Capítulo 28

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Karen Faria...





- Você não pode estar batendo bem, deve ser o nervoso do sequestro ainda. - Ela fala toda nervosinha, mas vou baixar essa bola dela em minutos.

- Não sei para que todo esse show, você já faz tudo o que eu quero mesmo, só que hoje será de um jeito um pouco diferente, nada mais que isso. - Coloco meus braços envolta do seu pescoço e aliso meus dedos em sua nuca, levo minha boca até o seu ouvido e sussurro. - Sei que tanto para você quanto para mim, será um enorme prazer. - Senti um forte tapa em minha nádega esquerda, mordi meus lábios para conter o gemido, quase desisti ali mesmo e deixei que ela assumisse o controle, mas eu não posso ser tão fraca, tomo sua boca num beijo caloroso, sinto ela dedilhar meu corpo, cesso o beijo e a empurro no sofá da sala de cinema, ela me puxa pela cintura me fazendo cair em seu colo e avança no meu pescoço, por mais difícil que seja eu me levanto, ela me olha incrédula. - Nada disso dona Elizabeth, já te disse o que eu quero, e é isso ou nada.

- Fico sem nada então. - Fala com a maior tranquilidade. - Se você não quer, sei quem vai querer. - Sei que ela está dizendo isso só para que eu volte atrás e me rasteje para ela, mas não vai rolar, e ai dela se chegar perto de outra mulher, mas eu sei que esse jogo eu também posso jogar.

- Então que assim seja, farei o mesmo. - Me viro e vou em direção a porta como se fosse sair, ela segura em meus pulsos.

- Pode parando de graça Karen. - Rio com o desespero dela e a cara fechada que está, essa ai só é durona por fora mesmo. Olho para ela fixamente, ela sabe o que eu quero e que não vou mudar de ideia, ainda segurando em meus pulsos ela se ajoelha aos meus pés e curva a cabeça, nem acredito, isso foi mais fácil do que eu pensei que seria.

- Boa menina. - Faço carinho em sua cabeça como se fosse um cãozinho. - Agora venha, sente no sofá. - Ela se solta de mim e senta, vou até a porta e passo a chave, apago a luz e deixo apenas o led alternando entre vermelho, azul e roxo. - Tire a minha roupa, exceto as peças íntimas. - Ela sorri e vem depressa. - Mas nada de gracinhas, apenas tire a roupa. - Ela me olha frustrada, abre minha camisa, eu usava uma blusa verde musgo de botões, ela abriu cada um deles e depois passou ela pelos meus braços a removendo do meu corpo, senti seus olhos sobre os meus seios, notei que ela passava a língua pelos lábios a todo instante. Chegou a vez do short, estava com um short simples na cor branca, ela desabotoa e abre o zíper, desce com o short lentamente pelo meu corpo e sinto seu olhar junto com ele. - Ótimo, se sente de novo. - Ela senta sem tirar seus olhos de mim, estou com um conjunto de peças íntimas na cor azul marinho, ambas de renda, e uma meia calça até metade das coxas na cor preta. - Vou te passar as regras do nosso joguinho, ok querida? - Ela se mantem em silêncio. - Primeiro de tudo e mais importante, você irá me obedecer, e eu não quero ouvir uma reclamação, se reclamar ou não fizer o que eu mando, terá sua punição.

- Que punição?

- Você não vai querer descobrir, então sugiro que ouça bem. Quando eu falar com você exijo respostas verbais, e você deve me chamar de minha senhora, todas as vezes, entendeu?

- Sim. - Vou até o chão e pego uma caixa que fica escondida no canto da sala, nela estão alguns dos meus brinquedos, espero que não estejam empoeirados demais, pego um chicote, ele não é muito grande, suas cordas não são grossas e infelizmente ele não faz o estrago que eu tanto gosto, mas irá servir, sem que ela veja o que eu pego caminho com ele em mãos e me aproximo dela. - Ahh caralho! - Ela grita quando estalo o chicote em uma de suas pernas.

- Sim o que Elizabeth?

- Para de palhaçada Karen. - Mais uma vez acerto o chicote na perna dela, no mesmo lugar e com mais força dessa vez. - Ai ai! Tá bom, calma ai. - Mais três vezes seguida, essa mulher não aprende, se continuar assim terei um longo trabalho pela frente, dessa vez ela não diz nada, apenas grunhi. - Entendi, minha senhora. - Fala depois de recobrar o ar.

Querida ElizabethOnde histórias criam vida. Descubra agora