14-𝙳𝚎𝚜𝚎𝚓𝚘

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⚠️Não esqueçam de colocar a música.
Boa leitura 🫰🏻

𝐍𝐚𝐫𝐫𝐚𝐝𝐨𝐫:𝐂𝐥𝐚𝐫𝐤

Ainda parada do lado de fora do meu apartamento, recordo que não tenho mais um carro para me locomover, pois o meu havia sido danificado em um acidente recente.

—Você me deve um carro, Jake.—Pensei. Visualizo todo o corredor para ver se tinha alguém para poder usar meu poder e abrir uma janela, ao conferir percebo várias câmeras e o único lugar que não tinha era o meu apartamento. " Tinha que ser". Abro a porta lentamente e vejo que ele ainda está no mesmo lugar.

— Achei que tinha esquecido do incidente. — Ele sorriu, o que me irritou ainda mais.

— Não sei o que você está fazendo aqui, pode ir embora. — Revirei os olhos e fechei a porta ao entrar.

— Já que voltou, deveria se lavar; seu estado está deplorável. — Ele me examinou de cima a baixo. Embora suas palavras tenham alimentado meu ódio por ele, não podia negar que estava toda suja. Minhas roupas estavam pretas, e meu All Star branco estava bem visível, além dos ferimentos no meu rosto, vestígios de sangue.

— Cala a boca. Para começar, esse estado é culpa sua. — Passei ao seu lado, mas Éclon segurou meu braço, fazendo com que eu voltasse e batesse em seu peito. Ele era alto, muito alto, magro, mas também forte. Mais perto, notei como seu maxilar e rosto eram perfeitamente desenhados, com um nariz curioso que o tornava ainda mais charmoso.

— Olha como fala comigo. — Ele sussurrou perto do meu rosto. Sua voz não era ríspida ou raivosa, mas soava sedutora, o que me dava arrepios. Fiquei sem jeito, e minha coloração facial denunciava isso, sem contar que ele tinha a habilidade de ler mentes. Era evidente o quanto ele se divertia ao acessar meus pensamentos.

— Para de tocar em mim, cretino. — Esmurrei seu braço e saí andando, enfurecida.

— Estarei esperando. — Ele me observou até eu chegar ao meu quarto, e então bati a porta.

— O que ele pensa que é? — Tirei minhas roupas irritada, tropeçando em tudo.

— Precisa de ajuda? — Vi a sombra dos pés dele pela porta, sentindo um calafrio misturado com desespero.

— Éclon, nem ouse abrir essa porta. — Gritei. Já estava semi-nua, e como um surdo, ele abriu a porta sem se importar. Peguei a fronha da minha cama com a mesma rapidez com que manejo armas. Posicionei as mãos e invoquei várias armas pontiagudas, lançando-as sobre ele. Ele desviou de cada uma como se fossem nada e se jogou em cima de mim. Ambos caímos na cama, e ele ficou por cima do meu corpo. Deitados, olhei para o local onde lancei as armas e percebi o estrago que fiz em metade do meu apartamento.

— Você vai pagar por toda essa bagunça. — Falei nervosa, tentando me levantar, mas não consegui, pois ele se levantou e se sentou sobre mim, prendendo meu corpo entre suas pernas.

— Gostaria de tentar uma coisa. — Ele disse calmamente, como se estivesse pensando em algo.

— Poderia tentar longe de mim? — Tentei empurrá-lo, mas ele uniu meus braços acima da cabeça, pressionando-os contra a cama. Não sabia se estava apavorada ou se gostava da situação. "O que há de errado com você, Clark?" Fiquei anestesiada. Pelo descontrole dos meus sentimentos, meus olhos mudaram para verde. Virei o rosto, cerrando os olhos.

— Não esconda seus olhos de mim. — Ele soltou meus braços e virou meu rosto para ele, e ficamos alguns minutos nos encarando.

— Tudo que compete com seus olhos perde. — Ele acariciou meus olhos e depositou um beijo sobre eles. Eu os fechei instantaneamente, permitindo que ele me beijasse. Fiquei sem reação.

— Éclo... Éclon, o que você está fazendo? — Ele tentou descer a fronha que cobria meu corpo, e eu o interrompi na metade do caminho, em dúvida se queria ou não prosseguir.

— Entregue-se para mim, Clark. Na dúvida, faça; garanto que você irá amar cada etapa. — Ele continuava lendo meus pensamentos. Passou a língua sobre meu pescoço, seus lábios quentes beijando cada ponto da minha pele. Senti todas as extremidades do meu corpo ferverem; quanto mais ele aumentava as carícias, mais eu desejava. "Para, não para, para, Éclon", queria externar isso, mas não conseguia; uma confusão se formava dentro de mim.

— Quando se decidir, estarei esperando você pedir por isso. — Com um sorriso charmoso e sedutor, ele olhou em meus olhos, depositou mais um beijo sobre eles e me deixou ali, parada, sem reação. Continuei deitada, sem entender absolutamente nada, talvez um pouco irritada por ele ter parado, e ao mesmo tempo, feliz por ser o certo a se fazer. Escutei ele bater à porta com mais força e olhei rapidamente. Éclon não gostou do meu último pensamento, presumi.

— Droga, dá para parar com isso?

— Não consigo evitar; pare de pensar então. — Escutei ele ao fundo. Coloquei o travesseiro sobre o rosto e comecei a gritar, dando alguns tapas na minha face para acordar para a realidade. Quando percebi, estava passando as mãos sobre meu pescoço, no local onde ele beijou. Revivi toda a cena, o que me fez morder os lábios e rapidamente soltar outro tapa na minha face.

— Ele é o cara mau, Clark. — Repeti várias vezes como um mantra, indo para o banheiro e deixando a fronha na cama. Coloquei o chuveiro na temperatura mais fria possível para tentar abafar essa sensação dentro de mim, mas meu corpo não esfriava; continuava a ferver de desejo. Desliguei o chuveiro e saí do quarto semi-nua, andando sem pensar em nada, deixando rastros molhados pelo chão até chegar à cozinha, onde parei em sua frente. Meus olhos estavam ativados, e meus poderes estavam descontrolados.

— Não brinque comigo; já foi difícil parar uma vez, e se eu começar, não irei largá-la mais. — Ele mordeu o lábio inferior, suas mandíbulas apertadas, e seus olhos brilhavam ao analisar meu corpo.

— Não quero que pare. — Olhei em seus olhos. Éclon parecia estar me analisando, lendo meus pensamentos para ter certeza de que estava sendo sincera em cada palavra.

— Na dúvida, faça, Éclon. — Sorrindo de canto, corri em sua direção e me joguei em seu colo. Ele me agarrou, colocando-me em sua cintura, suas mãos envolvendo meu corpo. Nos beijamos eufóricos; quanto mais nos beijávamos, mais queríamos. Não era o suficiente. Batemos em algumas paredes até chegarmos perto da mesa. Ele passou uma das mãos sobre ela, derrubando qualquer objeto que estivesse em cima, e então, me deitou sobre a mesa. Apalpou meus seios, deslizando seus lábios sobre eles, enquanto segurava um dos meus seios e descia lentamente os lábios pelas minhas coxas. Senti sua língua se mover dentro de mim; fiquei ofegante, incapaz de controlar meu corpo, e cada sensação fazia meu corpo explodir de prazer.

— Peça por mais. — Ele parou e deitou seu corpo sobre o meu, seus olhos penetrando nos meus.

— Por favor... não pare. — Passei as mãos em seu cabelo e o puxei para baixo, buscando seu rosto para beijá-lo. Seus olhos estavam dilatados; pela primeira vez, consegui lê-lo e interpretá-lo. Sua respiração estava ofegante, e seu desejo era me ter por completo.

— Não cogitei essa possibilidade. — Ele sussurrou em meu ouvido. Sentou-se sobre mim e começou a retirar suas vestes, arrebentando a gravata. Ajudei-o a tirar a blusa e percebi que seu corpo estava marcado com várias cicatrizes em forma de círculos, algumas até recentes. Acompanhei um dos círculos com meu dedo indicador, parando ao completá-lo, com medo de machucá-lo.

— Tudo bem, eles não doem mais. — Ele retirou minhas mãos, colocando-as para cima. Com a mão esquerda, segurou minhas mãos estendidas e, à direita, retirou sua calça. Senti-o introduzir-se lentamente, me levando à loucura. Nossos corpos estavam em completa sintonia.

Jᥲᥒᥱᥣᥲ᥉ d᥆ Tᥱ꧑ρ᥆Onde histórias criam vida. Descubra agora