54. Sem dó.

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Lara Maia

Depois de mais alguns minutos andando de carro com trânsito de São Paulo como sempre caótico dificultando as coisas, finalmente chegamos no motel.
Richard só pegou a chave e depois andamos pelo corredor até o quarto.

E enquanto isso acontecia eu estava tensa, a adrenalina tomou conta do meu corpo e trouxe junto com ela um frio na barriga, o barulho dos sapatos  dele no chão e sua respiração atrás de mim só piorava tudo.

– Nervosa? — perguntou enquanto destrancava a porta dando espaço pra passar por ela primeiro.

– Um pouco, nunca entrei em um motel.

– Nunca? Que bom saber disso. — andou até mim me olhando dos pés a cabeça, senti minha respiração falhar só pela maneira que ele me olhava. – Finalmente vou ser o primeiro a fazer alguma coisa com você. — empurrou meu corpo contra a cama e eu cai sentada.

Ele se abaixou perto dos meus pés e destravou meu salto, fez isso com os dois enquanto brincava com os dedos subindo e descendo entre a parte interna das minhas pernas.

Dessa vez ele subiu um pouco mais alcançando minha calcinha, mordi o lábio com força fechando um pouco os olhos, quando abri vi Richard me olhar com um sorriso satisfeito no rosto.

– Tá tão fácil assim? — ele me perguntou beijando o topo do meu pé esquerdo ainda não tirando os olhos dos meus. – Não vai me responder? — foi subindo com a boca até a parte interna da minha coxa. – Desobediente, como sempre. — me deu um tapa na perna e eu dei um grito pelo susto.

Ele levantou do chão e começou a tirar os sapatos, depois a calça, a blusa e por último a gravata, ficando só de cueca na minha frente.

Eu continuo sem falar nada, apenas observando a cena enquanto passo a língua pelos lábios fazendo ele rir.

– Sua vez. — ele fala pra mim enquanto anda novamente em minha direção.

Me levantei tirando meu vestido e ficando só de langerie, dou uma leva conferida no espelho bem ao lado da cama pra vê se está tudo bem, e sinceramente, está tudo ótimo.

– Está enxergando bem? — me perguntou enquanto abraça minha cintura e me pressiona contra seu corpo.

– Perfeitamente bem. — sinto um ar quente no meu pescoço indicando que ele deu uma risada.

– A partir de agora você não vai enxergar mais nada..  — sussurrou no meu ouvido e levantou a gravata até a frente dos meus olhos. – Só sentir. — amarrou a gravata sobre meus olhos e beijou meu pescoço.

Meu corpo inteiro esquenta enquanto as mãos de Richard me orientam até a cama, choco minhas costas contra o colchão e escuto um barulho de vidro sendo remexido.

– Você confia em mim? — perguntou, acenti com a cabeça.

Mas pelo visto não foi o suficiente, Richard deixou duas gotas de algo gelado cair na minha barriga, gemi involuntariamente.

– Eu preciso escutar sua voz Lara. — sua voz saiu firme, meio impaciente.

– E-eu confio.

– Ótimo.

Senti a presença do seu corpo em cima do meu e logo isso se confirmou quando ele passou com algo gelado pelo meu pescoço, sua respiração quente dando constraste com o frio que sinto quando ele encosta em mim, afirma meus pensamentos de que ele está com um gelo na boca.

Desliza com o gelo pelo meu corpo fazendo um caminho devagar do meio dos meus seios até minha calcinha, gemi quando ele pressionou a boca contra o tecido fino.

𝙏𝙀𝙈𝙋𝙀𝙎𝙏𝘼𝘿𝙀 𝙑𝙀𝙍𝘿𝙀 • 𝙋𝘼𝙇𝙈𝙀𝙄𝙍𝘼𝙎.Onde histórias criam vida. Descubra agora