Oymyakon -Rússia.
19:30 pm.
— Clark, seja o que for, podemos tentar resolver. — consigo ouvir ela soltar uma risada abafada, tentando se controlar.
— O que foi feito não pode ser mudado. — ela pressiona ainda mais a lâmina em meu pescoço. Seu propósito era de fato perfurar, pois acaba abrindo um pequeno corte em minha mandíbula, e sinto algumas gotas de sangue escorrerem.
— Sabe, os ferimentos de faca são dolorosos, sangrentos e potencialmente fatais. É preciso realizar tratamento imediato para conter o sangramento e estabilizar a vítima. — ela se divertia enquanto falava. Continua: — Irei te dar uma vantagem: sem lâminas, talvez você tenha sorte e sobreviva. — passa a lâmina novamente no lugar que abriu o corte, removendo-a do meu pescoço e logo guardando-a com a mesma velocidade que o fez. Segura a gola da minha camiseta e me empurra para o outro lado, dando um espaço de 3 metros entre nós dois. Posicionando seu corpo em modo de combate, uma de suas mãos estava acima do seu quadril, com a palma da mão aberta, e a outra acima do ombro. Nelas, havia marcas de triângulos, todos brilhando na mesma intensidade dos seus olhos verdes, enquanto seu cabelo se mantinha preto, bem escuro.
— Então você é mesmo uma bruxa? — fico espantado com seus poderes e as luzes verdes que percorriam toda a sua veste. O que se destacava eram os símbolos e seus olhos. Antes de terminar a frase, ela já estava ao meu lado. Não conseguia acompanhar seu ritmo; quando percebi, ela já havia socado meu estômago. Em seguida, chutou-o, fazendo-me perder a base de equilíbrio e caindo de costas no chão imediatamente. Ela para com um dos joelhos apoiados no chão e o outro firmando seu braço, como se fosse pedir em casamento, mas na verdade uma de suas mãos já estava sob meu pescoço.
— Pergunta errada. Não deveria se preocupar em quem eu sou e sim por que está aqui, gênio. — enquanto falava, pressionava meu pescoço, suprimindo meu ar. Tentei soltar, mas sua força era sobre-humana. Firmo minhas mãos em seu braço na tentativa de conseguir soltá-la. A cada esforço que fazia, sentia meu ar ainda mais limitado.
— Clark, por favor. — quando chego perto de perder a consciência, Clark solta meu pescoço. Foi como dar um último suspiro antes de morrer; o ar voltou a circular, mas eu engasgava com ele. Começo a tossir sem parar e coloco minhas mãos em meu pescoço, tentando recuperar o fôlego, fazendo respirações contadas. Ela havia se levantado, ficando de costas para mim.
— Vemos que você tem um coração mole, bruxa. — continuo a tossir, levanto-me zonzo, mas com os olhos fixados nela.
— Se quisesse você morto, não estaria aqui com esse seu humor patético. — ela vira apenas o rosto em minha direção, e só aquele olhar fez meu corpo estremecer de medo. Espantado, acabo dando um passo para trás, e ela se deprecia ao ver aquilo.
— Se não queria matar, isso foi sinônimo de quê? — pergunto, um pouco irritado por ter apanhado logo dela.
— Só estava me divertindo. — Clark sai andando enquanto fala. Vou atrás dela e a seguro no ombro para interrompê-la.
— Simples assim? Vai embora sem dar nenhuma explicação? — a questiono, e a mesma pareceu ignorar, apenas tirou minhas mãos e prosseguiu. Fico parado a olhando sem reação. Ao chegar perto da porta, ela se vira de frente para mim.
— Não aqui. — se agacha, colocando suas duas mãos no chão. Ao fazer isso, se abre no chão um triângulo, que vai tomando forma como se fosse uma água seguindo seu percurso. Quando ele está completo, percebo que também estou dentro desse triângulo. Uma luz verde sobe dele e vai até o teto do saguão. Passo as mãos para sentir aquele fascinante poder; sua textura era como um vidro bem reforçado, lembrando um escudo.
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Jᥲᥒᥱᥣᥲ᥉ d᥆ Tᥱ꧑ρ᥆
Tiểu Thuyết Chung.... A ambiguidade do início de um ciclo pode gerar incertezas sobre quando se inicia efetivamente, especialmente quando se considera a teoria do caos. Essa teoria se revela na vida de Jake Petrov, um personagem que vive uma luta constante entre a i...