62. Por um triz.

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Lara Maia

NEGATIVO.

Uma onda de alívio e gratidão inundou meu corpo, enquanto eu sorria e abraçava o teste, sentindo um peso enorme sendo tirado dos meus ombros. As lágrimas de preocupação se transformaram em lágrimas de felicidade, e um sorriso radiante iluminou meu rosto. Era um momento de alívio indescritível e alegria por saber que não estava grávida.

– Os três deram negativo? — Veiga perguntou.

– Sim. — Maddy respondeu.

– Puta que pariu, não quero nunca mais passar por isso. – me joguei na cama soltando uma respiração longa.

– Af, já tava até pensando em nomes pro meu filho. — ele falou cruzando os braços. – Olha se fosse menino, ia se chamar Christopher... — dei risada. – Se fosse menina, ia se chamar Anahí.

– Nomes horríveis, ainda bem que deu negativo. — Maddy falou enquanto negava com a cabeça, gargalhei.

– Desculpa ter colocado vocês no meio dessa bagunça. — me levantei da cama e abraçei Veiga. – Principalmente você, apesar que eu não te chamei, você tá aqui porque é fofoqueiro. — dei dois tapinhas em suas costas e tentei me soltar, mas ele me apertou.

– Tudo bem, eu também te amo. — Raphael falou rindo e depositou um beijo na minha testa antes de me soltar.

– Sabe, a gente precisa relaxar agora. — Maddy falou passando a mão na testa. – Topam uma piscininha?

– Nesse calor quem nega piscina é maluco, tô dentro. — esfregou às mãos. – Na minha casa ou na sua?

– Na minha, não piso na sua casa se não for em festa. — ela passou por nós abrindo a porta do quarto. – Você vem Lara?

– Vou, vocês esperam só eu tomar um banho? — eles acentiram com a cabeça.

– Quer ajuda pra esfregar as costas? — Veiga ofereceu.

– Raphael eu tenho namorado tá!? Dois namorados ainda. — entrei no closet pegando uma toalha.

– Isso é uma palhaçada né. Maddy como que você deixa isso? — perguntou cruzando os braços.

– Meu filho, no fogo que ela tava, só dois pra dar conta mesmo. — dei risada.

– Mas eu tava dando conta. Não tava Lara? — ele me perguntou enquanto eu passava pra entrar no banheiro, dei de ombros.

– Você se gaba tanto Raphael Veiga, uma hora eu vou ter que experimentar. — Maddy soltou e saiu do quarto.

Eu e Veiga nós entreolhamos com os olhos arregalados e a boca entreaberta.

– Você ouviu isso? — ele me perguntou.

– Eu ouvi. — respondi rindo.

– Finalmente me deu uma brecha, já não aguentava mais implicar com ela. — revirou os olhos. – MADDY VEM CÁ, VAMOS CONVERSAR DIREITO. — gritou enquanto ia atrás dela.

Eu sabia que essas discussões dos dois por motivo nenhum ia dar em algo, bom que os meninos param de implicar com o Raphael.


Richard Ríos

Ficamos a tarde toda presos na delegacia esperando Key aparecer.

– Ela não vai vim, ela não é besta. — Piquerez fala enquanto bebe o décimo quinto copo de água do dia.

– Se ela não vim... — bocejei. – Só vai provar que ela é criminosa e está tentando fugir.

𝙏𝙀𝙈𝙋𝙀𝙎𝙏𝘼𝘿𝙀 𝙑𝙀𝙍𝘿𝙀 • 𝙋𝘼𝙇𝙈𝙀𝙄𝙍𝘼𝙎.Onde histórias criam vida. Descubra agora