11. Três enganados por ela.

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Lara Maia

Coloquei uma roupa extremamente mal intencionada pra sair essa noite.
Tenho que aproveitar que meu irmão não vai estar no meu pé.

– Puta que pariu Lara, não é um casamento não

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– Puta que pariu Lara, não é um casamento não. — escutei Veiga falar na porta do meu quarto.

– Não fala assim com minha amiga. — Maddy o repreendeu. – Anda rápido vagabunda, antes que eu quebro essa porta e a sua cara.

Dei risada e abri a porta.

– Eita porra. — ele segurou minha mão e me rodou. – Era duas pedaladas pra corrente soltar. — dei risada.

– Eu desconfio que seu amigo quer te comer. — Maddy zombou dele, que deu risada. – Mas você realmente arrasou. Como todos os dias.

– Eu também como todos os dias. — dei um murro no braço de Raphael que gemeu de dor. – Caralho, doeu.

– Pervertido. É pra doer mesmo. E vamos logo antes que eu desista de sair. — entrelacei meus braços no de Maddy.

– Quem tinha que desistir de sair era eu. Três horas dentro do quarto. — ele passou por nós tirando a chave do bolso.

– Mas valeu a pena. — andamos atrás dele.

– Não sei se valeu não. Você não se arrumou pra mim, se arrumou pro magrelo. — abriu a porta da minha casa e acenou para que eu e Maddy passasse, fingindo ser cavalheiro.

Foram 15 minutos engraçados dentro do carro, Maddy conectou seu bluetooth no som de Raphael e tocou só funk pesado, que ele odeia. Veiga é do sertanejo, até cantar essa praga canta.

Chegamos no Karaokê que não estava muito lotado, estranhei.

– Esse bar é flopado? Não tem ninguém aqui. — perguntei pro Raphael dando um olhar geral pelo lugar.

– Não tem nada flopado Lala. O elenco que alugou o espaço só pra nós hoje. — me respondeu piscando.

– Ui, como eles são ricos. — Maddy disse em tom debochado.

– É só porque uma galera tem vergonha de cantar na frente dos outros. — entramos no lugar – Queremos todo mundo confortável.

Assim que entrei avistei Richard sentado em uma mesa com Zé Rafael, Gabriel Menino e Arthur. Na outra mesa estavam os casados.

Richard veio andando em minha direção com um sorriso lindo no rosto.

– Uau, você está incrível. — me abraçou e beijou meu pescoço. – Sentiu minha falta?

– Nem te conto. — Veiga se pronunciou dando risada e eu o repreendi com os olhos. – Falou de você hoje o dia inteiro. Não foi Lala? — deu um sorrisinho de lado. Filho da puta.

𝙏𝙀𝙈𝙋𝙀𝙎𝙏𝘼𝘿𝙀 𝙑𝙀𝙍𝘿𝙀 • 𝙋𝘼𝙇𝙈𝙀𝙄𝙍𝘼𝙎.Onde histórias criam vida. Descubra agora