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Meus olhos se arregalaram enquanto eu olhava para o loiro. Mordi meu lábio inferior e respirava pesadamente enquanto sentia as pontas dos seus dedos desenharem padrões entre as diferentes características do meu rosto.

Fechei os olhos lentamente e cantarolei baixinho com a sensação confortável, e apertei ainda mais a cintura de Henry, trazendo-o para mais perto de mim.

— Você está cansado? Você não dormiu muito. — Henry falou e parou de desenhar linhas no meu rosto para levar as mãos até meu cabelo, enroscando os dedos nele.

— Não, estou bem. — falei e aproximei meu rosto para beijar sua bochecha e queixo. — Eu dormi bem.

Depois do longo dia de ontem, eu estava mais do que exausto. Fiquei acordado mais tempo do que o esperado enquanto contava a Henry tudo o que havia acontecido, e foi um grande alívio contar a ele.

Na verdade, eu nem sabia a maior parte das coisas que aprendi ontem, mas fiquei contente com tudo que descobri.

E fiquei ainda mais aliviada ao saber que Henry também sentia algo por mim.

— Bom. — Henry sussurrou e me deu um pequeno sorriso antes de suspirar satisfeito e fechar os olhos. A visão fez todo o meu corpo esquentar.

Tudo isso era novo para mim. Era novo sentir. Talvez eu já tivesse sentido isso antes, mas nunca acreditei nisso até agora, e me senti muito bem.

— Como foi o treino ontem? Perdi alguma coisa boa? — eu perguntei e lambi meus lábios enquanto o observava enterrar metade do rosto no travesseiro.

— Não sei, nunca via o que os goleiros faziam. — murmurou, as palavras abafadas pelo travesseiro. — Nós, por outro lado, saímos correndo.

Seu tom de voz era seco, parecendo que ele não gostou do exercício duro que fez ontem, me fazendo rir baixinho.

Ficou quieto por algum tempo antes de Henry falar novamente: — O que você está sentindo agora?

— O que você quer dizer? — eu perguntei e levantei uma sobrancelha enquanto olhava para ele com curiosidade.

— Quero dizer, o que você sente agora? Tipo, você pode explicar? — ele perguntou baixinho, olhando para mim com olhos cuidadosos, me fazendo soltar uma risada.

— Por que você quer saber? — eu perguntei e passei minha mão para cima e para baixo em suas costas nuas, acariciando sua pele macia com a palma da mão.

— Eu não sei. — Henry murmurou e encolheu os ombros enquanto desviava o olhar. — Estou apenas curioso, já que você disse que nunca sentiu antes, mas agora é óbvio que você sente. Só estou me perguntando como você se sente, você sabe?

Mordi meu lábio inferior e sorri antes de balançar a cabeça com sua pergunta. — Eu me sinto... eu me sinto bem. Me sinto relaxado, contente. Feliz. — falei, fazendo-o olhar para mim novamente e sorrir pequeno.

— Fico feliz em ouvir isso. — Henry sussurrou, me fazendo rir antes de me inclinar para pressionar meus lábios contra os dele.

Henry suspirou com o beijo e puxou levemente meu cabelo antes de mover seus lábios nos meus. Era tudo tão gentil agora, e era muito novo para mim, mas eu não odiava. Eu não odiei nada.

Respirei pesadamente pelo nariz enquanto separei meus lábios e deixei sua língua explorar minha boca como de costume. Deixei que ele assumisse a liderança enquanto relaxava contra os travesseiros e movia minha língua do jeito que ele queria.

Minhas mãos agarraram sua cintura com força enquanto eu gentilmente o movia para cima de mim, tomando cuidado para não quebrar o beijo nem por um segundo. Henry cantarolou contra meus lábios, o som vibrando em minha boca.

roommates » alex & henryOnde histórias criam vida. Descubra agora