escola meu pai me dava alguma atenção nas raras vezes que não estava bebendo e me chingando, inconsciente eu liguei o carinho, amor e segurança a uma transação comercial a uma mera troca de interesses.
  Mas hoje com Klaus eu vejo que sempre via as coisa de forma errada.

The meeting of the wolf and the foxOnde histórias criam vida. Descubra agora