𝙏𝙀𝙈𝙋𝙀𝙎𝙏𝘼𝘿𝙀 𝙑𝙀𝙍𝘿𝙀 • 𝙋𝘼𝙇𝙈𝙀𝙄𝙍𝘼𝙎.

06. Não vai caber.

Lara Maia

Estava em casa no meu quarto enquanto Maddy me contava como Gabriel Menino revirou ela nesses últimos dias.

Essa rapariga está sumida desde a resenha na casa do Raphael, e eu já imaginei que ela estivesse com ele, por isso nem me preocupei tanto.

Descemos as escadas e entramos na cozinha pra fazer um brigadeiro, ela ainda me contava como foi suas noites, enquanto eu tentava entender que posições eram aquelas que ela tentava me descrever. Senti meu telefone vibrar, olhei pra tela na expectativa, e ainda bem que minhas expectativas continuaram de pé.

– Você não vai poder dormir aqui hoje não. — falei pra Maddy enquanto digitava no celular.

– Por que? — franziu o cenho.

– O Richard vai vim aqui. — dei um sorriso e mordi o lábio inferior.

– Vai me trocar por macho? — ela fez um drama. – Não esperava isso de você.

– Me poupe Maddy, sumiu por dois dias com esse Menino. — dei risada.

– Tô brincando né amiga. Tem que transar mesmo. — se sentou na bancada. – Qual foi a última vez que você teve relação?

- Tem um ano e meio. — ela deu uma gargalhada alta e debochada. – Não gostei do seu tom.

– Foi com o Piquerez? — perguntou ainda dando risada.

– Foi. E foi bom pra caramba. — mordi o lábio involuntariamente. – Espero que o do Richard também seja, pra tirar essa última imagem do Piquerez da minha cabeça.

– Você quer algumas dicas? — Maddy me perguntou.

– Maddy eu não estou perdendo minha virgindade. — rimos. – Eu sei o que eu tô fazendo.

– Será que vai saber mesmo? — ela semi cerrou os olhos. – Olha, olha hein, colombiano geralmente tem pauzão.

– Como você sabe disso?. — perguntei dando risada.

– Vim num podcast, a Anitta falando que já transou com vários colombianos e que nenhum deles tinha o pau pequeno. — gargalhei. – Eu tô falando sério Lara. E se você não der conta?

– Minha filha eu vou aguentar nem que seja chorando. — gargalhamos. – Eu só quero ser bem fudida.

– É isso. Sua mãe não te criou pra ser fraca. — dei risada.

{....}

Assim que Maddy foi embora, tomei um belo banho, acho que eu nunca fiquei tanto tempo no banheiro. Me depilei, fiz esfoliação, fiz skin-care, tudo que eu tinha direito.

Vesti um cropped daqueles que parece um sutiã e coloquei uma saia de cetim vermelha. Passei um perfume e me sentei no sofá. Eu estou nervosa, não conseguia parar de balançar as pernas, e todas aquelas palavras de Maddy repetiam na minha cabeça.

E se realmente for grande demais e eu não aguentar? E se eu estou totalmente desatualizada depois de um ano sem transar? E se ele não gostar?

Fui tirada do tranze com a batida na porta, fui andando devagar pra não parecer que eu estava desesperada pra atender.

– E ai princesa. — abriu um sorriso.

– Oi colombiano. — me deu um selinho e entrou. – Pode ficar a vontade.

– Será? E aquela câmera ali. — ele apontou pra câmera no canto esquerdo da sala. Essa maldita.

– Isso é coisa do meu irmão. Ele é meio protetor. — me aproximei dele sentado no sofá e ele sentou ao meu lado.