Capítulo 15

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POV Stiles
   Eu estava sentado no sofá com um livro sobre minhas pernas e uma xícara de café em minhas mãos, eu estava a horas pesquisando sobre como recuperar memórias perdidas e não conseguia encontrar nenhum feitiço que fosse útil no meu caso. Suspiro fundo e vejo Klaus que tinha acabado de chegar entrando.
  - O que está fazendo? - ele pergunta se sentando ao meu lado.
  - Eu estava lendo sobre feitiços de recuperação de memória - falo suspirando - eu não fazia que existia tantos feitiços para a memória.
  - Eu já falei você não precisa ter pressa para recuperar suas memórias - ele fala tirando o livro das minhas pernas e me puxando para seus braços.
  - Eu sei mas é que tem algumas coisas que eu preciso descobrir - falo deitando minha cabeça em seu peito.
  - Que coisas? - ele pergunta fazendo cafuné em meus cabelos.
  Levanto do seu peito e sento com perna de índio de frente para ele.
  - Lembra que você me levou na montanha e me mostrou a biblioteca? - pergunto e vejo ele me olhar desconfiado.
  - Lembro - ele fala sério.  
  - Então lembra que eu olhei para o feitiço que prendia os livros na estante - falo olhando cuidadosamente sua expressão.
  - Sim - ele assente olhando nos meus então.
  - Eu senti alguma coisa, é difícil de dizer foi uma sensação como, como se eu pudesse destruir aquele feitiço estralando meus dedos era como se de alguma forma aquele feitiço fosse meu e eu pudesse o desativar a hora que eu quisesse - falo num só fôlego.
  - O que você quer dizer com isso? - Klaus pergunta me puxando para seu colo.
  - Eu acho que eu não era humano na minha vida passada - falo e me viro e olho nos olhos dele.
  - Você quer dizer que você não era humano? - ele pergunta levantando uma sobrancelha.
  - Eu não sei, eu não lembro mas eu faço muitas coisas que uma raposa comum não faz - falo pensando em todos os idiomas em que eu consigo - por exemplo como eu poderia entender aquela linguagem na caverna? Como eu ativei um feitiço de ressureição? Digo tem muitas falhas no meu eu do passado que não fazem sentido.
  - Você tem um ponto - Klaus fala calmo.
  - Você não tá irritado? - pergunto surpreso. 
  - Irritado porque? - ele se faz de sonso e ainda sorri.
  - Porque talvez o meu eu do passado mentiu para você!? - pergunto irritado.
  - Eu já aceitei que seu eu do passado guardava segredos de mim, eu acho que tem explicação para tudo isso é mais cedo ou mais tarde iremos descobrir - ele fala me puxando de volta para seu peito e me beijando.
  Seu beijo era molhado e cheio de carinho, nossas língua batalhavam por dominância enquanto suas mãos apertavam minha cintura e eu sentia algo endurecer embaixo de mim.
  - Vamos parar porque eu não quero te fuder no sofá - fala Klaus se afastando.
  - Seria uma proposta interessante - falo malicioso.
  - Você quer que eu te foda contra o sofá? - ele pergunta apertando minha bunda.
  - Tentador mas o senhor veio aqui pegar a boneca da Hope - falo levantando e indo até a cozinha onde estava a boneca que Hope esqueceu - você precisa levar a boneca de volta para nossa filha.
  Nessa altura do campeonato eu já tinha aceitado que eu tinha um namorado e no combo uma filha de brinde.
  - Eu passo te pegar às sete - ele fala caminhando até mim.
  - Vai me levar para um restaurante cara? - pergunto semicerrando meus olhos.
  - Não sou homem de repetir o mesmo lugar - ele fala me dando um selinho.
  - O que devo vestir senhor não repito lugares? - pergunto divertido.
  - Se vista o mais confortável possível - ele fala me dando um último beijo e saindo do loft.
  - Até as sete - falo para mim mesmo voltando a me sentar no sofá.
  Pego o livro e leio mais algumas páginas mas não estava conseguindo me concentrar direito então fecho o livro e vou para o quarto e fico na frente do espelho, olho para a sacola que Rebekah tinha me dado.
  Sinceramente a ideia de usar uma calcinha era meio estranha mas ao mesmo tempo acho que poderia ser divertido ver a reação de Klaus ao me ver de calcinha, abro a sacola e pego a lingerie vermelha e por alguns instantes olho para ela, ela era uma calcinha diferente das feminina porque ela era um pouco maior na parte da frente para poder segurar o pênis  é bem fininha atrás. Tiro todo minha roupa e coloco a calcinha.
  Ela era meio desconfortável na parte de trás porque ficava bem no meio do meu cool, mas não era algo que não pudesse ser ignorado. Sorrio malicioso e decidido, hoje eu iria dar para Klaus ele querendo ou não.
  Confiro o relógio e vejo que ainda era cedo então decido tomar um longo banho de banheira, vou para o banheiro e encho a banheira e coloco saia de banho e
espuma e já separo algumas velas aromáticas. Quando a banheira enche eu tiro a calcinha e mergulho na banheira e fecho meus olhos.
  Sinto o cheiro das velas e ralaxo minha mente e me deixo levar. Abro meus olhos e eu não estava mais na banheira mas numa sala completamente branca com com um tabuleiro de xadrez no meio não precisei pensar muito para perecerem onde eu estava. Dentro da minha própria mente.
  - Finalmente você veio me ver - fala uma voz doce e calma que estava atrás de mim.
  Me viro e vejo uma pessoa igual a mim porém seus cabelos eram longos e ele estava semi transformado com cauda e orelhas aparecendo. Ele passa por mim e indica para eu me sentar em frente ao tabuleiro de xadrez.
  - Você não sabe quão tedioso é ficar preso aqui - ele fala me encarando.
  - Se estava inteirado porque não se manifestou antes? - pergunto debochado.
  - Eu estava muito fraco - ele fala - estava me recuperando.
  - Não acredito que me procurou só porque estava entediado - falo encarando seus olhos laranja.
  - Perspicaz - ele fala sorrindo - digno de ser eu...
  - Não enrola - corto ele.
  Ele revira os olhos e suspira.
  - Nós precisamos lembrar quem somos - ele fala de forma misteriosa e enigmática.
  - Porque agora? - pergunto levantando uma sobrancelha.
  - Eu também não sei mas sinto uma escuridão se aproximando, nós precisamos lembrar quem somos e recuperar o resto de nossos poderes - ele fala de forma séria.
  - Resto de poderes? - pergunto confuso e desconfiado.
  - Você acha que somos normais? Nós somos únicos dentro da nossa classe, nós nascemos a milhões de anos e só pode existir só um de nós neste mundo - ele fala com o rosto frio.
  - Quais são os outros poderes? - pergunto curioso.
  Ele sorri malicioso.
  - Tem coisa que não posso falar, você deve começar pela montanha ela é a chave agora é melhor voltar ou vai se atrasar para o encontro com nosso companheiro - ele fala estralando os dedos e eu volto a sentir a água ao meu redor.
  Abro meus olhos e eu estava no banheiro ainda dentro da banheira olho o celular e vejo que já eram seis e meia saio da banheira e vou direto para a ducha e tomo um banho rápido.
  Saio do banheiro enrolado na toalha e vou direto para o closet e coloco a calcinha vermelha uma calça cargo preta que era de um tecido fininho e uma camiseta vermelha e deixo o colar de raposa para fora, pego meus vans e coloco nos pés. Olho o horário e na desço para o tério e logo vejo o Porsche de Klaus chegando.  

The meeting of the wolf and the foxOnde histórias criam vida. Descubra agora