Lara Maia
Meu irmão acabou capotando no sofá depois de jantar. Dei graças a Deus, era uma ótima oportunidade pra sumir com as imagens da câmera. Mas eu não sei fazer isso. Sou tão idiota que provavelmente eu postaria o vídeo em algum rede social ao invés de apagar.
Então, tive que pedir ajuda do Raphael Veiga.
Segui ele até o banheiro e esperei ele sair.– Você tá me seguindo assombração. — abriu a porta enquanto enxugava as mãos na própria calça.
– Eu preciso da sua ajuda. — ele deu um sorrisinho de lado como de quem já sabe o que eu vou pedir.
– Que tipo de ajuda? — cruzou os braços e escorou na parede.
– Porra, você não ouviu meu irmão falando que tem todas as imagens no notebook? — ele arqueou as sombrancelhas.
– E quando isso começou a ser um problema meu? — semi cerrei os olhos pra ele, que garoto irritante.
– Raphael pelo amor de Deus, eu não sei mexer nessas coisas. Apaga pra mim, por favor. — juntei as mãos pedindo por favor. – Eu fico te devendo uma.
– Uma o que? — umideceu os lábios.
– Um favor. Sei lá. Eu sou fisioterapeuta, quando você se machucar eu posso cuidar da sua lesão sem cobrar. — ele deu risada.
– Que desespero em Lala. — deu dois tapinhas de leve no meu rosto. – Eu vou te ajudar.
– Graças a Deus. O quarto dele é aquele ali. — apontei e Veiga foi andando até lá. – É melhor eu ficar aqui fora vigiando.
– Certo. Onde tá o notebook? — apontei pra gaveta da cômoda. – Vish. Tem senha.
– Que merda. Tenta o aniversário dele. — escutei Veiga digitar e negar com a cabeça. – Tenta o meu aniversário. — ele digitou de novo e negou. – Mas que buceta.
– Literalmente que buceta. — deu risada e eu fiz dedo pra ele. – Consegui aqui. É a data de aniversário do Palmeiras.
Revirei os olhos. Fala sério, meu irmão prefere o Palmeiras do que eu.
Veiga digitava alguma coisa, e os barulhos das teclas me deixavam nervosa. Ele demorava muito, e eu quase entrei em desespero imaginando que ele não fosse conseguir.
– Consegui. Apaguei todas as imagens do dia de hoje. — franzi o cenho. – O que foi?
– Todas? E se ele for conferir?
– Ele não vai acabar nada. — deu risada – Cadê o obrigado?
– Obrigado Veiguinha. Nem te odeio tanto mais. — abraçei ele.
– De nada. Mas eu ainda não esqueci do favor viu. — apertou minha cintura com as mãos.
– Não sendo nada sexual. Faço tudo que você quiser. — ele gargalhou.
– Não quero transar com você Lala. — ri debochando. – Por que? Parece que eu quero?
– Lógico. Você fica me olhando com esses olhinhos de cigano oblíquo. — e ele fez o olhar de propósito. – Esse olhar aí mesmo.
– É só brincadeira pô. Eu te respeito muito. — cruzei os braços. – A não ser que você queira que eu te desrespeite.
– Muito obrigado. Mas dispenso. Apesar de você ser um gatinho. — dei dois toques com o indicador no seu nariz e ele riu abafado.
Saímos do quarto e Veiga foi dormir na sua casa. É o mínimo né, quase mora aqui.
Joaquín Piquerez
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝙏𝙀𝙈𝙋𝙀𝙎𝙏𝘼𝘿𝙀 𝙑𝙀𝙍𝘿𝙀 • 𝙋𝘼𝙇𝙈𝙀𝙄𝙍𝘼𝙎.
Fanfiction𝐇𝐎𝐓'𝐒 𝐏𝐄𝐒𝐀𝐃𝐎𝐒, 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐈𝐍𝐔𝐄 𝐏𝐎𝐑 𝐒𝐔𝐀 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐀 𝐄 𝐑𝐈𝐒𝐂𝐎!!! "Ao invés de brigar, vamos nos divertir" Richard Ríos e Joaquín Piquerez terão maturidade pra sustentar um triângulo amoroso com a jovem fisioterapeuta Lara Maia? ...