Capítulo 17

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  POV Stiles
  Acordo e logo abro os olhos e vejo ao redor que ainda estávamos no penhasco completamente nus coberto somente por um grosso cobertor que impedia o frio da noite. Olho para o horizonte e vejo que o sol estava nascendo indicando que ainda era cedo, olho para o lado e Klaus estava deitado de olhos fechados dormindo como um anjo.
  Me aconchego mais perto dele e seus braços se movem envolvendo minha cintura me prendendo contra seu corpo.
  - Acordado - ele fala de olhos fechados.
  - Admirando a paisagem - falo sorrindo e beijando a marca que eu tinha deixado no pescoço dele.
  Klaus tinha me marcado como seu companheiro e eu também o marquei como meu companheiro o que significava que todo o processo de ligação estava concluído agora éramos dois corpos ligados por mente, corpo alma.
  - Está com fome? - ele pergunta abrindo os olhos e se sentando e me puxando para deita no seu peito.
  Ontem a noite depois de vários rounds nós comemos algumas frutas e bolos e caímos no sono, mas agora eu já estava com fome de novo.
  - Você precisa se alimentar - falo lembrando que ele não tinha bebido sangue desde ontem.
  - Eu posso caçar um animal mais tarde antes de irmos para casa - ele fala sem se importar muito me entregando um morando com chocolate na boca.
  - Você pode bebê meu sangue - falo o observando para ver qual seria a reação dele.
  - Você não precisa fazer isso - ele sem jeito.
  - Eu sei que não preciso mas eu quero - falo exponde meu pescoço para que ele posso morder livremente.
  Klaus se aproxima do meu pescoço e eu sinto suas presas rosarem minha pele e logo ele me morde me fazendo arfar. Sinto meu sangue sendo sugado e fico excitado e em êxtase por estar sentindo os caninos de Klaus dentro da minha pele.
  Ele suga por um tempo e logo solta meu pescoço lambendo onde estava as duas maracas das presas e logo minha regeneração é ativada e as marcas somem como se nunca tivesse existido. Ficamos abraçados por um tempo enquanto conversávamos sobre o futuro e diversas outras coisas enquanto observações o sol nascer no horizonte da floresta.
  Depois de um tempo tomamos café da manhã e nós vestimos e Klaus organizou e guardou tudo e voltamos para o carro e ele começou a dirigir em direção a casa.
  - Nós podemos ir para a montanha? - pergunto encarando ele enquanto uma música qualquer tocava no fundo no rádio. 
  - Claro, o que você quer fazer lá? - ele pergunta sem tirar os olhos da estrada.
  - Eu quero ver se consigo quebrar o feitiço que está na estante de livros - falo me distraído com a imagem da floresta.
  Ficamos em silêncio só ouvindo o som do rádio tocando no fundo até chegarmos até a montanha que nós ficava muito distante do meu loft. Descemos do carro e logo Klaus começou caminhar pela trilha que levava até a entrada da rede túneis. 
  O sigo em silêncio e só se podia ouvir o barulho de nossas respirações e o som de nosso corações batendo, entrando nos túneis e o som do lago borbulhante era ouvido como um ruído baixo. Ele me guiou pelos túneis me levando direto para a biblioteca.
  Antes que ele pudesse fazer qualquer coisa eu estralo meus dedos e todas as orbes na parede se acendem brilhando em luz máxima iluminando toda biblioteca.
  - Esse lugar tem milhares de anos - falo sussurrando para mim mesmo e deixo minha magia colidir com o feitiço nas estantes.
  Minha magia ao invés de estar tentando quebrar o feitiço ou combatê-lo ela estava o sugando lentamente o reintegrando como se ele pertencesse a mim e em quadrado de um minuto e meio o feitiço de toda a biblioteca estava quebrado e os livros poderiam ser retirados das estantes. Caminho passando a mão pelas lombares e paro num título que me chama a atenção "Mälu ja selle saladused" (memórias e seus mistérios), o livro era de cala negra de veludo com escritas em prata retiro o livro e caminho até Klaus já folheando o livro.
  O livro estava todo escrito em estoniano e parecia que tinha sido escrito por uma raposa e seu conteúdo era basicamente eram feitiços que são usados para recuperar a memória de vidas passadas ou de muito tempo esquecidas que era exatamente o que eu estava procurando.
  - Achou o que estava procurando? - pergunta Klaus olhando para mim e para o livro. 
  - Sim eu achei exatamente o que estava procurando - falo sorrindo.
  Começo a memorizar os feitiços que eu achava que seriam úteis já que eu não queria retirar o livro daqui porque seria muito perigoso já que minhas suspeitas estavam certas e os feitiços nesses livros eram muito mais poderosos do que feitiços comuns e eu não queria que caísse nas mãos erradas. Termino de memorizar tudo e fecho o livro e o coloco de volta na estante e faço o mesmo feitiço que protegia os livros antes.
  - Você não vai levar o livro para casa? - pergunta Klaus franzindo a testa.
  - Eu não quero retirar nenhum livro desse lugar - falo a verdade.
  - Porque? - ele pergunta curioso.
  - Você já ouviu a lenda da raposa que ensinou magia as bruxa? - pergunto e ele assente - então a biblioteca da lenda é essa - falo simplista e Klaus fica de boca aberta.
  - Quer dizer que esses livros contém feitiços muito mais poderosos do que aqueles que o mundo já viu? - ele pergunta duvidoso.
  - Isso mesmo - assinto em concordância.
  - Nós não podemos deixar ninguém saber a localização desse ligar - fala Klaus sério.
  - Nós pensamos a mesma coisa - falo sorrindo - mas não se preocupe com isso eu vou fazer alguns feitiços para dificultar a entrada e reativar as defesas desse castelo.
  - Você consegue sentir as defesas do castelo? - ele pergunta espantado.
  - É estranho mas eu consigo sim - falo dando de ombros.
  Saímos dos túneis e voltando para o carro e fomos direto para a mansão Mikaelson. 
 

The meeting of the wolf and the foxOnde histórias criam vida. Descubra agora