Agora é pra valer

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Quando Tay voltou pra casa, estava sorrindo.
Seria loucura ele está assim por dois desconhecido.
Que ele nem tinha transado. Pensando nisso, ele lembrou que nem sentiu falta esse dias
Ele estava com muita perspectiva nesses dois.

Quando chegou,Pete estava lhe olhando com cara de poucos amigos.
—So me diga que não foi infernizar a vida do casal.
—Se você não quiser, eu não digo. Mas eu fui.
—Tay, se o seu lance for só sexo. Não atrapalhe a vida de um casal apaixonado.
—Fala como se eu fosse a amante. Eu não sou amante Pete. Eu sou a soma. E eles não são tão santos não, caso contrário ,não tinha me deixado chegar tão perto.
—Talvez eles não sabiam a cobrinha que é você.
—Voce está com algum poblema Pete. De coração, em nome de Jesus. Para!

Pete riu.
—Estou doente.
—Doente do cu quente só se for.
— Doença da Galinha cega. Já ouviu falar?
— O que é essa doença?
—Surgiu porque  estou a muito tempo sem vê um pinto.

Tay riu que a barriga doeu.
—Se for por isso, pode vê o meu.
—O seu não vale.
—Hum, tenha calma daqui uns dias o seu prometido chega aí você vai vê um pintao.
—Duvido de mais nada. Mas Tay tome cuidado. Responsabilidade afetiva está na moda e faz bem para todos os lados.
—Hum...Sei.
*******

Nos dias seguinte Tay realmente trabalhou. A boate está movimentada e as vezes acontecia incidente.
Filmagens sem autorização. Bêbados e o que mais acontecia...pessoas apaixonadas por ele e por Pete.
Pete era a cara do Lugar. Ele recebia os convidados. Ele interagia e ele também dançava.
Era trabalho mas ele fazia por diversão.
E sua espontaneidade gerava quase sempre mal entendido.
Em uma noite,Tay estava tentando acalmar o corpo e a mente. Estava na boate mas por mas que quisesse transar nada lhe agradou. Pois quem ele queria não estava ali.

O telefone tocou em uma chamada de vídeo.
—Tem?
Tay atendeu um pouco sem acreditar.
—Ocupado?
—Na boate. E você ? Cadê o Time?
—Time está em uma reunião de negócios e eu prefiro não acompanhar. Resolvi ligar pra você.
—Quer vim até aqui?
Tem balançou a cabeça que não.
—Time não gosta quando saio a noite sozinho.
—Entao, posso ficar com você até ele chegar.
—Hum, mas e seu trabalho?
—Meu Gerente e amigo dá de conta. 15 minutos estou aí.

Em quinze minutos ele estava lá. Também não respeitou nenhum sinal.
Tem atendeu a porta vestido um moleton.
—Nao vou perguntar a quantos por hora veio.
—E bom mesmo...
—Quer beber alguma coisa?
—O que eu quero bebe não está disponível no momento.
—Talvez se você pedir com jeito eu possa disponibilizar pra você.
— Hum, esperto você. Usou o sistema contra o sistema.
—Vem, estou terminando umas coisas da faculdade.

Tay ficou ao lado e até recortou alguns papéis.
Quando Time chegou os dois estavam focado em uma colagem.
—Atrapalho?
—Nunca.
—Boa noite Tay.
—Boa noite, Time.
Time colocou as sacolas que estava em suas mãos na mesa.
—Trouxe jantar. Que tal vocês retirar do plástico enquanto eu tomo banho.

Nem precisou pedir duas vezes.
Quando retornou, a mesa já estava organizada.

Enquanto todos comiam, Tay observou que tudo de Tem era diferente. Time estava ou conferindo as coisas antes de Tem provar. Ou cortando.
No final depois de conversarem, Tem novamente foi o primeiro a agarrar no sono.
—Eu preciso saber de algo,Time? Se eu quero ter pelo a chance de tentar conquistar vocês. Eu sinto que preciso saber de algo.
—Sobre?
—Sobre o fato de você parecer um psicopata com Tem. Mas eu creio que tenha uma explicação.
Time ficou calado. Apontou para o sofá e um espaço ao seu lado.
—Eu sei o que pareço. Mas, não consigo não ser assim. O Tem é diabético tipo 2. E isso gera muitas restrições. E isso me deixa paranóico. Já tivemos tanto poblema que acabei ficando assim. E em relação ele andar sozinho é simplesmente porque quando as crises de ansiedade vem, ele fica tão vulnerável. Talvez eu seja mesmo um psicopata controlador.

Tay analisou o que escutou. Pegou nas mãos de Time.

3 VEZES NÓS - TIME,TEM E TAYOnde histórias criam vida. Descubra agora