07. Perto demais.

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Dia seguinte...

Richard Ríos

Cheguei no CT até mais leve, meio óbvio depois da noite que eu tive com Lara, que foi até melhor do que eu imaginei. Ela sabia oque estava fazendo.

– Viajando aí magrelo? — Veiga me deu um tapa na cabeça.

– Não. Só estou de boa. — ele deu risada.

– Você transou né? Conheço alguém que transou de longe. — Gabriel menino que prestava atenção em nossa conversa disse.

Não respondi, apenas dei de ombros.

– Pera... Se você transou, então... — Veiga arregalou os olhos. – Meu Deus, a Lara. — colocou as mãos na cabeça.

– O que tem ela? — Piquerez perguntou passando pelo portão do campinho.

– Acho melhor você não saber. — Veiga respondeu rindo.

– Mas eu quero saber... — dei risada e ele semi cerrou os olhos pra mim.

– O Ríos e a Lara transaram. — Gabriel Menino respondeu enquanto bebia água na garrafinha.

– Ah, é isso? Era melhor eu não saber mesmo. — Piquerez falou se sentando pra colocar a chuteira.

– Eu disse. — Veiga deu risada.

– Eu nem disse que transei com ninguém, só estou feliz. — me levantei batendo o pé no chão pra firmar a chuteira. – Vocês são precoses.

– Meu filho, eu sou o cara que mais transa nesse elenco. — eu e Raphael nos entreolhamos enquanto seguramos a risada. – Eu reconheço quando alguém tá fazendo o mesmo. — Menino completou batendo no meu ombro.

– Tá bom Christian Grey da shoppe. — dei risada do comentário de Piquerez.

Ficaram ali tentando arrancar da minha boca alguma coisa sobre minha noite com Lara, mas eu fugia de todas as perguntas, dando risada.

Não sou desses caras que saí por aí falando oque fez com a mina no sexo, sou reguardado com isso e acho uma  falta de respeito. Ainda mais se tratando da Lara, que eles conhecem.

Lara Maia

– Amiga, é E N O R M E. — contava pra Maddy cada detalhe da minha noite com Richard.

– Eu te avisei né. — ela deu risada.

Hoje São Paulo judiou com esse sol, tá um calor do caralho. Eu e Maddy curtiamos uma piscininha na minha casa, enquanto tomamos uma coca.

– Maddy, eu juro. E ainda é grosso. — fiz mais ou menos a grossura com o dedo. – Não sei como eu aguentei.

– Por isso que tá toda fudida aí, com a bolsa fria na buceta. — ela disse rindo e apontando pra bolsa de gelo que estava no meio das minhas pernas.

Acordei com muita cólica, me causando um estranhamento, pois minha menstruação não está nem perto de chegar. Mas logo lembrei da noite com Richard, e de que provavelmente minha cólica era por isso.

Me lembrei também de uma dica que a ex namorada do meu irmão me deu.

"Quando tiver uma noite frenética (como há que eu tive ontem), e acordar com dor na xerolaine ou com cólica, use uma bolsa de gelo no meio das pernas ou aonde você costuma colocar quando está com cólica. A dor é passageira, a boa foda não, fica na memória."

Foram exatamente essas palavras que ela usou.

– Isso aqui é só um detalhe. — respondi levantando a bolsa com gelo. – Vou querer ele até me acostumar com o tamanho.

𝙏𝙀𝙈𝙋𝙀𝙎𝙏𝘼𝘿𝙀 𝙑𝙀𝙍𝘿𝙀 • 𝙋𝘼𝙇𝙈𝙀𝙄𝙍𝘼𝙎.Onde histórias criam vida. Descubra agora