29. Trio abençoado.

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Lara Maia

– Apostar o que? — Piquerez perguntou com a testa franzida.

– Que fedorzão de marola. — Veiga falou fazendo vento no próprio rosto com a mão. – Vou começar a te chamar de noia e aposentar o apelido de magrelo.

Richard deu risada.

– Voltando ao assunto... — me olhou dos pés a cabeça. – Fala pra eles Lara, sua idéia.

Filho da puta.

Os olhos dos três estão atentos em mim. Engoli seco sentindo meu corpo inteiro esquentar, coçei a nuca.

– O gato comeu sua língua? — Veiga me perguntou se jogando ao meu lado no sofá.

Pela primeira vez eu percebi que nem ele que se diz entendedor de sexo entendeu oque Richard quer propor.

– Ficou tímida Lara? — Richard pergunta, também se jogando no sofá do meu outro lado.

– Vocês não calam a boca pra ela falar. — Piquerez tentou me defender, mas só piorou minha situação ficando bem na minha frente e cortando o único ar que atingia meu rosto.

Agora estou aqui, sentada no sofá, entre Veiga e Richard e com Piquerez em pé na minha frente. Sinto calafrios pelo meu corpo, e tudo piora quando Richard coloca a mão na minha coxa e aperta.

– E-eu já falei que não tenho nada pra falar. — gaguejei. Merda.

– Está com vergonha? Eles vão entender pô. — Ríos disse rindo. – Já que ela não quer falar.. — arregalei os olhos e coloquei a mão na testa, limpando meu suor imaginário.

Veiga e Piquerez prestavam atenção em cada movimento meu. Porra, que ódio, será que dá pra parar de me olhar.

– Bom, estávamos aqui, vamos dizer... — ele continuou. – "Conversando" — fez entre aspas com os dedos, Veiga deu risada. – Quando eu chamei ela de egoísta, brincando...

– Brincando, sonso. — cruzei os braços e encostei minhas costas no sofá.

– Chamou ela de egoísta por que? Interrompemos uma DR? — Piquerez questionou.

– Porque ela disse que aguenta nos três. — bufei.

– Não falei nada disso.

– Que isso Lara, cadê aquela mulher decidida de segundos atrás? — debochou da minha cara.

– Aguenta nós três? Eu não dúvido. — Veiga falou rindo.

– Eu dúvido. — Piquerez colocou as duas mãos na minha coxa se encurvando perto do meu rosto. – Vou querer que você prove isso.

– Eu também dúvido. — Richard foi andando com os dedos que estavam na minha coxa até o meio dos meus seios.

– A gente vai te entender se você negar. — Veiga continuou essa tortura psicológica. – Você é tão magrinha, tão frágil. — foi irônico.

– Odeio ser desafiada.

– Não entenda isso como desafio. — Richard falou quase em sussurro. – Entenda como uma oportunidade. — mordeu o lábio inferior, soltando lentamente.

Saí do meio deles e suspirei fundo.

– Tudo bem. — respondi. – Eu sei que dou conta.

Na verdade eu não sei de nada, não consigo nem raciocinar direito com os três me olhando desse jeito, como se quisessem rasgar minha roupa e transar comigo por todos os cômodos dessa casa.

𝙏𝙀𝙈𝙋𝙀𝙎𝙏𝘼𝘿𝙀 𝙑𝙀𝙍𝘿𝙀 • 𝙋𝘼𝙇𝙈𝙀𝙄𝙍𝘼𝙎.Onde histórias criam vida. Descubra agora