Joaquín Piquerez
O trânsito está uma merda, faz meia hora que eu estou parado no mesmo lugar. Parece que aconteceu um acidente ali na frente e engarrafou todo o trânsito.
Mas pelo menos a chuva diminuiu, está mais fraca, só serenando.
Olhei as horas no meu celular vendo que são exatamente 21:00 horas da noite, abri a boca bocejando e decidi descer do carro pra ver oque está acontecendo.
Um pouco mais pra frente da onde eu estava havia uma muvuca, junto de policiais rodoviários tentando afastar as pessoas curiosas.
Uma ambulância e um carro de bombeiros passou por mim correndo indo em direção a essa muvuca também. Senti meu coração apertar enquanto algo me mandava ir lá.
Decidi deixar meu instinto agir por mim. Fui andando em direção a muvuca e pedindo espaços pras pessoas, algumas me reconheceram e pediram foto.
– Piquerez? — um dos policiais que cercava as pessoas curiosas me reconheceu.
– E aí, beleza?
– Puta que pariu, eu sou muito palmeirense, tô até tremendo. — me mostrou suas mãos realmente trêmulas, lhe ofereci um sorriso sem dente. – Posso tirar uma foto com você pra mostrar meu filho quando chegar em casa?
– Claro.
Ele pegou o celular tirando uma selfie de nós dois.
– Caraca, meu filho vai ficar maluco.
– Ei, o que aconteceu aí? — perguntei.
– Aquele carro ali... — apontou pra um carro preto completamente amassado. – Estava na contra mão e bateu de frente com a caminhão.
– E alguém morreu? — ele franziu o cenho.
– Ainda não sabemos, a ambulância acabou de chegar. Só sabemos que o caminhoneiro está bem.
Estava prestes a fazer outra pergunta pra ele, quando vi duas enfermeiras passando com um corpo conhecido em cima da maca e indo até o carro dos bombeiros.
– Antony?
– Conhece? — o policial olhou pra trás.
– Sim é o irmão de uma amig... — espera, se é o Antony que estava no carro... – Vo-você sabe quem estava no carro? Se era um homem, uma mulher? Dois homens?
– Era esse.. — apontou pra maca do Antony dentro do carro. – E mais uma menina.
Não é possível. Será que é a Lara? Não, por favor.
Aproveitei que o policial se distraiu e passei por baixo da faixa, indo em direção a ambulância. Andei no meio das pessoas que estavam preocupadas demais em apagar o fogo do caminhão nem se importando com a minha presença.
Vi de longe três paramédicos em cima da maca que está dentro da ambulância tentando reanimar alguém.
– Níveis de sangue baixo, a pressão dela tá caindo. — um deles gritou. – Vamos garota, você é tão nova.
Senti meu corpo estremecer ao reconhecer o cabelo de Lara de longe.
– Ei, você não pode ficar aqui. — um dos médicos falou, e tentou fechar a porta da ambulância, fui mais rápido e impedi.
– Eu conheço ela. — minha voz saiu fraca e falha.
– Você é parente? Só é permitido parente.
– Eu-eu.... sou namorado — tive que mentir, se não eles não iam me deixar entrar.
Ele semi cerrou os olhos pra mim duvidando da minha fala, mas me deixou subir.
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𝙏𝙀𝙈𝙋𝙀𝙎𝙏𝘼𝘿𝙀 𝙑𝙀𝙍𝘿𝙀 • 𝙋𝘼𝙇𝙈𝙀𝙄𝙍𝘼𝙎.
Fanfiction𝐇𝐎𝐓'𝐒 𝐏𝐄𝐒𝐀𝐃𝐎𝐒, 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐈𝐍𝐔𝐄 𝐏𝐎𝐑 𝐒𝐔𝐀 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐀 𝐄 𝐑𝐈𝐒𝐂𝐎!!! "Ao invés de brigar, vamos nos divertir" Richard Ríos e Joaquín Piquerez terão maturidade pra sustentar um triângulo amoroso com a jovem fisioterapeuta Lara Maia? ...