65. ♿.

21.2K 750 475
                                    

🔞

Lara Maia

O silêncio dentro do carro durante a volta pro meu apartamento me deixa ainda mais nervosa.

Eles me ignoraram e não responderam nenhuma das perguntas que eu fiz, minha vontade era de abrir a porta desse carro e pular pra fora.

Não demoramos a chegar no meu apartamento e dessa vez o porteiro liberou até o estacionamento pro Richard colocar o carro.

Decido subir pelas escadas, dessa vez não quero arriscar passar pelo mesmo aperto da última vez que subimos de elevador.

Me embolo com as chaves do apartamento quase deixando elas escaparem das minhas mãos suadas. Prendo minha respiração quando um dos dois raspa a garganta demonstrando impaciência pela minha demora.

Quando finalmente abro a porta, consigo ouvir os dois conchichando e rindo, isso me tira o resto da paciência.

– Posso saber o que é tão engraçado? — pergunto cruzando os braços e jogo as chaves no sofá.

– Seu nervosismo. — Richard responde passando o dedo na ponta do nariz.

– Eu não tô nervosa. — jogo o cabelo pra trás dos ombros.

Observo os dois andando até mim e eu me afasto.

– Não tá!? — o uruguaio pergunta. – Seu corpo te entrega Lara. — dou um último passo pra trás sentindo minhas costas se chocarem com a sacada do meu prédio.

Estou encurralada. E eles me cercam, um do lado do outro. Piquerez me encara os olhos dele me transmite fúria, enquanto Richard parece focado demais nos sinais que meu corpo dá, a verdade é que os dois estão adorando essa tortura.

– E o que ele tá falando? — pergunto com os olhos semi cerrados.

– Que você está precisando... — umidece os lábios. – Relaxar. — um sorrisinho sacana saí pelos lábios de Piquerez.

Inclinei meu corpo um pouco pra frente na intenção de alcançar a boca dele, mas Richard não deixou, segurou meu pescoço me empurrando de volta.

– É melhor não desgastar sua boquinha agora. — a voz de Richard sai rouca e o jeito que ele segura meu pescoço me deixa sem ar.

Às mãos de Piquerez deslizam pela parte interna da minha coxa apalpando de leve perto da minha virilha. A mão de Richard ainda no meu pescoço desliza até minha nuca, ele entrelaça seus dedos no meu cabelo e puxa minha cabeça pra trás, arfo quando sinto seus beijos molhados passando pelo meu pescoço.

– A-a gente... — minha voz sai fraca e um gemido escapa quando os dedos de Piquerez circulam meu clitóris por cima da calcinha. – A sacada...

– O que? — Richard pergunta rindo pelo nariz.

– A gente tá na sacada...

– E o que tem? — Piquerez pergunta.

– O condomínio inteiro pode ver a gente. — Ríos responde por mim. – Vamos pro quarto.

Piquerez não me responde, só me carrega no colo me jogando em suas costas. Richard vem atrás já tirando a camisa, a luz da janela bate no peitoral tatuado dele e eu dou uma risadinha quando vejo um certo brilho de suor escorrendo até sua barriga trincada.

Richard passa na frente pra abrir a porta do quarto e Piquerez me coloca na cama com certa brutalidade, meu corpo se choca contra o colchão algumas vezes e só para quando Richard me puxa pelo cabelo.

𝙏𝙀𝙈𝙋𝙀𝙎𝙏𝘼𝘿𝙀 𝙑𝙀𝙍𝘿𝙀 • 𝙋𝘼𝙇𝙈𝙀𝙄𝙍𝘼𝙎.Onde histórias criam vida. Descubra agora