roommates » alex & henry

0.5

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O sono profundo em que eu estava foi drasticamente afastado de mim quando um corpo pesado foi colocado sobre mim, fazendo-me gemer.

— Bom dia, raio de sol. — a voz familiar de Simon sussurrou em meu ouvido e eu gemi ainda mais alto.

— Bem, isso foi apelativo. — ele riu antes de sair de cima de mim e ficar do meu lado.

Enterrei meu rosto no travesseiro e aproximei o cobertor do meu corpo.

— Vamos, você tem que se levantar, todo mundo está tomando café da manhã e se você não for agora não terá tempo de comer antes do treino. — Simon disse e eu movi uma mão para encontrar cegamente seu rosto e dar um tapa nele.

— Ai, só estou cuidando de você, por que você me dá um soco? — Simon choramingou como uma criança pequena.

— Eu esqueci de tomar meus comprimidos ontem, então tive que tomar os fortes antes de dormir e minha cabeça dói pra caralho. — gemi e movi meu rosto um pouco para olhar para Simon, que revirou os olhos e balançou a cabeça.

— Você é um garotinho tão incompetente. — ele suspirou antes de se levantar da minha cama e começar a vasculhar minha bolsa.

Ele logo pegou uma pequena caixa com analgésicos comuns e tirou um comprimido, me deu e jogou minha garrafa de água que não tive tempo de pegar, fazendo-a cair nas minhas costas.

— Desnecessário. — murmurei e olhei para Simon antes de colocar o comprimido na boca e tomar um gole de água, engolindo-o.

— Vamos, meu pequeno tomador de comprimidos, há café da manhã esperando. — Simon disse e me arrastou para a cama. Suspirei e vesti meu short de futebol e camiseta de uma só vez, cansado demais para me preocupar com qualquer outra coisa.

— Porque você está tão cansado? — Simon perguntou com uma risada enquanto caminhávamos em direção ao café da manhã e eu bocejei três vezes em um minuto.

— Não consegui dormir, estava no limite. — murmurei e esfreguei os olhos com as costas da mão.

— No limite?

— Sim, bem, morar com o Fox e ser assim realmente deixa você no limite, não acha?. — eu perguntei. Simon suspirou e acenou com a cabeça em derrota.

— Bem, pelo menos você manteve a paz entre vocês dois desde a primeira briga. — Simon disse e me deu um tapinha no ombro.

Fiquei tenso e mordi o interior da bochecha com força, porque não, não era esse o caso.

— Não. — eu disse secamente e Simon virou a cabeça para mim franzindo a testa.

— O quê?

— Eu quase o estrangulei há duas noites. Eu dei um aperto mortal em seu pescoço e garganta. — eu disse, olhando para meus pés enquanto caminhava. Fui drasticamente parado quando Simon agarrou minha camisa e me puxou de volta para ele com força.

— O quê? — Simon quase cuspiu, olhando para mim com olhos duros, mas preocupados.

Dei de ombros e suspirei, não parecendo realmente me importar. — Eu não sei, ele mexeu na minha bolsa e encontrou meus comprimidos e começou a me empurrar para o meu limite e eu simplesmente explodi, simplesmente não consegui segurar.

— Então grite ou até dê um soco nele, mas não o mate! — Simon explodiu em um grito sussurrado.

— Eu não tentei matá-lo, só tentei assustá-lo. — Dei de ombros e Simon suspirou alto, esfregando a mão no rosto.