16| FINAL DE SEMANA

4.3K 567 79
                                    

ALLANNY SOARES POV'S

Meu rosto estava completamente molhado de suor e minhas roupas não estavam tão diferentes. Minhas mãos doíam pelo esforço que eu fazia para limpar as substâncias químicas do laboratório.

Finalmente me levantei, olhando ao redor de havia alguma sujeira ainda, mas não encontrei nada. Realmente, eu havia me certificado de limpar todos os cantos com todo cuidado e calma.

Hoje é o último dia do meu "castigo" que Vallen havia me colocado como punição por ter ameaçado o Jaden. Então, limpei tudo direitinho para não precisar limpar de novo pela segunda vez.

Peguei os materiais de limpeza e meu celular que tocava Léo Santana e me retirei da sala, me certificando de trancar. Levei a chave até o zelador e deixei em sua mão antes de ir para meu dormitório.

Agradeci a Deus por minha menstruação já ter ido embora e por finalmente meu castigo já ter terminado.

Abri a porta do dormitório encontrando totalmente vazio, já que os meninos estavam todos ocupados como suas atividades.

Liguei o ar-condicionado enquanto eu tomava banho e corri para o banheiro depois de pegar uma roupa e a toalha.

Eu aprendi a levar a toalha para o banheiro depois do evento que foi ficar apenas de toalha na frente deles.

Tomei um banho de água que não estava muito gelada, mas estava em um clima maravilhoso suficiente para relaxar meu corpo e sentir uma necessidade enorme de me jogar na cama.

Terminei o banho e sai do banheiro já vestida. Entrei no quarto que estava no clima que eu havia deixado no ar. Me joguei na cama me sentindo afundar no colchão, liguei a TV e comecei a assistir um filme de comédia Brasileiro.

Em poucos minutos eu já estava dormindo, tão cansada que sequer percebi quando meus olhos começaram a pesar e o sono me alcançar rapidamente.

[...]

Acordei alguns minutos depois quando ouvi a porta ser aberta e logo depois uma movimentação no quarto. Abri os olhos e vi os garotos andando pelo quarto e o Mattheo ir para o banheiro com a toalha no ombro.

- Mas e então, está tudo certo para vocês irem lá para casa esse final de semana? - Ouvi Harry falar.

- Já confirmei sim e seu pai, Hazz? Já confirmou com ele sobre esses dias? - Thomas perguntou e depois, com os olhos entre-abertos eu vi uma camisa voar para o lado da cama.

- Já sim, ele já está organizando tudo para quando a gente chegar. - Harry comentou e depois ouvi o colchão da cama se afundar.

- Que filme é esse? - James perguntou e depois todos pareceram olhar para a TV e prestar atenção no filme.

- Algum brasileiro. - Abri meus olhos e me sentei na cama, recebendo a atenção dos garotos.

- Cansada, cacheada? - Harry perguntou em um tom risonho, cocei meus olhos me acostumando com a claridade e olhei para TV, vendo que o filme já estava nos minutos finais.

- Morta! - Comentei me sentando melhor na cama. - Parece que as pessoas do curso de química queriam me ver sofrer hoje, só porque é meu último dia.

- Bom, o que acha de ir lá para casa esse final de semana? - Meus olhos foram até os de Harry imediatamente. Procurando saber se era realmente verdade.

- Sério? - O cacheado balançou a cabeça de forma positiva. - Bom, não tenho mais nada para fazer mesmo.

[...]

Quando Harry disse "casa" eu imaginei ser algo mais simples, como uma casa normal de americano. Mas é muito pelo contrário, a casa é tão grande que fiquei com receio de me perder nela enquanto eu estiver aqui esses dias.

A casa, ou melhor, mansão de Harry é quase toda preta com alguns detalhes em branco, e com algumas plantas e flores do lado de fora para decorar o local.

- E ainda disse que a casa era humilde. - Comentei em português quando o carro parou em frente a casa. Descemos do carro e ajudei a tirar as malas do carro.

Olhei para a porta quando Harry olhou para lá e gritou o "pai"! Mas puta merda! O pai do Harry é um Deus grego. Um homem negro de cabelos curtos e cacheados, ele abriu um sorriso quando Harry caminhou até ele e o abraçou. Seu corpo grande e sarado, o homem havia quase 1,85 de altura.

Os dois se abraçaram como se não se vissem a bastante tempo e depois o homem caminhou em nossa direção. O homem realmente parece um Deus.

- Boa tarde, meninos! - O homem comprimento todos, um por um, com um abraço e aperto de mãos. - E você é?

- Allanny. Muito prazer senhor Thompson. - Ele levantou a mão para mim e depois eu apertei a mesma, o homem ainda estava com aquele sorriso brilhante no rosto. - Agora eu entendi de onde veio toda a beleza do Harry, olha só para esse homem, meu Deus.

- Muito obrigada, senhorita Allanny. - Meus olhos se arregalaram no mesmo instante, o pai do Harry acabou de falar em português comigo?

- O-o que? - Gaguejei sentindo quando meus olhos se arregalaram ainda mais. Minhas bochechas começaram a queimar e provavelmente estavam vermelhas.

- Eu morei no Brasil durante cinco anos por causa do trabalho. Eu sei falar português fluentemente. - Levei minhas mãos até meu rosto, sentindo não apenas minhas bochechas ficarem vermelha. Meu Deus, eu queria me enterrar em um buraco.

- Tudo bem, não conto nada para ninguém. - Ouvi quando ele riu pelo nariz e depois caminhou até o carro para pegar nossas malas e levar para dentro.

- O que foi? - Thomas perguntou passando por mim, acredito que ele percebeu graças a minha vermelhidão.

- Acabei de passar a maior vergonha da vida! - Afirmei enquanto entrava na casa juntamente com ele e James ao seu lado.

- O que você fez? - James perguntou se virando para mim com a minha mochila jogada em seus ombros.

- Nada.

QUATRO GAROTOS E EU [ HARÉM REVERSO ]Onde histórias criam vida. Descubra agora