Lara Maia
Cheguei no CT de Uber. Maddy mandou eu não ir de carona com Raphael, já que provavelmente teriam paparazzis me vigiando.
Suspirei fundo antes de sair do carro.
– Tudo bem moça? — o Uber me perguntou.
– Tudo sim. Desculpa a demora. — ele me ofereceu um sorriso e eu retribui.
Assim que saí do carro já senti os olhos do porteiro em mim, passei cumprimentando como sempre faço e ele apenas acentiu com a cabeça.
Fui direto pra minha sala de fisioterapia, nem quis dar bom dia pro resto do pessoal.
Passei a tarde toda trancada na sala, fingindo fazer algo muito interessante, quando na verdade eu só estou pensando o que minha vida se tornou desde o dia que voltei pro Brasil.Voltei na intenção de ter paz e continuar sendo uma pessoa quieta que só interagi com quem tenho intimidade e acabei me tornando mais uma vítima do Leo Dias.
Perguntei Maddy se eu posso processa-ló por me expôr desse jeito, mas ela disse que por enquanto o melhor há si fazer é ficar quieta e calada.
– Pode entrar. — falei quando escutei alguém batendo na porta.
– Vim conferir como você está. — Veiga entrou pela porta há fechando em seguida.
– Bem.
Ele negou com a cabeça.
– Não precisa mentir pra mim Lala. — ele sentou na beirada da mesa. – Tenho uma notícia pra você.
– Boa ou ruim? Se for ruim, nem precisa falar.
– Seu irmão foi liberado do internato.
– Ah, que ótimo. Mais um pra tornar minha vida um verdadeiro inferno.
– Não fala assim Lala, ele é seu irmão. — bufei. – E ele já te pediu desculpas.
– Isso é o mínimo.
– Tenta olhar o lado dele. — suspirou. – Vamos supor que ele é a irmã da relação e você é o irmão... — se levantou da mesa e me ofereceu a mão pra que eu levantasse da cadeira. – E você pega ele na cama com dois homens. Qual seria sua relação?
– Eu poderia surtar, mas jamais bateria na minha própria irmã, principalmente sabendo de tudo que ela já passou com o pai.
Veiga engoliu seco e me abraçou pela cintura.
– Eu entendo você, e também entendo ele. Vocês vão precisar conversar. — colocou meu cabelo atrás da orelha. – Não se resolve as coisas se afastando.
– Fala isso pro seu amigo Richard. — Raphael riu pelo nariz.
– É outro também, tá precisando de uma surra de realidade. Porque surra de buceta você já deu. — gargalhamos juntos.
Ele me abraçou um pouco mais forte afundando o rosto no meu pescoço, e foi exatamente nesse momento que o diretor de futebol do Palmeiras entrou na sala.
– Ahrm... Ahrm... — raspou a garganta.
Veiga me soltou no susto e olhou pra trás, ajeitei minha roupa olhando pra ele também.
– Não é nada disso qu... — Anderson levantou a mão mandando Veiga parar.
– Leila está chamando vocês dois na sala da direção. — saiu deixando a porta aberta.
– É. Vou ser demitida.
– Não vai. Não vou deixar. — ele segurou na minha mão e me arrastou até a sala de Leila.
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𝙏𝙀𝙈𝙋𝙀𝙎𝙏𝘼𝘿𝙀 𝙑𝙀𝙍𝘿𝙀 • 𝙋𝘼𝙇𝙈𝙀𝙄𝙍𝘼𝙎.
Fanfiction𝐇𝐎𝐓'𝐒 𝐏𝐄𝐒𝐀𝐃𝐎𝐒, 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐈𝐍𝐔𝐄 𝐏𝐎𝐑 𝐒𝐔𝐀 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐀 𝐄 𝐑𝐈𝐒𝐂𝐎!!! "Ao invés de brigar, vamos nos divertir" Richard Ríos e Joaquín Piquerez terão maturidade pra sustentar um triângulo amoroso com a jovem fisioterapeuta Lara Maia? ...