Capítulo 27

1.9K 190 5
                                    

  POV Stiles
  Desço para o primeiro andar e volto para a cozinha onde todos já estavam acomodados e comendo.
  - Você está bem? - pergunta Elijah preocupado.
  - Estou bem só acho que toda aquela carne de cervo não me fez muito bem - falo dando de ombros e me sentando ao lado de Hope.
  Tomamos café da manhã tranquilamente e depois fomos direto para a biblioteca e Kol ficou na sala brincando com Hope.
  - Então achou que feitiços de localização comum não vão funcionar - fala Freya - então que feitiços vamos fazer?
  - Você está certa, Morgana lida com a mais alta magia, precisamos de um feitiço único - falo sorrindo de canto.
  - Você consegue criar novos feitiços? - pergunta Elijah.
  - Consigo - falo avistando minhas mãos e luzes douradas saem delas - um feitiço é tecido com intenção e sentimento - falo mentalizando tudo o que um queria do feitiço em minha mente.
  Laços dourados se formavam tecendo um enorme pedaço de tela de fios, lentamente um mapa de Nova Orleans se formava e um ponto vermelho indicava a parte mais profunda da floresta.
  - Ela está na floresta? - pergunta Rebekah em dúvida.
  - Provavelmente ela deve estar usando muitos feitiços de ocultação e contenção para não expor sua magia - fala Freya de forma inteligente.
  - Isso prova que ela é poderosa - fala Klaus.
  - Ela é poderosa para os padrões de vocês, mas para mim ela não chega nem ao meu dedo do pé - falo empinado meu nariz. 
  - Ok, então o plano é ir até a floresta e confrontar ela? - pergunta Elijah.
  - Não, primeiro vamos lidar com os feitiços de bloqueio dela - fala malicioso - depois vamos mandar alguns presentes e por fim vamos enlouquecê-la até ela clamar pela morte.
  - Você vai tortura-lá? - pergunta Rebekah.
  - Ela ousou ressuscitar Mikael, porque eu não poderia tortura-lá? - pergunto levantando uma sobrancelha.
  - Tudo bem vamos começar a quebrar o feitiço dela, mas como vamos fazer isso? - pergunta Freya.
  - Simples com isso daqui - falo estralando meus dedos e uma orbe negra com escritas em prata aparece na minha mão.
  - Isso é o orbe de aqueronte? - pergunta Freya chocada.
  - O primeiro e único - falo sorrindo.
  - O que é isso? - pergunta Klaus.
  - É uma bola dos feitiços ou uma prisão de maldições - fala Freya ainda encarando o orbe - ela pode quebrar e dissolver feitiços e os prender em seu interior deixando que seu portador controle seu interior.
  - É um item bem poderoso - fala Elijah.
  - Não é grande coisa mas vai servir - falo dando de ombros.
  - Então agora vamos para a floresta - fala Klaus se levantando.
  Colocamos todas as louças na lava louça e saímos de casa rumo a floresta que não ficava muito longe usando nossas velocidade sobrenatural. A floresta estava cheia de cores laranja avermelhadas já que estávamos no início do outono, o chão estava cheio de folhas secas começando a entrar no seu estado de decomposição respiro fundo e sinto o cheiro de morte e podridão se aproximando.
  - Estamos perto - falo sério.
  Jogo o orbe para Freya que me encara boquiaberta.
  - Você tem certeza? - ela pergunta como uma criança que acabou de ganhar o melhor presente possível.
  - Faça as honras - falo sorrindo.
  Freya fecha os olhos e injeta seu poder no evento o fazendo flutuar no ar, ela abre os olhos que tinha um brilho que acentuava o verde claro dando uma aparência etérea. O orbe começa a soltar alguns raios negros que absorviam tudo o que estava ao redor engolindo os feitiços protetores e expondo uma enorme mansão negra ao redor de um pântano escuro e fétido.
  - Que lugar nojento - fala Rebekah com nojo.
  Sinto o cheiro e minha ânsia de vômito vem com tudo mas respiro fundo e ajo como se nada estivesse acontecendo.
  Um bando de trinta bruxas saem da mansão e assim que nós avistam começam a murmurar seus feitiços invocando fogo, água, vento e terra para nós atacar. Klaus e os outros se preparam para atacar mas eu os paro.
  - Deixem isso comigo - falo sorrindo malicioso.
  Brilho meus olhos em laranja e faço minhas unhas se transformarem em garras e me coloco em posição de corrida e disparo contra o grupo de bruxas. Desvio do feitiço de uma das bruxas e com minhas garras dilacero sua garganta fazendo o sangue jogar por todos os lados manchando minhas mãos e uma parte do meu rosto.
  - Acho melhor sair ou matarei todos seus fantoches - cantarolo matando a segunda bruxa.
  - Não me importo com seres insignificantes - uma voz profunda e potente soa por toda a floresta.
  - É o que imaginei - falo sorrindo malicioso.
  Sussurro um feitiço e as vinte e oito bruxas explorem espalhando o sangue e os órgãos internos por todos os lados. O cheiro já desagradável agora fedia ainda mais deixando a floresta com uma aparência mais mórbida do que antes. Um grupo muito maior de bruxas saem da mansão, elas tinham os olhos totalmente brancos mostrando que estavam sendo controladas.
  - Se preparem ela estava ganhando tempo para um feitiço - falo sombrio - cuidem delas.
  Me afasto de todos e fecho meus olhos e faço minhas nove caudas aparecerem junto com minhas orelhas de raposa, levanto minhas mãos e uma espessa luz dourada brilhava e eu me concentro na mansão fazendo todo o chão tremer enquanto eu invoco meu poder e finalmente chamas azuis começam a surgir por toda a casa negra.
  As chamas eram rápidas e consumiam de forma devastadora e eficaz e o melhor de tudo era que esse tipo de fogo não poderia ser apagado por ninguém além de mim. Em poucos minutos a mansão tinha sido consumida pelo fogo deixando as cinzas onde antes tinha uma bela e macabra casa.
  Um trono feito de ossos foi a única coisa que sobrou junto com uma linda mulher de cabelos negros e olhos castanhos salpicados com alguns pontos verdes.
  - Raposa maldita - esbraveja a mulher.
  - Você já foi mais educada - falo a encarando de cima a baixo.

The meeting of the wolf and the foxOnde histórias criam vida. Descubra agora