𝙏𝙀𝙈𝙋𝙀𝙎𝙏𝘼𝘿𝙀 𝙑𝙀𝙍𝘿𝙀 • 𝙋𝘼𝙇𝙈𝙀𝙄𝙍𝘼𝙎.

69. Birthday Sex.

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Lara Maia

Eles estão me provocando e cochichando pelos cantos desde a hora que eu falei que queria um Birthday Sex. A verdade é que eu já me arrependi de ter falado isso, às vezes eu esqueço que namoro com dois homens ao mesmo e isso quer dizer que tudo tem que ser feito ao mesmo tempo pra ninguém sair insatisfeito.

Esses últimos dias fui na ginecologista e enchi ela de perguntas sobre o acontecimento da ultima vez, e ela me respondia na maior naturalidade do mundo. No fundo ela estava tão em choque quanto Maddy, que surtou quando eu contei.

Mas a questão é uma só; ou eu paro ou minha buceta para.

– Preta. — viro o pescoço pra olhar em direção ao Richard que me chama. – Já acabou aí?

– Acabei. — sacudi às mãos molhadas em cima da pia e depois enxuguei em um pano de prato.

– Vai tomar um banho que eu e o Piquerez temos uma surpresa pra você. — Richard dá um sorrisinho maldoso.

– Tenho até medo quando vem assim. — passo por ele andando em direção ao banheiro. – Vão pegar leve comigo né!? Ainda não estou 100% recuperada da última vez.

– Pensasse nisso antes de pedir um sexo de aniversário. — tomei um susto quando a voz de Piquerez saiu rouca atrás de mim.

Ele acabou de sair do banheiro. O cabelo está molhado, a barba úmida, o corpo ainda escorrendo pequenas gotículas de água destacando seu abdômen completamente definido. Porra, quase babei no chão.

– Fecha a boca amor, vai escorrer. — ele fala batendo de leve no meu queixo fazendo com que a boca realmente se feche.

Me desviei dele empurrando seu corpo pra fora do banheiro.

– A gente vai te esperar no quarto. — Richard fala piscando um dos olhos.

Enguli seco e fechei a porta do banheiro pra tomar um banho.

{....}

De banho tomado me enrolo na toalha branca e me encaro no espelho. Passo a mão pelo meu rosto suspirando fundo até criar coragem de abrir a porta e entrar naquele quarto.

– É isso.

Tive uma idéia pra tentar mudar um pouco o mesmo sexo que a gente faz. Saio do banheiro e vou andando até o quarto, onde encontro os dois sem camisa e com aquela maldita bermuda branca do Palmeiras, aparentemente os dois estão sem cueca, só pra variar.

– Tive uma idéia. — os dois tiram a atenção do celular pra me olhar.

– Claro, você que manda. — Piquerez fala cruzando os braços.

– Eu quero fazer algo diferente... — vou andando até eles devagar. – Que tal, sei lá... — sento na cama ficando de frente pros dois. – E se vocês dois.. sei lá, se tocassem.

– O que? — os dois perguntam saindo em um pulo só da cama.

Dou risada e me ajeito melhor na cama ficando no meio dela. Giro meu corpo pra olhar pros dois em pé na minha frente, ainda indignados com minha proposta.

– A qual foi gente? É só uma punhetinha. Ninguém vai comer ninguém. — reviro os olhos.

Eles ficam em silêncio sem nem se olhar, os quatro olhos estão fixos em mim.

– Bom, então eu vou ter que me divertir sozinha. — tiro minha toalha jogando nos dois e Piquerez segura.

Me escoro na cabeceira da cama e coloco um travesseiro no colo.