capítulo 120

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Maya

Finalmente voltei pra casa, estou em casa com meus filhos e o john, na verdade o john foi trabalhar e eu tô com a Mirela, o Vini e a bia.

Estávamos conversando, eu tava morrendo de saudades da minha vida normal, agora eu tenho ela de volta.

Fiquei mexendo no celular até o john ligar, ele pediu pra q eu fosse lá no boca, encontrar ele, ele disse q ia mandar um cara vir me buscar.

Eu fui me arrumar, tomei banho, depois aproveitei pra dar banho nos meninos, coloquei uma roupinha neles tbm. Fiz um comida pra todo mundo comer e comemos.

O carinha q o john mandou pra vir me buscar chegou, me despedi dos meninos, deixei os meninos com a Mirela e o Vini enquanto eu fui.

Falei com o menino, entrei no carro, ele me levou bem direitinho, chegamos no boca, desci e o john já estava na entrada, ele tava com os braços cruzados olhando tudo e e tinha um cara do lado dele.

John- tá doido boy?

— qual foi chefe? -o menino olhou assustado pro carro, procurando algo de errado.

John- tá andando com minha mulher na frente cntg?

Eu- deixa de ser idiota

— foi mal chefe, ela q entrou, eu não sabia q não podia -entregou a chave

John- tô brincando pô, vlw ai

Ele fez um toque com um menino e ele me puxou pra sala dele. Ele sentou na cadeira, de frente a mesa q estava lotada de papéis.

Eu- me chamou aqui só pra olhar pra tu?

John- não preta, senta aqui -eu sentei no colo dele.

Eu- ent é oq?

John- quer ser vingar da Jaqueline?

Eu- ela tá merecendo um pau!

John- mandei pegar ela e levar pro negócio de tortura lá em cima, bora?

Eu- vamo -dei um beijo nele q sorriu.

Ele assinou uns papéis, saiu me puxando, quando chegamos fora, ele parou na frente da moto dele.

Eu- tá achando q eu posso andar de moto?

John- e pq não?

Apontei pra minha barriga, ele deu meia volta e foi em direção ao carro comigo, ele entrou, eu entrei do lado dele, e ele dá a partida.

Chegamos na frente de um lugar, ele desligou o carro, passou a mão na minha coxa e saiu junto comigo.

John- não tô te obrigando a fazer nada

Eu- eu sei, eu q quero fazer isso -peguei na mão dele.

Entramos naquele lugar, era bem sujo, tinha umas portas e tinha muito sangue em todos os cantos. O john simplesmente me colocou na frente dele me guiando até uma sala.

John- ela tá aqui, não se estressa muito pela Ayla, tá?

Eu- tá bom

Um homem abriu a porta pra a gente, nós entramos, ela estava de cabeça baixa, dava pra ver o cabelo dela raspado, provavelmente o john fez isso. Ela tava amarrada.

Quando ela escutou o john falar, ela levantou a cabeça, ela tava com a boca sangrando e quando ela me viu, ela sorriu.

Jaqueline- vc é uma vagabunda, conseguiu oq vc queria né?

Eu- consegui, e vc me odeia pq perdeu né?

O john me deu um bastão de madeira e quando ela me olhou pra falar alguma eu bati com o pau na cara dela.

[...]

Eu bati nela quanto eu pude. Ela teve sorte q eu pensei nas crianças dela, mas ela tava sangrando muito.

Jaqueline- filha da puta! -levantei o bastão mas o john colocou a mão no meu braço.

John- já fez o suficiente

Eu- vc tem sorte

Jaqueline- se.. isso é sorte.. não sei.. oq é nada

John- agradece q tu não morreu maluca

grávida de um traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora