Karen faria...
Me sinto como um bebê. Levei broncas, fui carregada no colo, me deram banho... até comida na boca. Isso é ridículo! Entendo a preocupação delas comigo, mas foram só alguns cortes no pulso, esse cuidado todo não faz sentido, posso muito bem fazer minhas coisas sozinha. Só espero que nenhuma delas tenha falado com o meu pai, ele com certeza iria querer falar comigo e eu não quero nem ouvir o nome dele agora. Mal aparece em casa, e agora que veio fez aquilo tudo e foi embora no dia seguinte sem nem avisar direito, aquele idiota só brigou comigo enquanto estava aqui, nem parabéns teve a capacidade de me desejar. Não quero mais festa nenhuma, não estou com cabeça e não quero ter que fingir que estamos bem na frente de todos, isso se ele fosse mesmo vir... capaz de aparecer outra reunião de emergência e ele viajar no dia da festa. Não aguento mais isso, estou cansada.
Ter a Elizabeth aqui até que não tem sido tão ruim quanto eu pensei, claro que nunca vou aceitar ela como minha madrasta, logo vou bolar um plano para acabar com esse romance dos dois... Mas confesso que gosto da presença dela, além de ser uma visão espetacular também, a mulher é uma deusa. Me sinto um pouco desconfortável com todo esse cuidado vindo dela, me sinto exposta e vulnerável, não gosto disso, mas ao mesmo tempo me faz bem.
Ela foi tomar banho agora, e eu nunca quis tanto ir ao banheiro na minha vida, mas não posso. Ainda estou fraca e com dificuldade para fazer certas coisas, posso cair e ai o cuidado excessivo vai piorar. Não bebi nada o dia inteiro, odeio beber água, e elas não me deixaram beber refrigerante, se não posso beber o que eu quero também não vou beber o que elas querem. Minha boca está seca, tentei passar a língua nos lábios para deixar úmido mas não deu muito certo.
Ela saiu do banho e pedi a ela para pegar o hidratante labial para mim, estava na cabeceira da cama e eu teria que levantar para pegar, com certeza nas minhas condições não seria uma boa ideia. Ela parou ao meu lado e se esticou para alcançar, felizmente sua toalha caiu com o movimento que fez, e meus amigos... que - mulher - gostosa. Quando dei por mim já tinha acertado um tapa em sua bunda, nem senti dor, na verdade não senti nada, nada além de um tesão absurdo. Ela só me olhou e voltou a atenção em pegar o hidratante, quando conseguiu pegar esticou a mão para me entregar mas não era mais isso o que eu queria, era ela.
Coloquei as mãos na cintura dela, pude ver ela se arrepiar, como fiquei feliz em ver a resposta involuntária do seu corpo, por mais que negue ela também quer tanto quanto eu. Levei as mãos a uma de suas nádegas e acertei um belo tapa, agora com mais força, o som do tapa ecoou pelo quarto e logo depois dele um gemido baixo e manhoso.
- Humm.
Logo me olhou com olhar de falsa reprovação pelo meu feito, olhou para os meus lábios e viu como estavam secos.
- Caramba! Vou pegar um pouco de água para você.
- Não vou beber. Só me dá o hidratante.
Estranhamente me entregou e saiu, passei, podia sentir uma leve melhora mas ainda não era suficiente. Uns 10 minutos depois ela entrou no quarto e Joana também, com uma garrafa da minha bebida preferida, ela entrou no quarto com um sorriso amedrontador de vitória. Joana colocou tudo na mesa e saiu, ela se sentou na cadeira ao lado da mesa, se serviu de um copo, parecia até que estava num comercial, podia ver tudo em câmera lenta, acho que estou com abstinência desse troço.
- Eu também quero. - Disse
- Quer algo para beber, querida? - Falou com uma voz doce e calma, ainda com aquele sorriso estranho no rosto, isso está me assustando.
Confirmei, ela foi ao corredor trazendo um carrinho com uma jarra de água cheia e um copo, trouxe para perto de mim parando ao lado da cama, encheu o copo com a água que estava na jarra e estendeu para mim.
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Querida Elizabeth
Romancekaren é uma jovem que acabou de completar 18 anos quando seu pai viúvo surge apresentando-lhe sua nova madrasta Elizabeth, Não sabe se sente raiva e nojo por sua madrasta ter poucos anos a mais que ela ou se cede a excitação que a mesma lhe causou s...